Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Serra participa de reunião do LIDE


Serra acusa governo de "patrimonialismo bolchevique"


Serra criticou a política econômica do governo Lula e afirmou que o País vive uma desindustrialização com ameaças de voltar a ser agroexportador Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
José Serra, candidato do PSDB à presidência da República, participou nesta segunda-feira (26) de almoço com empresários e políticos em São Paulo


MARCELA ROCHA
Direto de São Paulo
Em discurso para empresários com renda anual de no mínimo R$ 200 milhões, o candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, disse que hoje "vivemos a exacerbação do patrimonialismo sindicalista, patrimonialismo de oligarquias políticas regionais". E completou: "eu dizia no começo do governo Lula e agora, só para ironizar, é o chamado patrimonialismo bolchevique". Serra participa de um almoço em São Paulo nesta segunda-feira (26) com o Grupo de Lideres Empresariais (LIDE).
Durante coletiva dada após o almoço, o candidato tucano também afirmou que "é inegável que a Venezuela abrigue às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc)". "É inegável que o Chávez abrigue às Farc. "Até as árvores da floresta amazônica, até não, elas são as principais testemunhas de que às Farc se abrigam na Venezuela".
Caso eleito, Serra disse que adotaria política de pacificação. Numa critica velada ao governo Lula, o tucano salientou que essa pacificação não pode ter um viés que tenda para um país ou para outro. Disse ainda que o governo deveria se preocupar mais com os países que fazem fronteira.
MST e o apoio a Dilma Rousseff
Segundo o líder do MST, João Pedro Stédile, o movimento apoiará a candidata à presidência da República, Dilma Rousseff, o que, segundo Serra, facilitaria as invasões e mais agitação. O tucano atribuiu ao próprio líder a declaração. "O Stédile declara apoio à Dilma porque, com ela, eles (sem-terra) vão poder fazer mais invasões, mais agitações", afirmou.
Serra disse que "o programa do PT em relação ao MST parece coisa de 'João Bobo', tira e põe, tira e põe". O candidato tucano afirmou que, caso sua adversária do PT, Dilma Rousseff, seja eleita, a atuação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) vai se intensificar.
Ele classificou o MST como um "partido revolucionário socialista". "Não é para a reforma agrária que o MST existe". Segundo o tucano, não há problema em defender a "revolução", mas sim em fazer isso com dinheiro público. "O MST é um movimento de acumulação de forças revolucionárias", analisou.
Questionado sobre a diferença entre as pesquisas Vox Populi e Datafolha, o tucano respondeu: "eu até tenho minhas crenças pessoais, mas não comento pesquisas". No último levantamento Vox Populi, o tucano apareceu 8 pontos atrás de Dilma; na última Datafolha, os candidatos apareciam tecnicamentes empatados.
Lide 
Para integrar o Lide, é preciso ter um faturamento acima de R$ 200 milhões ao ano. O presidente do grupo João Dória Jr. começou o seu discurso elogiando a pontualidade de Serra e foi aplaudido: "contrariando algumas expectativas". O candidato confessou ter pedido ao empresário para que enfatizasse sua pontualidade e que o atraso de 15 minutos teria se dado por conta de uma breve reunião feita em uma sala reservada.
À mesa com 17 empresários, estava o candidato do PSDB à presidência da República, o seu vice, Indio da Costa, o governador do Estado de São Paulo, Alberto Godman, o prefeito da capital, Gilberto Kassab, o candidato ao governo paulista Geraldo Alckmin, o presidente da OAB-SO, Luiz Flávio D'Urso, e os senadores Heráclito Fortes (DEM-PI) e Sérgio Guerra (PSDB-PE), que é o coordenador nacional da campanha e presidente da sigla. Na plateia, mais tucanos em meio a empresários: José Anibal, Walter Feldman, Bruno Covas, Marisa Serrano e Jaime Campos.

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