Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Entrevista com Anastasia


terça-feira, 27 abril, 2010



Em Uberlândia, Anastasia faz balanço dos primeiros 30 dias


Em visita a Uberlândia, o governador Antonio Anastasia fez um balanço dos primeiros 30 dias de governo, os atos de governo, greve dos professores, eleições 2010, Projeto Ficha Limpa 

Agenda em Uberlândia

Em primeiro lugar, a visita se deve a este encontro, aqui na Federação das Indústrias, para tratar de assuntos do açúcar e do álcool, são assuntos importantes no Triângulo e para Minas. Mas a visita tem por objetivo primordial acompanhar a noite de inauguração da nova expansão do shopping Center, a convite dos empresários, do prefeito Odelmo, que representa, de maneira muito clara, a expansão econômica de Uberlândia e do Triângulo Mineiro.
 


E quais foram as principais ações do senhor neste primeiro mês de mandato como governador?

Diversas. Então é bom lembrar que, como eu estou governador de nove meses, até o final do ano, nosso objetivo fundamental é dar sempre um clima de tranquilidade a continuidade aos programas desenvolvidos pelo governo Aécio Neves. E assim temos feito, tanto no campo político, quanto no campo administrativo, e das políticas públicas. E, felizmente, nas viagens que temos feito tanto no campo nacional, à Brasília, como no interior do Estado, observado que de fato as coisas estão andando positivamente em Mina Gerais.


Governador, o senhor assumiu o cargo e já enfrentou um grande problema, que é a greve dos professores. Em outras entrevistas, o senhor já até disso que, em virtude do reajuste que o governo já fez, é impossível conceder outro reajuste. O que pode acontecer com esses professores que estão mantendo a greve?


Bem, nós já colocamos isso de maneira muito clara e até muito tranquila. Nós cumprimos integralmente a legislação federal atual no que se refere ao piso salarial, na forma que o Supremo Tribunal Federal decidiu em publicação no ano passado. Concedemos um reajuste de 10% para todos os servidores. Só na Educação, a despesa nesse exercício de 2010 para a Educação, foram cerca de R$ 400 milhões. Os servidores administrativos da Educação, que tinham uma defasagem maior, receberam equiparação com servidores do Planejamento, como solicitavam. E, os professores, nós temos uma greve parcial. A Secretaria de Educação informa que cerca de 8% das escolas estão atingidas por esse movimento. E nós já explicamos que, em primeiro lugar, não há recursos orçamentários e nem, na lei de responsabilidade fiscal, limite que permita novos aumentos. E mais do que isso, pela lei eleitoral, a partir do dia 6 de abril, já passados, nós não podemos conceder reajustes. E pela lei de responsabilidade fiscal, a partir do próximo dia 30 de abril também não se pode conceder mais reajuste. Isso é notório e é fato sabido. Então, de fato, quando essas reivindicações existem, os impedimentos orçamentários, financeiros e legais de prazo, eu volto a indagar da natureza do movimento, mas cada qual adota o seu procedimento. A Secretaria da Educação está verificando exatamente aqueles que são faltosos e terá que haver reposição no futuro, naturalmente. Os alunos não ficarão prejudicados.

O PMDB ofereceu vaga para vice do PDT, o PT também vai ter candidato. Isso deve favorecer o senhor nas eleições?
Tenho dito sempre que nós estamos organizando o nosso campo, estamos organizando o nosso lado, as forças políticas que apoiam a liderança de Aécio Neves em Minas Gerais, apoiam o meu nome como candidato à reeleição, de diversos partidos, e muitas lideranças políticas. E a oposição, naturalmente, no caminho dela e no seu dever, está tentando também se articular. Isso faz parte do jogo democrático. Estamos muito tranquilos com a receptividade do nosso nome, com a força política que estamos recebendo, e vamos aguardar as definições também por parte da oposição, de acordo com o que eles acharem conveniente, para iniciarmos a partir de julho, aí sim, a campanha com os debates, as propostas, aquilo que consideramos mais adequado, e vamos ver quem os mineiros consideram em melhores condições para governar o Estado e dar continuidade à obra realizada pelo governador Aécio Neves nesses últimos anos.
 


Já tem uma data para anunciar o candidato a vice-governador?

Essa data vai se dar no mês de junho, quando se dará as convenções. Vários nomes têm sido cogitados, todos de excepcional qualidade, mas nós sabemos que o vice sairá de um arco político das alianças que estão sendo feitas, dos diversos partidos que vão nos apoiar. Devemos aguardar um pouco, que isso vai se dar numa decisão conjunta dos partidos políticos no mês de junho.


Na próxima quarta, o senhor participa aqui em Uberlândia de uma outra reunião. O senhor acredita que nessa reunião pode ser negociada uma possível coligação com o próprio PMDB?

Na próxima quarta-feira, aí sim, nós estaremos aqui num evento de natureza política, para tratar de questões de ordem política, com a presença do governador Serra, e essas negociações permanecem sempre abertas. Aqui em Minas Gerais, nós aprendemos isso com os nossos antepassados, e com a própria história política de Minas, que aqui há sempre ambiente para o diálogo. Claro que nas eleições existem os adversários, mas isso não significa que eles são inimigos. Então o diálogo, a cordialidade, a cortesia, a educação, a civilidade devem prevalecer. Então, temos diálogo com todos esses partidos. E esses diálogos são feitos pelos presidentes dos partidos. No nosso caso, que é o PSDB, pelo deputado Nárcio Rodrigues; pelo PP, o deputado Alberto Pinto Coelho; pelo DEM, o deputado Carlos Melles; pelo PTB, o deputado Dilzon Melo; pelo PPS, pelo Paulo Elisiário, ou seja, são os líderes partidários que conduzem essas tratativas, que vão continuar permanentemente porque acreditamos que o diálogo é o caminho mais adequado. E no momento final, quando o diálogo se terminar, de uma forma ou de outra, aí sim, serão postas as candidaturas.

Mas caso haja uma negociação de uma possível coligação o senhor abriria mão da candidatura como cabeça de chapa para assumir uma vice-candidatura?
É sempre bom lembrar que, no meu caso, só posso ser candidato a governador em razão da legislação eleitoral. A legislação eleitoral me permite somente candidatar à reeleição. Não posso ser candidato a nenhum outro cargo. E nessa altura, já temos uma situação posta dessas forças políticas que nos apoiam. Então acho que as portas estão sempre abertas para o diálogo, mas vamos ver, no momento adequado, quais seriam as posições mais corretas. Acredito que esse diálogo ainda vai ter um pouco de, vamos dizer assim, emoções até o mês de junho. É natural que até o mês de junho nós tenhamos emoções, o que é bom. Para a política é bom. É bom para a imprensa que vai ter sempre matéria a ser noticiada e é bom para nós também para nos levar sempre na imaginação, no debate e nos estimular no diálogo político.


Sobre a estrada de Campo Florido. O então governador Aécio Neves prometeu o inicio das obras. Tem uma data? É uma reivindicação da comunidade local. E é uma reivindicação mais do que justa. Naquele dia assinamos o edital de licitação, está correndo prazo. A minha ideia é voltar aqui a Uberlândia no mês de maio para dar a ordem do início das obras e, pessoalmente, estar lá juntamente com o prefeito Odelmo Leão, juntamente com o prefeito de Campo Florido para assistirmos o início dessas obras que devem se dar, calculo que, nos últimos dias de maio, que é o tempo da licitação, que é de 45 dias.


Está em negociação no Congresso o projeto ficha limpa. O senhor é a favor ou contra esse projeto?
Sou a favor. Sou a favor, acredito que os políticos devem ter, de fato, uma condição de idoneidade, autoridade moral para se colocarem para a sociedade. Acho que isso, na verdade, é o mínimo que se deve esperar, pessoas que tenham condições apresentar. Claro que não será a mera denúncia. O projeto tem que ser feito de maneira a proteger as lideranças, os candidatos de ataques e evidentemente de procedimentos que sejam, que não haja defesa. Mas como o projeto vai ser discutido, acredito que, aquela pessoa que já está condenada pelo tribunal, cumprindo pena, aí, de fato, sou da teoria de devemos sempre caminhar para pessoas que sejam idôneas.



Agência Minas



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