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domingo, 31 de janeiro de 2010

Heloísa Helena vai tentar o senado


31/01/2010 - 13h38

Heloísa Helena lamenta impossibilidade de aliança com Marina Silva e descarta candidatura à Presidência

Carlos Madeiro
Especial para o UOL Notícias
Em Mació

A presidente nacional do PSOL, Heloísa Helena, lamentou o fim das negociações do seu partido com o PV e voltou a elogiar a presidenciável Marina Silva. Os dois partidos encerraram as conversas em torno de uma possível coligação por conta da união declarada de PSDB e PV no Rio de Janeiro.
Embora já trabalhe para apoiar um pré-candidato no partido, Helena descartou a candidatura à Presidência e ressaltou que a decisão de encerrar as negociações poderia ser postergada. “Todos sabem que trabalhei muito para que houvesse uma aliança. Eu gostaria que não tivesse sido [encerradas as negociações]. Gostaria que a gente esperasse um pouco mais, ter trabalhado um pouco mais na intervenção do programa de governo de Marina. Mas as condições objetivas impediram a aliança”, assegurou Helena, afirmando que "todos têm acompanhado as pressões da direção nacional" para encerrar as conversas .
Apesar de já descartar a aliança, a ex-senadora não poupou elogios a Marina. “As considerações elogiosas e respeitosas que eu fiz a Marina, mantenho todas. Ela é um dos mais importantes quadros que a esquerda brasileira já produziu. Ela é competente, honesta, sensível, preparada para asumir a assumir a Presidência. Infelizmente as circunstâncias impossibilitaram a aliança”, disse.
Com pelo menos mais duas pré-candidaturas lançadas, Helena acredita que a definição do nome que deve disputar a Presidência pelo PSOL deve ser acirrada e acontecerá entre o fim de março e início de abril, quando haverá uma convenção nacional do partido. Além de Martiniano Cavalcanti, os ex-deputados federais Babá e Plínio de Arruda Sampaio devem disputar o direito de ser candidato pelo partido.
Questionada se existiria um racha do partido, a ex-senadora disse que se tratam apenas de “concepções diferentes”. “Ninguém agradou a todo mundo ao mesmo tempo; nem Jesus Cristo. Nem eu, se fosse candidata, agradaria todo mundo. Tem gente do PSOL que queria que eu fosse disputar a Presidência por benefício eleitoreiro, como tinha muita gente que queria que eu fosse pelo mais belo interesse legítimo”, declarou.
Além da vontade de volta ao Senado a partir de 2011, a presidente nacional do partido ainda apontou pressões internas dentro do próprio partido como um dos motivos para não se lançar pré-candidata a presidência. ”Tinha questões do PSOL, do programa, o qual não me identificava, e no congresso nacional [do partido] queriam que eu defendesse temas como a legalização do aborto, das drogas, senão não me apoiavam para a Presidência. Foi muita confusão já, então disse: ‘não tem condição de fazer assim’. E me sinto com uma dívida com o Estado de Alagoas”, apontou.

Candidatura ao Senado
Apesar de o PSOL ter optado por candidatura própria, Heloisa Helena diz que só não confirma 100% a candidatura ao Senado porque “pode ser que eu vá para o céu antes”. “Se estiver viva, está certo. Eu tenho esse compromisso com Alagoas”, complementou.
A ex-senadora ainda contou que acredita numa disputa “suja” em Alagoas e não poupa ataques aos adversários. “Eu sei da carnificina que será. Tem gente que precisa do mandato para não ir para cadeia, para continuar a roubar os cofres públicos ou para patrocinar orgias com o dinheiro público. O povo precisa ter o direito de escolher qualquer outro nome. O que não pode é o Estado ser o quintal de algumas figuras políticas”, disparou.
Questionada sobre quem seria o político que dependeria do mandato para não “ser preso”, Helena desconversa. “Posso não [revelar]. Se não, ele compra tanta propaganda na TV. Por aqui tem gente que compra espaço de TV como quem compra laranja na esquina. Não sei como, porque pense numa coisa cara: é espaço na televisão”, disse.
Além de Helena, já anunciaram candidatura ao Senado em Alagoas: o atual ocupante do cargo, Renan Calheiros (PMDB), o deputado federal Benedito de Lira (PP) e o ex-superintendente da Polícia Federal em Alagoas, José Pinto de Luna (PT). O ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), que revelou interesse em também disputar o cargo, está avaliando um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que dispute o governo de Alagoas e monte o palanque de Dilma Rousseff (PT) no Estado.
Sobre as constantes acusações feitas por opositores de que nunca trouxe recursos federais para Alagoas enquanto esteve no Senado, Helena fez denúncias de desvio de recursos a políticos, mais uma vez sem citar nomes. “No Congresso, o deputado e o senador têm direito a fazer emendas individuais. E quando algum vagabundo, ladrão dos cofres públicos diz que eu nunca mandei dinheiro para cá, digo que só se eu fosse idiota, uma burra completa, pois eu tinha direito a fazê-lo. Se o dinheiro não veio, foi porque alguma autoridade deliquente roubou. Ou se veio, vamos saber para onde foi. Estarei com o diário oficial para o debate. É muito mais difícil para quem não é canalha ser candidato aqui”, finalizou.

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