Na corrida ao Senado, Aécio amplia vantagem: 68%
Folha
O eleitor brasileiro é um ser arisco. Dá de ombros para os partidos. Subverte as alianças políticas. Não segue senão a sua própria lógica.
O eleitor brasileiro é um ser arisco. Dá de ombros para os partidos. Subverte as alianças políticas. Não segue senão a sua própria lógica.
Tome-se o exemplo de Minas Gerais. Ali, José Serra foi ultrapassado por Dilma Rousseff. Porém...
Porém, Aécio Neves, o principal aliado de Serra, é candidato a campeão nacional de votos na corrida rumo ao Senado.
Segundo o Datafolha, o favoritismo de Aécio foi tonificado em seis pontos percentuais. Num intervalo de 20 dias, o grão-duque do tucanato foi de 62% para 68%.
Integrante da chapa de Aécio, Itamar Franco (PPS) segue firme na segunda colocação. Também subiu seis pontos. Tinha 41%. Foi a 47%.
Curiosamente, o tucano Antonio Anastasia, candidato ao governo estadual na chapa de Aécio e Itamar, não consegue decolar. Supera-o, por ora, Hélio Costa (PMDB).
Fernando Pimentel (PT), candidato ao Senado na chapa de Hélio Costa, patina na terceira colocação da disputa pelo Senado: caiu de 23% para 20%.
Em São Paulo, o eleitor emite sinais de que planeja reacomodar na cadeira de governador, ainda no primeiro turno, o tucano Geraldo Alckmin.
Na briga pelo Senado, a favorita à primeira vaga continua sendo MartaSuplicy. Associada à candidatura do azarão Aloizio Mercadante, ela soma 32%.
Abaixo de Marta, mantém-se o duelo pela segunda vaga de senador. Orestes Quércia (PMDB), com 25%, está agora três pontos à frente de Romeu Tuma (PTB), com 22%.
No Rio, Marcelo Crivella (PRB) oscilou de 42% para 40%. Mas permanece em primeiro na disputa pelas cadeiras do Senado.
Cesar Maia (DEM) deslizou para o alto. Tinha 31%. Foi a 33%. Parece firmar-se como alternativa do eleitorado flumiense para a segunda cadeira de senador.
No Rio Grande do Sul, desponta como grande novidade a jornalista Ana Amélia (PP), ex-funcionária do Grupo RBS.
Ela trava com Paulo Paim (PT), antes absoluto, uma renhida disputa pelo segundo assento gaúcho no Senado. Os dois estão empatados em 35%.
Quanto á primeira vaga, o eleitor pende para Germano Rigotto (PMDB). Ex-governador, Rigotto dispõe, hoje, de 41% das intenções de voto.
No Paraná, se a eleição fosse hoje, seriam eleitos senadores Roberto Requião (49%), do PMDB, e Gleisi Hoffman (31%), do PT.
No Distrito Federal, Cristovam Buarque (PDT) obteve 44% e firma-se como favorito à primeira cadeira de senador.
Duelam pela segunda vaga: Rodrigo Rollemberg (PSB), com 30%, e Maria de Lourdes Abadia (PSDB), com 29%.
Em Pernambuco, o ex-ministro Humberto Costa (PT) isolou-se na frente. Belisca 40% das intenções de voto.
Antes empatado tecnicamente com Costa, Marco Maciel (DEM-PE) escorregou de 40% para 35%.
A despeito da queda, Maciel, ex-vice-presidente na era FHC, mantém-se dez pontos á frente do terceiro colocado: Armando Monteiro (PTB), com 25%.
A resistência de Maciel impressiona. Ele disputa votos no Estado de Lula. Ali, a popularidade do presidente roça os 100%.
Escrito por Josias de Souza
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