O INEXPLICADO SEGUE A CADA DIA MAIS INEXPLICÁVEL
Reinaldo Tavares
Os números do Ibope (abaixo), como se vê, são um pouco diferentes dos do Datafolha, mas tudo fica na margem de erro dos dois institutos, sem grandes malabarismos. Misteriosos, ou nem tanto, são mesmo os do Sensus, que, inexplicados, tornam-se, a cada dia, mais inexplicados. Alguém virá em seu socorro? O Vox Populi, por exemplo? Ou este instituto preferirá afastar esse cálice, evitando o abraço de afogados?
A disputa pode até empatar hora dessas, e, se isso acontecer, não significará que o Sensus antecipou o futuro. Convenham: nessa hipótese, se tivesse chutado, sem pesquisa nenhuma, teria dado na mesma.
Um instituto vive da credibilidade. E o mercado costuma até ser bastante compreensivo com um erro aqui, outro ali. Mas tem de confiar nos critérios. Estes não podem estar sob suspeita. O Sensus, até agora, não conseguiu se defender das suas próprias escolhas. A esta altura, usar os números do instituto, como se tem feito por aí, para analisar a tal “média móvel” do desempenho dos candidatos não é diferente de considerar também as previsões de Mãe Dinah.
Ela, ao menos, segue o que diz ser uma “intuição”, “iluminação espiritual” ou algo assim. Não faz questionário para conferir uma aparência de cientificidade a suas previsões ou desejos.
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