Ciro fora, chance de polarização aumenta
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está conseguindo o que desejava. Aumentou a chance de polarização na sucessão presidencial entre PT e PSDB. O caminho foi pavimentado hoje com a saída, agora oficial, de Ciro Gomes (PSB) da disputa pelo Palácio do Planalto. Aqui, a nota do PSB.Aqui, a resposta de Ciro.
Lula desejava que a eleição presidencial se tornasse uma gincana exclusiva entre PT e PSDB, numa comparação dos 8 anos de Fernando Henrique Cardoso no Planalto com os 8 anos petistas.
O caminho está montado. Marina Silva (PV) está num longínquo terceiro lugar. Mas falta acontecer agora a tal aproximação de Dilma Rousseff (PT) do até o momento primeiro colocado na corrida pelo Planalto, José Serra (PSDB).
Aliás, é necessário agora os institutos de pesquisa investigarem nos seus levantamentos o cenário mais próximo da realidade das urnas em outubro. Ou seja, testar os nomes de todos os concorrentes. Até agora, só o Datafolha saiu na frente e na sua última pesquisa (de 15-16.abr.2010) apurou os seguintes números no cenário sucessório mais completo:
José Serra (PSDB): 40%
Dilma Rousseff (PT): 29%
Marina Silva (PV): 11%
Mário de Oliveira (PT do B): 1%
Zé Maria (PSTU): 1%
Brancos, nulos, indecisos e nenhum: 17%
No próximo levantamento deve também ser incluído o nome de Plínio de Arruda Sampaio, o ex-deputado federal por São Paulo que é agora pré-candidato a presidente pelo PSOL.
Nesse mar de nomes (há outros pelo menos 5 candidatos nanicos que não pontuam nas pesquisas) é que a tal polarização terá de ocorrer –de acordo com o imaginado por Lula. A saída de Ciro Gomes do páreo, de fato, facilitou o cumprimento da profecia de Lula. Mas ainda é cedo para dizer se de fato a realidade será tal qual o PT deseja.
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