Cesar Maia elogia posição de Serra diante de eleições
WILSON TOSTA - Agencia Estado
RIO DE JANEIRO - O ex-prefeito do Rio Cesar Maia (DEM) elogiou hoje a estratégia traçada, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, pelo governador José Serra (PSDB), para a campanha presidencial tucana em 2010 - falar do futuro e deixar o discurso oposicionista para os tucanos -, mas afirmou que essa postura poderá mudar, ao longo da disputa. "A estratégia num momento pode não ser a mesma em outro", declarou o ex-prefeito. "Por isso não haverá dubiedade."
Maia chamou de "um processo de aproximação do eleitor" a atitude cautelosa do governador paulista ante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que conta com popularidade acima de 70% e quer transferi-la para sua pré-candidata a presidente, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, em segundo lugar nas pesquisas.
"Sempre que se enfrenta um governo com boa avaliação, as campanhas começam por aí. A dinâmica dirá como serão os desdobramentos", afirmou. "PSDB e DEM fazerem oposição é natural. A estratégia de campanha é outra coisa."
Maia minimizou o fato de Serra ter se apresentado mais claramente, pela primeira vez, como postulante ao Planalto. "Esse assunto foi superado com a decisão do Aécio", afirmou, referindo-se ao anúncio feito em dezembro pelo governador de Minas Gerais, Aécio Neves, de que desistia de disputar a indicação à Presidência pelo PSDB.
O ex-prefeito declarou ainda que no momento não faz diferença Serra deixar o anúncio oficial de sua candidatura para março, "pois só há um nome". Ele descartou que essa demora implique risco de dar espaço para Dilma crescer e reconheceu que o governo federal "pode tentar" explorar a diferença de posturas entre Serra (propositiva em relação ao futuro) e os partidos que o apoiarem (de oposição ao governo). "Mas não creio que tenha proveito", destacou.
Para o ex-prefeito, uma campanha do tipo "nós contra eles", como proposta pelo presidente Lula para o PT e seus aliados, pode, na reta final, ser benéfica tanto para um como para outro. "Quem se precipitar pode escorregar", advertiu. Ele não admitiu, porém, que Serra, recusando o discurso oposicionista, queira evitar ser visto como anti-Lula. "Ninguém é "anti" nada. Campanha se faz a favor de um projeto. Desde que esse projeto seja contraditório com o do governo, se faz a crítica. Nunca se parte do não para chegar ao sim, mas do sim para chegar ao não."
Maia chamou de "um processo de aproximação do eleitor" a atitude cautelosa do governador paulista ante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que conta com popularidade acima de 70% e quer transferi-la para sua pré-candidata a presidente, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, em segundo lugar nas pesquisas.
"Sempre que se enfrenta um governo com boa avaliação, as campanhas começam por aí. A dinâmica dirá como serão os desdobramentos", afirmou. "PSDB e DEM fazerem oposição é natural. A estratégia de campanha é outra coisa."
Maia minimizou o fato de Serra ter se apresentado mais claramente, pela primeira vez, como postulante ao Planalto. "Esse assunto foi superado com a decisão do Aécio", afirmou, referindo-se ao anúncio feito em dezembro pelo governador de Minas Gerais, Aécio Neves, de que desistia de disputar a indicação à Presidência pelo PSDB.
O ex-prefeito declarou ainda que no momento não faz diferença Serra deixar o anúncio oficial de sua candidatura para março, "pois só há um nome". Ele descartou que essa demora implique risco de dar espaço para Dilma crescer e reconheceu que o governo federal "pode tentar" explorar a diferença de posturas entre Serra (propositiva em relação ao futuro) e os partidos que o apoiarem (de oposição ao governo). "Mas não creio que tenha proveito", destacou.
Para o ex-prefeito, uma campanha do tipo "nós contra eles", como proposta pelo presidente Lula para o PT e seus aliados, pode, na reta final, ser benéfica tanto para um como para outro. "Quem se precipitar pode escorregar", advertiu. Ele não admitiu, porém, que Serra, recusando o discurso oposicionista, queira evitar ser visto como anti-Lula. "Ninguém é "anti" nada. Campanha se faz a favor de um projeto. Desde que esse projeto seja contraditório com o do governo, se faz a crítica. Nunca se parte do não para chegar ao sim, mas do sim para chegar ao não."
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