PSDB quer PTB, PSC e PP na base de Serra
“A quatro dias do lançamento oficial da candidatura do presidenciável José Serra (PSDB), a expectativa do presidente nacional dos tucanos, senadorSérgio Guerra, é atrair o PTB e o PSC para a base de sustentação da campanha presidencial oposicionista. O PP também não está descartado. Sobre o PTB, Guerra afirma que o presidente nacional da sigla, Roberto Jefferson, está a caminho de apoiar Serra. Caso isso se concretize, grifa o senador, não interferirá na arquitetura de alianças em Pernambuco. Ou seja, os petebistas, comandados, no Estado, pelo deputado federal Armando Monteiro – cotado para integrar a chapa majoritária do governador Eduardo Campos (PSB) – continuam aliados do socialista.
“Há muita chance”, também, avalia Guerra, de o PSC entrar na campanha pela Presidência da República apoiando José Serra. Os laços entre os comandos do PSDB e do PSC andam mais estreitos. Na semana passada, o mandatário dos sociais-cristãos, Vítor Jorge Abdala Nósseis, chegou a acompanhar o senador tucano aos atos de despedida dos governadores de Minas Gerais e São Paulo, Aécio Neves e José Serra, respectivamente. Vítor Jorge é de Belo Horizonte e atua como procurador-chefe da Imprensa Oficial do Estado.
Em relação ao PP, Guerra ponderou a situação da legenda, hoje integrante do governo do presidente Lula. É da cota do PP o Ministério das Cidades, sob a tutela do ministro Márcio Fortes. Nos últimos dias, o nome do senador Francisco Dornelles (PP) foi cogitado para vice de Serra. Dornelles é primo de Aécio Neves. A possibilidade ganha força nas projeções do deputado federal, Bruno Rodrigues (PSDB). “Com a recusa do Aécio em ser vice, o nome ideal seria do Dornelles. É uma questão de densidade eleitoral, tem o tempo do PP, são muitas variáveis. Dornelles é inatacável do ponto de vista moral e o Rio de Janeiro também é um grande colégio eleitoral”, argumentou o parlamentar. Quanto ao fato de a legenda ter parte no Governo Lula, ele minimizou: “É melhor ter o Ministério das Cidades por mais oito meses ou ser vice-presidente da República?”.
(Folha de Pernambuco)
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