Sindicalistas criticam José Serra em ato esvaziado
Diego Salmen
O banquete para 12 mil bocas preparado por sindicalistas acabou esvaziado com a presença de aproximadamente mil pessoas. Ainda assim, no "almoço de gala", os organizadores criticaram o governo do tucano José Serra, nesta quarta-feira, 31, na Avenida Paulista, em São Paulo.
À mesa, coxinha, muito alface e suco de uva. "É um ato de repúdio à política educacional pública do governo, e não contra o PSDB", disse Ângelo D'Agostini Júnior, diretor do Sindsaúde.
O evento deu início ao "bota-fora" do governador paulista, que deixa o cargo para concorrer à presidência da República. A encenação questionou como é possível um funcionário público almoçar com um vale-refeição de R$ 4, o "vale-coxinha".
Além de Serra, o secretário de Saúde, Luiz Barradas, e o secretário de Gestão Pública, Sidney Beraldo, foram convidados para o "almoço de gala" promovido pelo sindicato, mas não compareceram.
Entre os dirigentes sindicais presentes, estava o presidente da CUT, Artur Henrique. Depois do "bota-fora", os manifestantes dividiram-se em diversas passeatas por lugares diferentes, de acordo com cada categoria.
Organização
A passeata foi organizada pelo Sistema de Negociação Permanente (Sinp), entidade que reúne 42 sindicatos do funcionalismo público estadual, sendo liderada por Carlos Ramiro de Castro, suplente do senador Eduardo Suplicy (PT-SP). A coordenação está a cargo da também petista Maria Izabel Noronha, presidente da Apeoesp.
O vínculo motivou criticas da administração estadual. Nesta terça-feira, 30, dirigentes do PSDB prometeram ingressar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a Apeoesp e sua presidente por considerar que ato tem "interesse eleitoral".
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