Serra evitar comentar 'não' de Aécio em chapa do PSDB
JOSÉ MARIA TOMAZELA - Agencia Estado
PALMITAL, SP - O governador José Serra (PSDB), provável candidato do PSDB à presidência da República, se negou a comentar a afirmação do colega mineiro, Aécio Neves, de que a chance de ser vice numa eventual chapa pura do PSDB é igual a zero.
"Não vou falar de política", disse o governador, ao ser questionado sobre a declaração de Aécio dada hoje ao portal "Terra". Coube ao tucano Geraldo Alckmin, ex-governador e atual secretário de Desenvolvimento de Serra, atender ao interesse dos jornalistas sobre a questão.
"Não vou falar de política", disse o governador, ao ser questionado sobre a declaração de Aécio dada hoje ao portal "Terra". Coube ao tucano Geraldo Alckmin, ex-governador e atual secretário de Desenvolvimento de Serra, atender ao interesse dos jornalistas sobre a questão.
"Essas discussões, elas são mais para frente", ponderou. Alckmin deu a entender que a questão não está encerrada, dizendo que "o Aécio é um homem de partido. É uma das maiores lideranças do País e estaremos todos juntos no projeto para o Brasil em 2010."
O secretário acompanhava Serra na inauguração do novo prédio de uma Escola Técnica Estadual (Etec) em Palmital, no sudoeste paulista. Antes, o governador entregara 54 ônibus escolares a prefeituras da região numa solenidade em Taciba, próximo de Presidente Prudente.
Para um público de 250 pessoas, entre elas 14 prefeitos da região, Serra considerou os investimentos na educação, sobretudo nas escolas técnicas, uma das realizações mais importantes do seu governo. Não deixou de elencar as obras na região, como a recuperação de 1.200 quilômetros de vicinais e a instalação de três Ambulatórios Médicos de Especialidades (AME) em Assis, Ourinhos e Tupã.
"Estamos trabalhando pelo Estado e também por essa região. Fazemos isso sem distinguir cores de camisa partidária", disse Serra. Mais uma vez ele evitou críticas ao governo federal. Coube a Alckmin fazer um ataque indireto ao governo Lula. "São Paulo dá um grande exemplo para o Brasil. Aqui não tem pedra fundamental, pois o governo não se preocupa em lançar, mas em entregar (obras) ao povo."
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