Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

quarta-feira, 21 de julho de 2010

136 milhões de eleitores: 53% não terminaram o 1º grau!

Eleitorado cresce 7,8% e agora soma 135,8 milhões

Nelson Jr./TSE

O TSE divulgou nesta terça (20) estatísticas recolhidas do seu cadastro nacional de eleitores. Os dados foram fechados em 5 de maio.

Nesse dia, terminou o prazo para a requisição de novos títulos de eleitor e para as transferências de domicílio eleitoral.

Pois bem. Peneirados os números, verificou-se que o eleitorado brasileiro cresceu 7,8% em relação às eleições de 2006.

Naquele ano, havia no país 125,9 milhões de pessoas aptas a votar. Hoje, há 135,8 milhões. Coisa normal, segundo o TSE.

Pelas contas do tribunal, o número de eleitores cresce, em média, 4% a cada eleição. No pleito municipal de 2008, o número era de 130,3 milhões.

Numa divisão por gênero, o eleitorado continua sendo feito mais de mulheres (51,8%) do que de homens (48%).

Em 2010, estão credendiadas para votar 70,3 milhões de mulheres. Elas eram contadas em 64,8 milhões no ano de 2006. Em 2008, somavam 67,4 milhões.

Das 27 unidades da federação, só em cinco há mais eleitores do sexo masculino: Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Os computadores do TSE mastigaram um dado que deixou o tribunal embatucado: na contramão do crescimento geral, o eleitorado jovem encolheu.

Os eleitores de 16 e 17 anos totalizavam 2,5 milhões em 2006. Em 2008, saltaram para 2,7 milhões. Hoje, são 2,4 milhões. Em dois anos, 300 mil a menos.

Por quê? O TSE não soube explicar. Mas, considerando-se que nessa faixa de até 17 anos o voto é opcional, pode-se intuir que parte da rapaziada, por descrente, não se anima a votar.

A faixa etária que reúne o maior número de eleitores é a de 25 a 34 anos: 32,8 milhões. Ou 24,1% do total geral.

O naco que vem a seguir é o dos eleitores de 45 a 59 anos: 30,7 milhões. O que corresponde a 22,6% do total. É gente que vota desde a redemocratização, em 1989

De resto, o cadastro do TSE ratificou o ranking dos maiores colégios eleitorais. No topo, com 22,3% do eleitorado, está São Paulo.

A seguir, Minas Gerais, com 10,6%. O Rio é o terceiro maior colégio: 8,5%. E a Bahia o quarto: 7%.

Ao percorrer os números, o cidadão otimista festejará o fato de que há, hoje, 7,8% a mais de brasileiros em condições de definir o futuro do país.

As eleições, como se recorda, são gerais: deputado federal e estadual, um pedaço do Senado, governos estaduais e presidente da República.

O pessimista olhará ao redor, dirá que a democracia brasileira tornou-se um regime político que saiu pelo ladrão.

Concluirá que a eleição é uma loteria sem prêmio. E lamentará que tenha crescido o número de pessoas aptas a optar entre os lamentáveis e o impensáveis.
Escrito por Josias de Souza 

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