28/01/2010 - 09h24
Apoio do PC do B a Dilma enfraquece Ciro
CATIA SEABRA
da Folha de S.Paulo
da Folha de S.Paulo
Alvo de boicote do PT, a candidatura do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) à Presidência deverá sofrer novo abalo na semana que vem. Suporte de Ciro dentro do já desfalcado bloquinho, o PC do B vai informar ao comando do PSB a disposição de apoiar a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) na corrida presidencial.
"Não há dúvida de que estaremos com o projeto Lula. E esse projeto tem um nome: Dilma", disse o líder do PC do B na Câmara, Daniel Almeida (BA).
O PC do B dará sinais dessa opção já nos dias 6 e 7 de fevereiro, quando, reunido em São Paulo, o seu comitê central pregará candidatura única no campo governista, e sob patrocínio do presidente Lula.
Pelo cronograma do partido, a aliança com o PT, no entanto, só seria formalmente anunciada em abril, num segundo encontro partidário.
Presidente nacional do PC do B, Renato Rabelo chegou a defender a candidatura de Dilma numa reunião com o presidente do PSB, governador Eduardo Campos (PE), já em dezembro.
Campos pediu, porém, que o PC do B só se manifestasse depois de uma nova conversa. "Temos que dar curso às conquistas do governo Lula. E a Dilma está no meio disso tudo. Se fosse candidato de outra corrente, talvez andássemos em zigue-zague", disse Rabelo, reproduzindo argumentos apresentados a Campos.
Segundo Rabelo, o PC do B propõe candidatura única na base governista para explicitar "polarização entre tucanos e o campo de Lula".
"Com uma campanha polarizada fica mais claro para o eleitor e o nosso campo não dispersa", justificou Rabelo.
Segundo integrantes do próprio PC do B, o partido ainda não declarou apoio formal a Dilma por dois motivos: além de poupar Ciro do isolamento, petistas teriam alegado que, com a retirada da candidatura do PSB, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), herdaria boa parte de seus votos.
Embora Rabelo negue negociações nesse sentido, a estratégia foi, segundo integrantes do partido, a de manter a candidatura Ciro até que Dilma ganhasse musculatura, evitando que fosse explicitada vantagem expressiva do PSDB sobre o PT.
Como o PDT já anunciou adesão à candidatura de Dilma, o bloquinho (PSB, PDT, PC do B, PRB e PMN) se desintegrará.
Segundo o deputado Flávio Dino (MA), o PC do B deverá endossar a aliança nacional com o PMDB. Mas ela não deverá ser reproduzida em todos os Estados. "Estamos esperando o lançamento da candidatura da Dilma em fevereiro para reforçar a diretriz de aliança com o PT, feita desde 1989."
"Não há dúvida de que estaremos com o projeto Lula. E esse projeto tem um nome: Dilma", disse o líder do PC do B na Câmara, Daniel Almeida (BA).
O PC do B dará sinais dessa opção já nos dias 6 e 7 de fevereiro, quando, reunido em São Paulo, o seu comitê central pregará candidatura única no campo governista, e sob patrocínio do presidente Lula.
Pelo cronograma do partido, a aliança com o PT, no entanto, só seria formalmente anunciada em abril, num segundo encontro partidário.
Presidente nacional do PC do B, Renato Rabelo chegou a defender a candidatura de Dilma numa reunião com o presidente do PSB, governador Eduardo Campos (PE), já em dezembro.
Campos pediu, porém, que o PC do B só se manifestasse depois de uma nova conversa. "Temos que dar curso às conquistas do governo Lula. E a Dilma está no meio disso tudo. Se fosse candidato de outra corrente, talvez andássemos em zigue-zague", disse Rabelo, reproduzindo argumentos apresentados a Campos.
Segundo Rabelo, o PC do B propõe candidatura única na base governista para explicitar "polarização entre tucanos e o campo de Lula".
"Com uma campanha polarizada fica mais claro para o eleitor e o nosso campo não dispersa", justificou Rabelo.
Segundo integrantes do próprio PC do B, o partido ainda não declarou apoio formal a Dilma por dois motivos: além de poupar Ciro do isolamento, petistas teriam alegado que, com a retirada da candidatura do PSB, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), herdaria boa parte de seus votos.
Embora Rabelo negue negociações nesse sentido, a estratégia foi, segundo integrantes do partido, a de manter a candidatura Ciro até que Dilma ganhasse musculatura, evitando que fosse explicitada vantagem expressiva do PSDB sobre o PT.
Como o PDT já anunciou adesão à candidatura de Dilma, o bloquinho (PSB, PDT, PC do B, PRB e PMN) se desintegrará.
Segundo o deputado Flávio Dino (MA), o PC do B deverá endossar a aliança nacional com o PMDB. Mas ela não deverá ser reproduzida em todos os Estados. "Estamos esperando o lançamento da candidatura da Dilma em fevereiro para reforçar a diretriz de aliança com o PT, feita desde 1989."
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