Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Serra reage

Serra - A hora da virada

O clipping abaixo foi ao ar hoje. Ele inaugura um novo movimento de propaganda da campanha de Serra chamado "É a hora da virada". Vejam que a Bolsa Família passa a ser citada como uma das coisas feitas por Serra. Nada demais. Lula deu continuidade a um monte de coisas do governo passado e disse depois que as inventou.



O aparelhamento petista é um risco para a democracia


Uma máquina criminosa vai tomando o lugar das instituições e do Estado

Como se pode ler no post abaixo, o ex-funcionário do Planalto que diz ter informações sobre o encontro entre Lina Vieira e Dilma Rousseff — aquele em que a então ministra, segundo Lina, pediu para a secretária da Receita aliviar a investigação sobre a família Sarney — afirma estar sendo ameaçado e não vai depor. O ex-dirigente de um fundo de pensão que se transformou em bunker dos petistas para fazer dossiês políticos também desiste de falar, com medo. Antônio Carlos Costa D’Ávila, o corregedor da Receita — nesse caso, parece que não exatamente por medo —, se recusa a dar seu depoimento. E os crimes vão se amontoando sem que se consiga chegar aos criminosos.
Como é público e notório, o “sistema” é ágil em fulminar os, digamos assim, “criminosos da oposição”. Os “criminosos da situação” atuam livremente, protegidos pelo poder e, pois, pela impunidade. A justificativa do corregedor da Receita chega a ser cínica, ainda que fosse cinismo involuntário. Segundo diz, não pode prestar depoimento porque a investigação é sigilosa. Pelo visto, é a única coisa sigilosa na Receita. Todo o resto está na praça.
É isto: a República dos Fidalgos que fazem o que bem entendem das leis e dos bens públicos precisa da República do Medo para se consolidar. E a verdade que se dane. Essa gente descobriu que tudo se transforma numa mera guerra de versões, de “lado” e “outro lado”. Quem for mais organizado para tornar a sua mentira influente — vale dizer: o criminoso que for mais esperto — ganha a parada.
Antônio Carlos Costa D’Avila deveria ter respeito por nossa inteligência. Mas parece que não é o caso. Na entrevista coletiva que concedeu há alguns dias, afirmou haver indícios de balcão de negócios no posto da Receita de Mauá, sugerindo que tudo não passava de crime comum. O relatório da investigação enviado ao Ministério Público exclui essa acusação, feita ali, em cima da hora, apenas porque ele próprio e Otacílio Cartaxo, o secretário da Receita, tinham de dar alguma satisfação à opinião pública. Reportagem do Estadão demonstrou que a versão foi combinada com o governo e com o comando do PT.
Uma máquina criminosa, dotada de sua própria racionalidade, vai tomando o lugar das instituições e dos órgãos do Estado. Com as exceções de sempre, o noticiário da imprensa é, no máximo, morno. A privacidade e os direitos individuais não são considerados valores inegociáveis no Brasil. Chega-se longe nessa trilha? É claro que não!
Por Reinaldo Azevedo



Mais algumas declarações ridículas da 'poste' Dillma

Dilma atribui a ‘Lula’ a libertação dos presos de Cuba


Em entrevista concedida ao ‘Jornal da Globo’, Dilma Rousseff afirmou que Lula participou da negociação que levou à libertação de presos políticos de Cuba.

Mais que isso, a presidenciável petista disse que seu cabo eleitoral foi “responsável pela soltura”. Trata-se de uma declaração no mínimo controversa.

O mundo ficou sabendo no dia 8 de julho que Cuba decidira soltar, até outubro, 52 prisioneiros de consciência. Atribuira-se a novidade a dois fatores:

1. O êxito de uma negociação que a Igreja Católica abrira com a ditadura da ilha caribenha havia meses.

2. O constrangimento a que Cuba vinha sendo submetida graças à repercussão mundial da greve de fome de quatro meses do dissidente Guillermo Fariñas.

No dia seguinte, 9 de julho, Lula comentaria o fato. Realizava um giro pela África. Estava no último estágio da viagem, em Johannesburgo.

Em entrevista, o presidente classificou o acordo de “ótimo”. Disse ter recebido a informação com “alegria” e “felicidade”.

Na véspera, o chanceler Celso Amorim e o assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, haviam insinuado que o Brasil participara das tratativas.

No dizer de Marco Aurélio Lula fizera "gestões discretas" quando estivera em Havana, no mês de fevereiro. Porém...

Porém, o própria Lula transformaria as insinuações em pó ao informar aos repórteres que não estava a par das negociações da Igreja com o regime cubano.

Com as declarações da noite passada, Dilma devolve ao noticiário uma versão que o próprio presidente refugara há mais de um mês.

Os comentários da candidata foram feitos em resposta a uma questão sobre a comparação infeliz que Lula fizera.

O presidente equiparara os presos políticos de Cuba aos bandidos recolhidos às cadeias de São Paulo.

Perguntou-se a Dilma se, como ex-prisioneira política da ditadura brasileira, ela concordava com a analogia construída por Lula.

Ela saiu em defesa do patrono. Disse que sua “trajetória política e de vida” derrubam a versão de que “ele não lutou a vida inteira pelos direitos humanos”.

Depois, emendou: “O Brasil é responsável pela soltura dos presos políticos de Cuba”.

Sem descer a detalhes, disse que Lula e o Itamaraty realizaram “tratativas”. Coisa feita, segundo disse, “de forma discreta”.

Mais adiante, acrescentou: “Não acho correto [...] falar que o presidente tomou uma atitude errada nesse episódio”.

E repisou: “O presidente, eu vou repetir, foi o responsável, um dos, pela soltura dos presos políticos cubanos”.

De duas uma: ou o governo desdiz Lula e demonstra qual foi a participação brasileira no episódio ou Dilma passará por propagadora de uma inverdade.

Noutro trecho da entrevista, Dilma foi inquirida sobre a guerrilha colombiana: Por que hesita em chamar as Farc de narcoguerrilha?

E ela: “Jamais hesiteiem chamar”. Disse que, além dela, governo Lula acha que as Farc tem ligação com “o crime organizado e o tráfico de drogas”.

Nesse ponto, disse ter lido, no domingo, uma entrevista do novo presidente da Colômbia Juan Manuel Santos.

Realçou que ele próprio admitira que, como ministro da Defesa do antecessor Alvaro Uribe, dialogara com as Farc.

E acrescentou: “No Brasil, a gente tem que perder essa visão conspiadora. Se não conversar, você não consegue, inclusive, a paz”.

Perguntou-se também a Dilma se o deputado cassado José Dirceu participará de seu eventual governo. Ela poderia ter dito não. Mas preferiu rodear.

“Não tenho discutido futuro governo. Por uma questão de respeito à população. Para começar a discutir governo, teria que estar eleita. É preciso respeitar o voto do povo”.

Aproveitou para alfinetar Serra, que a acusara de “sentar na cadeira antes da hora”. Evocando FHC, disse: quem foi à poltrona antes do prazo foi “um ex-presidente”.

Pergintou-se à candidata como pretende se livrar da pecha atribuída a Lula de ter apinhado a máquina estatal de “militantes”.

Dilma repetiu o lero-lero segundo o qual só pretende nomear “políticos que tenham competência técnica”.

Voltou a negar que pretenda fazer um ajuste fiscal. Rechaçou a acusação de envolvimento na queba de sigilo do IR de tucanos.

Disse que é o PSDB quem tem tradição nessa matéria. Nem por isso, disse, acusa Serra.

- ServiçoAqui, a íntegra da entrevista de Dilma. 
Escrito por Josias de Souza



Propaganda 31/08/2010

Corrida ao Planalto: horário eleitoral da tarde de 31/08




Jornada de Serra


Carreatas de dia, internet na madrugada - um dia de Serra 


Terra

O candidato à presidência pelo PSDB, José Serra, fez campanha em Varginha, Minas Gerais, ao lado de Aécio Neves e Antonio Anastasia. Foto: Cacalos Garrastazu/Obrito News/Divulgação
O candidato à presidência pelo PSDB, José Serra, fez campanha em Varginha, Minas Gerais, ao lado de Aécio Neves e Antonio Anastasia


MARCELA ROCHA
O candidato gravou os programas de televisão da campanha na Vila Leopoldina, zona Oeste de São Paulo, até 3 horas da madrugada e seguiu para casa. Tuitou, mandou os últimos recados para a equipe, distribuiu tarefas e foi se deitar. Ao acordar, às 9h30, comeu pera, mamão e atemoia no desjejum. Com os e-mails checados, ele se abasteceu de dados atualizados sobre o assunto do dia: tributos. Crítico contumaz da carga tributária, sua agenda teria início em uma visita ao "impostômetro", no Centro da capital. Assim começou mais uma manhã de segunda-feira de José Serra, candidato do PSDB à presidência da República.
O tucano chegou ao "impostômetro" - painel que registra a progressão dos impostos pagos no Brasil - acompanhado de sua mulher Mônica Allende. Ela num carro, ele em outro. Ante uma pane no painel do contador, o candidato temeu que as atenções da imprensa se voltassem mais para a falha no sistema do que para o que ele viesse a declarar. Guilherme Afif Domingos (DEM), vice na chapa de Geraldo Alckmin na disputa pelo governo do Estado, prometeu que iria apurar as razões da pane. "Foram hackers", esbravejou. O painel voltou a funcionar 15 minutos depois e Serra fez novo pronunciamento crítico ao governo federal.
O candidato deixou então São Paulo e foi de helicóptero a Varginha, cidade do sul de Minas Gerais conhecida pelos rumores de que apareceram alienígenas nas redondezas. Antes de decolar, agendou uma reunião para o fim do dia com o presidente de seu partido, senador Sérgio Guerra (PE). Carregou consigo calhamaços com informações, números e mais números, sobre a região que estava prestes a visitar.
A pauta seria "café", que a região cultiva e exporta. Entre as anotações que o candidato lia atentamente, dados sobre comercialização e safras, mas não só. Também atentou para o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), número de habitantes, eleitores, últimas pesquisas de intenção de voto e resultados das duas últimas eleições presidenciais na região. Ex-professor, Serra não abandonou hábitos da profissão e fez pequenas correções ortográficas na papelada (que também falava do esoterismo que envolve a cidade).
Ainda no mesmo documento, os principais problemas da região e promessas que o tucano já havia feito para Minas Gerais. De próprio punho, circundou os tópicos que falavam da falta de aeroporto, problemas em abastecimento de água e saneamento, além dos atrasos nas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma das principais bandeiras da adversária Dilma Rousseff.
Serra não costuma almoçar. A caminho de Minas, comeu bolo de fubá e uma bananinha sem açúcar. No mesmo lugar e na mesma posição que lhe é de costume em helicóptero ou avião, colocou sua máscara nos olhos, tirou os sapatos e, enfim, tentou colocar o sono em dia. Ou parte dele. A ansiedade de ter que acordar cedo no dia seguinte lhe tira o sono. Costumava ler muito antes de dormir. Literatura clássica, ou informações mais técnicas. Agora, prefere se debruçar na madrugada sobre romances leves, filmes ou algum programa na televisão.
O candidato foi despertado dez minutos antes de aterrissar em Varginha, ao final de um cochilo de meia hora. Os olhos ainda vermelhos de quem acabou de acordar o fizeram pingar duas gotas de colírio. Serra foi recebido por seus correligionários Aécio Neves, Antonio Anastasia e Rodrigo de Castro - e, para o incômodo do candidato, pela imprensa. Serra prefere sentir o clima do local onde visita antes de dar entrevistas coletivas. Ele driblou os jornalistas e seguiu ao centro da cidade, cumprimentou eleitores, concedeu a coletiva e falou no carro de som.
Em seguida, partiu para Itajubá no helicóptero, com Aécio Neves. Questionado pelo paulista, o mineiro garantiu que está trabalhando para reverter os resultados em Minas Gerais. No Estado, o segundo maior colégio eleitoral do País, Dilma saiu de 41% na semana retrasada para 48% na passada, segundo o Datafolha. Serra caiu de 34% para 29%. Alguns tucanos comentam que as pesquisas qualitativas do partido mostram que o eleitor não sabe quem é o candidato à presidência de Aécio. O mineiro argumenta que mais de 40% tampouco sabem que Anastasia, em trajetória crescente nos levantamentos, é o candidato dele na eleição estadual.
Em Itajubá, Serra participou de uma carreata e fez mais um discurso, novamente em cima de um carro de som. Tudo breve. O helicóptero tinha que deixar a cidade antes do pôr do sol. O relógio já marcava 17h30. Enquanto caía a tarde atrás das montanhas mineiras - devidamente registradas pelo fotógrafo oficial do candidato - Serra comia meio sanduíche e uma banana para enganar a fome.
O candidato foi alertado de que concederia, no dia seguinte, uma entrevista ao Jornal da Globo, às 23h30. Seria uma boa notícia ao notívago, não fosse o fato de que seria gravada pouco antes do noticiário ir ao ar. Experimentado em situações eleitorais, Serra prefere dar entrevistas ao vivo para explorar a comparação com sua adversária Dilma Rousseff que, segundo integrantes do PSDB, pode escorregar mais facilmente se submetida à pressão do "ao vivo". Esta é a primeira eleição da petista.
Segundo membros da coordenação da campanha tucana, a gravação atende ao pedido feito pela candidatura adversária. A emissora se comprometeu a não editar o material.
O retorno a São Paulo lhe consumiu 50 minutos. Ele chegou à capital paulista e seguiu em direção a seu escritório, em Pinheiros, para a reunião marcada com Sérgio Guerra. O dia não acaba aí. Integrantes da equipe do candidato não conseguiam esconder o cansaço, mas o candidato ainda se mostrava animado.
Os resultados das últimas pesquisas, que apontaram o crescimento de sua adversária, parecem ter abalado mais os políticos que o rodeiam do que a ele próprio. Uns pedem a ele mais agressividade. Outros defendem que a campanha seja mantida como está. Serra já tem gravados mais trechos de programas de TV. Neles, o tucano faz críticas e destaca o contraditório em sua adversária. Tudo sem citá-la nominalmente porque, na estratégia previamente desenhada, a subida de tom nas propagandas deve ser gradual. De imediato, a única alteração prevista é a sua pronúncia paulistana da letra "R", que deve ser menos rascante nas próximas aparições do candidato na TV.
O candidato à presidência acabou sua maratona diária em reunião com o que chama de "grupo de estudos", o círculo de políticos mais próximos que discute com ele propostas e programa de governo. O documento elaborado a várias mãos e organizado por Francisco Graziano já está pronto e aguarda o lançamento. Mas parte da equipe prefere que os petistas exponham o programa de Dilma para, daí então, divulgarem o da coligação "O Brasil Pode Mais". Isto porque os tucanos acusam os adversários se apropriarem de suas propostas.
A 33 dias do pleito, a maratona do candidato terminou - como de costume - no Twitter, onde dialoga com os internautas noturnos, assim como ele. À 1h da manhã ele ainda estava em frente ao computador.


Ibope já aponta Anastasia na frente em Minas


Em MG, Ibope mostra empate técnico entre Anastasia e Hélio Costa

Tucano tem 35% das intenções de voto, e peemedebista, 33%.
Margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.


Pesquisa Ibope divulgada neste sábado (28) mostra empate técnico entre Antonio Anastasia (PSDB) e Hélio Costa (PMDB) na disputa ao governo de Minas. Segundo o instituto, Anastasia tem 35%, e Hélio Costa, 33%. No levantamento anterior, Anastasia tinha 27%, e Costa, 38%.

A margem de erro do levantamento atual é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Levando em consideração a margem de erro, Anastasia pode ter entre 33% e 37%, e Hélio Costa, de 31% a 35%.
Vanessa Portugal (PSTU) e Zé Fernando Aparecido (PV) aparecem com 1% cada um. Dos demais candidatos - Professor Luiz Carlos (PSOL), Edilson Nascimento (PT do B), Fabinho (PCB) e Pepê (PCO) -, nenhum deles atingiu 1% das intenções de voto.
Votos em branco ou nulos são 6%. A pesquisa apontou também que 24% dos eleitores continuam indecisos.
O levantamento foi realizado dos dias 24 a 26 de agosto. Foram entrevistados 1.806 eleitores. 
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e o jornal "O Estado de S.Paulo" e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) com o número 65090/2010 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 26113/2010.


Declaração do apedeuta pilantra


Lula diz que após 2 mandatos quer tempo para 'não fazer nada'


Após reformas, Lula voltou nesta quarta-feira à sua sala no Planalto  Foto: Reuters

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira que pretende passar um período de descanso após deixar o cargo, em janeiro. "Depois de passar oito anos ligado na tomada permanentemente, inclusive nos fins de semanas e feriados, a primeira coisa que eu quero fazer é não fazer nada, ou seja, descansar um pouco", disse Lula em sua coluna semanal O Presidente Responde.
De acordo com o presidente, ele irá retomar sua carreira política somente após as férias. "Depois, pretendo participar, juntamente com a sociedade, do encaminhamento das grandes questões nacionais, como é o caso da reforma política", disse Lula. Pala ele, as exigências do cargo o impedem de dedicar-se de maneira plena à reforma.
"Essa questão não é de competência do presidente da República, e sim dos parlamentares. Fora da Presidência, vou me dedicar de corpo e alma, através do PT e em acerto com outros partidos, ao esforço de promover uma reforma que represente uma modernização das nossas práticas políticas", afirmou.
Além da reforma política, outro tema que terá atenção especial de Lula, segundo ele próprio, será a transferência de sua experiência na criação de programas sociais a outros países. "Pretendo também levar o conhecimento adquirido na implementação de programas sociais bem-sucedidos a vários países africanos e latino-americanos, que ainda lutam contra a extrema pobreza e a fome", afirmou.
Entre o conhecimento que pretende exportar para outros países em desenvolvimento, Lula cita a experiência da Embrapa, "que seleciona e desenvolve variedades que se adaptam aos mais diferentes tipos de solo e de clima" e "pode ser de extrema valia para reduzir ou eliminar a fome e o sofrimento de milhões de seres humanos". "Trata-se de dividir o que aprendemos de bom, de nos solidarizar com nossos irmãos de outros países", afirmou.
Presidiários
Lula abordou também em sua coluna o programa Pintando a Liberdade, do Ministério do Esporte em convênio com a administração dos presídios. O programa utiliza a mão-de-obra dos detentos para produzir materiais esportivos, como bolas, raques, uniformes e bandeiras. Todos os itens fabricados nos presídios, segundo o presidente, são encaminhados aos programas Segundo Tempo e Esportes e Lazer na Cidade, além de escolas e entidades sociais do Brasil e do exterior.
Segundo Lula, 12,7 mil detentos participam do programa, em 90 unidades de produção. Além da profissionalização, os participantes recebem salário e descontam um dia da pena a cada três trabalhados. Entre 2003 e 2009, foram produzidos 8,6 milhões de artigos esportivos.

Anastasia se aproxima de Hélio Costa


MG: pesquisa aponta Hélio Costa com 39% e Anastasia com 32%




JULIANA PRADO
Direto de Belo Horizonte
Pesquisa divulgada nesta segunda-feira (30) pelo instituto EM Data mostra o candidato do PMDB ao governo de Minas, Hélio Costa, à frente da disputa, com 39% das intenções de voto. Antonio Anastasia, do PSDB, vem em seguida, e mantém tendência de crescimento, com 32% dos votos dos mineiros. Vanessa Portugal (PSTU) aparece em terceiro, com 1% das intenções de voto.
De acordo com o levantamento, publicado pelo jornal Estado de Minas nesta segunda-feira (30), na pesquisa espontânea - quando o eleitor aponta seu candidato sem ver os nomes que estão na disputa - Costa tem 22% e Anastasia, 21%.
Dezoito por cento dos entrevistados disseram não saber em quem votar para governador ou que irão votar em branco. Já 8% pretendem anular o voto. A pesquisa foi realizada entre os dias 26 e 29 de agosto e ouviu 1.100 eleitores em 51 municípios do Estado. A margem de erro é de três pontos percentuais.
O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral no dia 25 de agosto sob o número 26.746/2010.


Não há dúvida de que Gonzalez adotou estratégia errada

Marqueteiro no olho do furacão

Luiz Gonzalez, marqueteiro da campanha de José Serra, é um centralizador que ficou no centro do fogo cruzado
Gilberto Scofield Jr., O Globo
No olho do furacão desde que as últimas pesquisas de intenção de voto mostraram a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, com cerca de 20 pontos à frente do candidato do PSDB , José Serra, o jornalista paulistano Luiz Gonzalez, 57 anos, coordenador de comunicação e principal estrategista da campanha tucana, é um sujeito visivelmente irritado com as críticas - que ele considera infundadas - ao seu trabalho.
À frente de uma equipe de 300 pessoas e uma rotina que começa cedo e entra pela madrugada, por conta dos hábitos notívagos do seu candidato, o marqueteiro não dispensa opiniões, especialmente numa hora tensa como agora. Mas as quer respaldadas em fatos.
À tentativa de responsabilizá-lo pela queda de Serra, responde com fatos e números das campanhas das quais participou. Os levantamentos de sua equipe não reproduzem a rejeição a Serra captada pelos institutos de pesquisa. O que significa que o rumo não muda por conta do escárnio petista, das avaliações de eventuais marqueteiros ou do fogo amigo de políticos do PSDB e aliados.
De tucanos, ele entende bem. São 16 anos administrando campanhas do partido, desde que em 1994 fez a vitoriosa comunicação de Mario Covas na disputa pelo governo de São Paulo.
Hoje, a Lua Branca, agência de propaganda tocada atualmente por seus dois filhos, cuida de contas do governo do estado e do município de São Paulo, contratos que ultrapassam os R$ 150 milhões.


As chances são mínimas, infelizmente!

Voto lulista indeciso é a esperança de Serra


Entre os que aprovam o presidente, há ainda 10% sem decisão tomada

Por que um eleitor que considera o governo Lula “bom” ou “ótimo” continua resistindo e não declarando seu voto para Dilma Rousseff (PT) na sucessão presidencial? As respostas podem ser várias, mas é aí que o candidato de oposição, José Serrá (PSDB), tem sua última chance de tentar levar a disputa para o segundo turno.

Daí a razão pela qual Serra adotou a estratégia de ser muito comedido ao fazer críticas ao governo Lula e ao presidente propriamente.

Lula tem hoje 79% de aprovação popular. É o presidente da República mais bem avaliado entre todos os eleitos pós-ditadura militar (aqui, todas as séries históricas). Esse eleitorado vai decidir quem será o próximo ocupante do Palácio do Planalto.

Até março deste ano, Dilma e Serra estavam empatados entre os eleitores lulistas: 35% para cada um (no universo dos que acham Lula “ótimo”ou “bom”). Agora, a situação é muito diferente: 58% para Dilma e só 23% para Serra. Eis os dados:


O curioso é verificar que Serra não apenas mantém esses 23% como também notar que Marina Silva (PV) continua sendo a preferida de 8% dos que acham Lula “ótimo” ou “bom”. E há ainda 3% desses que votam em branco, nulo ou em nenhum. E 7% que dizem ainda não saber em quem votar.

Esses indecisos e os que votam em branco, nulo e nenhum, segundo estudos estatísticos, tendem a se dividir no dia da eleição proporcionalmente entre todos os candidatos, respeitando já o quanto cada um tem de intenção de votos nas pesquisas. Se isso ocorrer, a disputa termina no primeiro turno, em 3 de outubro.

O desafio de Serra é tentar inverter essa lógica: convencer eleitores lulistas de que ele, Serra, é o melhor para presidir o Brasil. Para dizer o mínimo, trata-se de tarefa dificílima.

Blog do Fernando Rodrigues