Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Será que aguenta carregar a Dilma?


28/01/2010 - 17h45

Lula descansa ao lado da família em SP e fará check-up nos próximos dias


da Folha Online
Após uma crise de hipertensão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva descansa ao lado da família em São Bernardo do Campo (SP) nesta quinta-feira e fará um check-up nos próximos dias.
Lula está acompanhado da mulher, Marisa Letícia, e de quatro filhos. Ele teve a crise hipertensiva ontem à noite, já dentro do avião em que iria para Davos (Suíça), onde participaria do Fórum Econômico Mundial.
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Lula esteve na capital pernambucana para cumprir uma agenda intensa durante a tarde e início da noite de ontem. Durante a inauguração de uma unidade de pronto-atendimento, em Paulista (Região Metropolitana de Recife), ele reclamou de dor na garganta e brincou que não queria ser o primeiro paciente do local.O presidente passou a noite em um hospital de Recife (PE), de onde seguiu para São Bernardo, onde descansará até domingo. Ele deve retornar ao trabalho na segunda-feira.


O petista deixou às 6h58 desta quinta-feira (28) o Hospital Português, no Recife. Lula saiu com aparência abatida, vestido com um conjunto de moletom branco. Ele estava acompanhado pelos ministros Dilma Rousseff (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), que passaram a noite toda com o presidente.
O médico da Presidência, Cleber Ferreira, que acompanha o presidente há cinco anos, disse que a pressão arterial de Lula chegou a 18 x 12. O petista passou por exame de eletrocardiograma, raio-x do tórax e exame de sangue.
Segundo o médico, a crise hipertensiva pode ter sido provocada por um quadro de estresse e cansaço. Esta é a primeira vez, durante o período que o médico atende ao presidente, que Lula tem uma alteração na pressão arterial.
"O presidente não é hipertenso, este é um quadro esporádico", disse Ferreira. A pressão arterial normal de Lula é de 11 x 8.
O cardiologista Roberto Kalil, médico particular de Lula, disse que o petista "vai fazer um check-up nem que seja amarrado pela orelha". Kalil recepcionou Lula na manhã desta quinta-feira no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
Ministros
Dilma disse que o presidente está bem e com a saúde normal. Ela afirmou que a população brasileira pode "ficar tranquila" porque Lula vai retomar, no máximo na segunda-feira, a sua rotina de trabalhos.


"A população brasileira pode ficar muito tranquila porque o presidente está bem, foi uma pequena crise hipertensiva. Ele está na casa dele em São Bernardo descansando com a dona Marisa. Na segunda feira, se não for um pouquinho antes, vai estar pronto andando por aí", afirmou.
Dilma disse que Lula tem pressão "constante e regular", minimizando o que ocorreu na noite de ontem. "O presidente se preocupou porque nunca teve essa pressão, ele não tem pressão alta. Como não tem, o doutor Cleber [médico da Presidência] achou melhor não viajar. Ontem à noite, antes de tomar remédio, a pressão dele começou a cair", disse.
A ministra, assim como Padilha, atribuiu a crise hipertensiva de Lula à extensa agenda de trabalhos cumprida pelo presidente esta semana.
"É bom que o presidente descansa porque a nossa agenda está muito pesada", disse a ministra. Lula começou a semana no Rio e retornou de madrugada a Brasília. No dia seguinte, viajou novamente para o Rio Grande do Sul. Retornou de madrugada e, ontem, deu início cedo às suas atividades --incluindo a viagem a Recife.
"E todos os dias nós ficamos levantando cedo. Tivemos uma agenda pesada em Recife", afirmou a ministra.
Dilma disse, porém, não ver necessidade de Lula reduzir o seu ritmo de trabalho. Ela sugeriu, apenas, que Lula intercalasse semanas de trabalho mais pesadas com outras mais leves. "As agendas do presidente não são como a desta semana. Mas quem trabalha com ele sabe que é um esforço enorme. No passado, chamávamos de rali Paris-Dakar."
A ministra disse não acreditar que Lula vá intensificar o seu ritmo de trabalhos em ano eleitoral. "Eu não acho que o presidente trabalha mais em ano eleitoral do que em ano não eleitoral. Mantemos um ritmo de agenda muito forte. É bom ele fazer uma avaliação de saúde. Mas não podemos dizer que o presidente está doente ou está mal."
Já Padilha disse que o presidente tem hábitos saudáveis, como a prática de exercício físicos, por isso não vê motivos para Lula modificar sua rotina de trabalhos em consequência da crise hipertensiva que sofreu.
"O presidente caminha, faz exercícios diários. Ele tem saúde e cuida da saúde melhor do que todos nós. Foi fruto de uma semana muito cansativa. Ele estava muito cansado", afirmou.
Padilha disse que a crise hipertensiva de Lula foi apenas um "susto". Segundo o ministro, Lula cancelou sua ida a Davos porque teria que enfrentar em três dias duas viagens aéreas que durariam mais de 12 horas. "A decisão de ir para o hospital é porque o presidente faria uma viagem bastante longa", afirmou.
O ministro disse que o presidente acordou hoje muito animado, por volta das 5h. Padilha afirmou que Lula logo dirigiu-se para a janela do hospital, onde pediu que os ministros olhassem a cidade de Recife, incluindo obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) disse ter sido informado pelo médico do presidente de que o petista estava com os exames de saúde atrasados. "Com certeza foi um susto. O médico dele comentou comigo que ele estava atrasado com os exames. Provavelmente ele está levando uma bronca dos médicos", afirmou, ao chegar para a reunião do CMN (Conselho Monetário Nacional), em Brasília.

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