Telebras aluga nova sede por R$ 2,3 milhões ao ano
Ressuscitada em junho, a Telebras decidiu alugar uma nova sede em Brasília. Coisa de R$ 196 mil por mês. Ou R$ 2,3 milhões por ano.
Firmado sem licitação, o contrato é de três anos. Noves fora eventuais reajustes, sairá por R$ 6,9 milhões até 2013.
A velha estatal hibernava desde a época em que o governo FHC levara ao martelo as subsidiárias telefônicas.
Foi arrancada do sono a pretexto de por de pé um plano para massificar o acesso à banda larga, levando-a a 39,8 milhões de lares.
Dá-se de barato que os balanços da “nova” Telebras continuarão tingidos de vermelho pelo menos até 2012.
Nos próximos cinco anos, a Viúva terá de empurrar para dentro da escrituração encarnada da estatal R$ 3,22 bilhões.
Adicionando-se à conta os benefícios fiscais, a grana do BNDES e de um fundo estatal, a brincadeira sorverá algo como R$ 13,25 bilhões em verbas públicas.
Associadas à candidatura de José Serra, as legendas de oposição torceram o nariz para a ressurreição do elefante telefônico.
Ficou a impressão de que, eleito, Serra devolvê-lo à jaula. Porém, ao celebrar o contrato de locação longevo, o elefante ganha a cara de fato consumado.
Pilotado pelo PT, o bicho torce para que Dilma Rousseff prevaleça. Como chefe da Casa Civil, foi ela quem deu asas ao elefante.
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