Gilberto Kassab: Vice de Serra não é "questão partidária"
Claudio Leal
A saída de José Serra do governo de São Paulo intensifica a busca do segundo nome da chapa, o vice. Primeiro lugar na fila, o DEM ainda se divide entre os que esperam esgotar o convite ao líder mineiro Aécio Neves (PSDB), a exemplo do senador ACM Jr., e os que começam a discutir nomes viáveis dentro do partido, como o fez o deputado federal Ronaldo Caiado, que escalou os senadores Kátia Abreu e Agripino Maia e o ex-governador da Bahia Paulo Souto.
Para o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), "não é hora" de discutir o vice de Serra, pois "no momento certo, quando estiver formalizado junto com o partido, o candidato saberá coordenar essa questão". Entretanto, em conversa com Terra Magazine, no final da cerimônia de despedida do tucano, no Palácio dos Bandeirantes, Kassab estabelece que a indicação do nome é um debate suprapartidário.
- A questão não é partidária. É identificar alguém, independente de questão partidária, de vínculo partidário, que esteja preparado para ser vice presidente, à altura de uma parceria com o futuro candidato a presidente. Todos os partidos têm diversos homens públicos, mulheres, que estão à altura desse cargo - afirma o prefeito.
Líder de bancada ruralista no Senado, Kátia Abreu tem repetido que esse não é um assunto do momento. Em resposta às especulações, o democrata Paulo Souto, pré-candidato ao governo da Bahia, avaliou que a vaga de "vice é uma coisa que depende, essencialmente, do titular". Uma das lideranças nordestinas cogitadas para a "chapa pura" do PSDB, o senador Tasso Jereissati garantiu a Terra Magazine que é candidato a senador no Ceará e vai articular o palanque estadual de Serra.
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