Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Lulla faz qualquer negócio para derrotar Alckmin em SP

Dilma faz campanha ao lado de Skaf, algoz da CPMF

Divulgação

No Brasil dos últimos tempos, a coerência política é uma velha maluca que faz tricô enredando-se nas linhas de suas próprias contradições.

Vem daí que, nesta segunda (23), depois de panfletar em porta de fábrica ao lado de Lula e Aloizio Mercadante, Dilma Rousseff foi ao encontro de Paulo Skaf.

Assim como Mercadante, Skaf é candidato ao governo de São Paulo. Mas Dilma não vê contradição no fato de fazer campanha para os dois:

"Nós temos candidatos muito preparados em São Paulo. E não vejo nenhum problema...”

“...Não concordo é em manter por mais quatro anos no governo um partido [PSDB] que está há 16 anos e não avançou muito na educação, por exemplo".

Tampouco Skaf parece incomodado com a dupla militância da neoaliada: "Ela mesma disse que apoia dois candidatos em São Paulo".

Recue-se, por oportuno, ao ano da graça de 2007. Tramitava no Senado a emenda constitucional que prorrogava a vigência da CPMF, o imposto do cheque.

Presidente da Fiesp, cargo do qual encontra-se licenciado, Skaf associara-se naquela época às tropas do DEM e do PSDB, contra os exércitos do governo Lula. Prevaleceu.

Hoje, não há comício de Dilma em que Lula não recorde o “golpe” da oposição. Repete à exaustão que a derrubada da CPMF tirou R$ 40 bilhões da saúde.

Mas Dilma não vê incongruência no apoio a Skaf, agora um ex-capitalista, recém-filiado ao PSB (Partido Socialista Brasileiro).

Skaf frequenta as pesquisas na condição de candidato nanico. No Datafolha, dispõe de irrisórios 2%. Interessa ao petê Mercadante, com 16%, que ele suba.

Por quê? O consórcio governista sua a camisa para impedir que o tucano Geraldo Alckmin, com 54%, feche a conta já na primeira rodada do pleito.

Assim, não há rusga que resista à conveniência da borracha quando o que está em jogo é o desejo de impor ao tucanato uma derrota em sua principal cidadela.

E a coerência, cada vez mais velha e mais maluca, segue o trançar de agulhas. Nunca antes na história desse país o suprimento de novelos foi tão abundante.
Escrito por Josias de Souza


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