Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Collor quer ser governador e não atende ao PT


Collor contraria PT e anuncia interesse em disputar governo de Alagoas


Carlos Madeiro
Especial para o UOL Eleições
De Maceió
O ex-presidente e senador Fernando Collor de Melo (PTB-AL) afirmou a aliados políticos que deverá ser candidato ao governo de Alagoas nas eleições de 2010. A decisão racha o “chapão” (aliança de partidos em Alagoas que compõem à base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva), que deveria montar palanque único para a disputa contra a reeleição do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) e para a presidenciável Dilma Rousseff (PT) no Estado.
Collor foi um dos idealizadores do “chapão” em Alagoas e teria garantido, em reunião com integrantes do grupo, que não seria candidato a nada este ano. O grupo definiu, então, o nome do ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) para a disputa majoritária. O ex-presidente ainda não se pronunciou oficialmente sobre a candidatura.
Nessa quinta-feira (29), no entanto, o cenário começou a ser definido. Segundo o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), Collor telefonou para anunciar o que desde o início da semana já era alardeando por todo o Estado. “Ele me ligou e disse que tinha interesse em ser candidato. Eu o respeito, mas disse que mantenho minha palavra de apoiar Ronaldo Lessa ao governo”, disse o colega de Senado.
A tática de manter o silêncio sobre uma candidatura e trabalhar apenas nos bastidores não é uma novidade para Collor. Em 2006, ele se lançou à disputa ao Senado faltando apenas 28 dias para a eleição. Mesmo assim foi eleito, batendo o próprio Ronaldo Lessa na disputa.
Embora esteja em um partido que compõe a base do governo Lula, a pré-candidatura de Collor não agrada ao PT em Alagoas, que já decidiu se afastar do ex-presidente. “Não há possibilidade de apoiarmos Collor. Isso já foi decidido pela base em congresso. O candidato nosso é de Dilma é Ronaldo Lessa”, afirmou o presidente da legenda no Estado, Joaquim Brito.
Collor acredita que a situação - que parecia já definida com a escolha de Lessa - pode ter uma reviravolta. Na próxima semana, ele e líderes nacionais do PTB devem ter um encontro com o ministro do Trabalho e presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, para que ele tente convencer Lessa a não disputar o governo do Estado e abra espaço para uma candidatura única dos partidos que apóiam Dilma. O encontro foi confirmado por "colloridos" alagoanos. "O ideal seria essa candidatura única. Mas mesmo que não aconteça, ele deve manter a candidatura", disse um aliado próximo.
Mas segundo o próprio Lessa, que foi convencido a disputar o governo após reunião com o presidente Lula, não existe a possibilidade de abrir mão da disputa para apoiar Collor. “Minha candidatura é irreversível e tem o apoio do presidente Lula e de Dilma. Vamos ter três candidatos fortes, com características bem definidas. Vai ser mais emocionante assim”, declarou nesta sexta-feira (30).
Lessa disse que Collor telefonou para ele esta semana e, embora não tenha anunciado a candidatura, afirmou que queria conversar com pessoalmente e pediu para que o pedetista vá a Brasília na próxima semana. “Eu já tinha sido informado dessa disposição dele de ser candidato. Não me espanta. É um direito que ele tem”, disse.
Já o prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PP), que até março era tido como o candidato mais forte do “chapão” para a disputa, insinuou que Collor traiu o grupo ao se lançar candidato. “A melhor coisa que fiz foi desistir da candidatura. Essa rasteira que deram nele [Ronaldo Lessa] seria dada em mim. Sabia que ia levar um ‘toco’ e sai”, afirmou.
UOL Eleições tentou contato com a assessoria de comunicação de Collor, em Brasília, mas as ligações não foram atendidas. A reportagem também telefonou para o presidente do PTB de Maceió, deputado federal Augusto Farias, mas um assessor atendeu o celular e informou que o parlamentar tinha ido jantar com a família, sem previsão de retorno.


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