Com estrutura pequena, Marina recorre à criatividade
Fotos:Alex Rodrigues/ABr
Presidenciável de um partido só, o PV, Marina Silva vai à campanha com uma cara de Davi que se dispõe a enfrentar um par de Golias.
À falta da mega-estrutura que rodeia José Serra e Dilma Rousseff, Marina vê-se compelida a recorrer à criatividade.
Nesta terça (6), primeiro dia da campanha oficial, ela esteve, junto com o vice Guilherme Leal, numaresidência modesta de São Paulo.
Fica no bairro do Campo Limpo, zona Sul da capital paulista. Abriga o promotor de vendas Adriano Prado (na foto) e mais dez pessoas.
Entusiasta de Marina, Adriano se dispôs a converter sua casa numa espécie de comitê domiciliar da candidata.
Pendurou na fachada uma peça promocional: “Esta é + uma Casa de Marina”. E vai difundir a mensagem dela na sala de estar e na vizinhança.
A ideia de Marina e dos operadores da campanha é a de espalhar "Casas de Marina" por todo país.
Na internet, a campanha de Marina ensina como um militante da candidata deve proceder para transformar sua casa em comitê.
Nesta quarta (7), Marina visita outra de “suas casas”, em Belo Horizonte. Depois, fará o mesmo no Rio e em outras praças. A candidata pergunta:
"Quem foi que disse que isso não é competitivo, que só é competitiva a política massacrante com rios de dinheiro, sem envolvimento com as pessoas...”
“...Onde o que vale é quase que uma guerra entre os candidatos? Competitividade, para mim, é o compromisso com a solidariedade".
Afora a tentativa de desencavar militantes voluntários, Marina aposta na internet e nos debates programados pelas redes de TV. Haverá cinco até a eleição de outubro.
Escrito por Josias de Souza
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