Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

terça-feira, 27 de abril de 2010

A retórica maçante de Dilma


O sono de um discurso

Durante a fala de Dilma sobre o PAC 2, os ministros e até o presidente dão sinais de que o tom da candidata é cansativo

Octávio Costa, Sérgio Pardellas Fotos: Roberto Castro/ag. istoé
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O palco estava armado. Todos os holofotes iluminavam a festa de lançamento do PAC 2, segunda versão do principal programa de infraestrutura do governo Lula. A plateia, composta por 30 ministros, 16 governadores, prefeitos e sindicalistas, acotovelava- se num dos centros de convenções mais sofisticados de Brasília para assistir ao último grande evento de Dilma Rousseff como ministra da Casa Civil. Na visão dos convidados, era uma ótima oportunidade para Dilma dar a partida em sua pré-campanha à Presidência com um discurso mais emocionante. Mas sua fala de 50 minutos não empolgou. Ela, mais uma vez, fez uma apresentação técnica e cheia de números. Alguns integrantes do primeiro escalão do governo caíram em sono profundo e até o presidente Lula acusou o enfado. Foi o caso do ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge. Sentado atrás do vice-presidente José Alencar, ele dormiu de revirar os olhos durante pelo menos oito minutos.
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FALTA ENTUSIASMO
Lula, Lupi, Jorge e Bernardo: marqueteiros apostam que tom de Dilma vai mudar quando a candidata pisar no palanque eleitorial
Outro que apagou foi o chanceler Celso Amorim. Começou a dormir antes mesmo do pronunciamento de Dilma. Ao lado dele, o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, cochilava. Os ministros da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, da Fazenda, Guido Mantega, do Planejamento, Paulo Bernardo, e do Trabalho, Carlos Lupi, também brigaram contra o sono. Enquanto Mantega, Bernardo e Lupi não paravam de esfregar os olhos, Geddel bocejava. Sentado ao lado de Dilma, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, deixou a cabeça pender sobre o peito por cinco vezes. “Graças a Deus é o último Power Point de Dilma”, brincou um dirigente petista. O staff do PT garante, porém, que os pronunciamentos soporíferos de Dilma acabaram. “Os discursos técnicos de Dilma como ministra eram coerentes com o cargo. Falava a alta executiva do governo. O discurso de campanha será outro”, garantiu à ISTOÉ um guru da ex-ministra. Uma pequena demonstração já foi dada durante solenidade de posse dos novos ministros, evento que também marcou a despedida de Dilma da Casa Civil. Ela falou de improviso e conseguiu arrancar aplausos sinceros. Foi um começo.
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ENFADO
Mantega, Jobim, Amorim, Nascimento e o bocejo de Geddel: pouca paciência para ouvir tantos números e expressões
técnicas usadas por Dilma



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