Razões do Blog


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Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

sábado, 24 de abril de 2010

PT bate em Ciro


Após ataques de Ciro ao PT, líder do governo diz que deputado "fala muito"

Maurício Savarese
Do UOL Notícias
Em São Paulo




O PT não vai responder às duras críticas feitas pelo deputado Ciro Gomes (PSB-CE), pré-candidato à Presidência que teve sua iniciativa abortada por influência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É isso que garantiu neste sábado (24) o líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza.
“Vocês o conhecem, Ciro fala muito. Essa é uma qualidade dele. Mas não vamos entrar em polêmica. Queremos o PSB conosco nessas eleições”, afirmou ele a jornalistas após encontro do PT para chancelar as pré-candidaturas de Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo e de Marta Suplicy ao Senado.

Em entrevistas concedidas na sexta-feira, Ciro afirmou que o presidenciável tucano, seu histórico adversário José Serra, tem mais capacidade para governar do que a petista Dilma Rousseff, preferida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sucedê-lo. A estratégia do PT é travar uma disputa polarizada com o PSDB, tirando espaço do ex-ministro da Integração Nacional para concorrer.
Vaccarezza, ligado ao deputado cassado José Dirceu, um dos alvos dos ataques de Ciro, disse que qualquer crítica feita pelo pré-candidato ao Palácio do Planalto “é problema dele”. “Se ele puder estar conosco, seria muito bom e importante para o Brasil. Mas não vamos bater boca com ele nem com ninguém. O PT tem uma relação institucional com o PSB e é assim que deve ser”, afirmou.
O destino da candidatura de Ciro será decidido na terça-feira (27), em uma reunião que decretará se ele tem apoio dos diretórios estaduais do partido para concorrer ou não. O deputado já afirmou que até lá ficará “esperneando” para disputar sua terceira eleição presidencial: foi derrotado em 1998 e em 2002, quando se aliou a Lula.


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