Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

domingo, 31 de janeiro de 2010

Serra inaugura em março o rodanel


31/01/2010 - 10h09

Serra pressiona para inaugurar Rodoanel antes de deixar cargo

FERNANDO BARROS DE MELLO
da Folha de S.
Uma das principais vitrines do governo de São Paulo, o trecho sul do Rodoanel virou, neste início de ano, alvo de atenção dos dois partidos favoritos à sucessão presidencial de 2010. Enquanto o PT torce para que as obras atrasem, impedindo a inauguração em março, o governador José Serra pressiona pela conclusão dos trabalhos.
A apreensão tem um motivo: a data-limite de desincompatibilização. Caso Serra, pré-candidato tucano ao Planalto, seja confirmado como adversário da petista Dilma Rousseff (Casa Civil) na disputa presidencial, ambos têm até 2 de abril para deixar os cargos.
A previsão de inauguração do Rodoanel é dia 27 de março -menos de uma semana antes do "dia D". Se houver atrasos e a entrega ficar para abril, Serra participaria da festa, mas não entregaria a obra oficialmente como governador. O tucano já confidenciou esse temor a interlocutores. O prazo-limite para participar de inaugurações de obras é 2 de julho, três meses antes do pleito.
Como o Rodoanel tem uma parcela de investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma também devem estar presentes na festa de inauguração.
Histórico

A construção do trecho sul, com 57 km de extensão, foi iniciada em 28 de maio de 2007. A previsão é de um investimento de R$ 3,6 bilhões, incluindo a construção da rodovia, desapropriações e compensações ambientais. Seu traçado inicia-se no trevo da rodovia Régis Bittencourt, interligando as rodovias Anchieta e Imigrantes.
Em 2009, o Ministério dos Transportes incluiu entre suas principais obras o trecho sul do Rodoanel de São Paulo, no âmbito do PAC. A parcela da União é de R$ 300 milhões.
Outras obras que são vitrines do governo Serra têm previsão de entrega também apertada, em março. As pistas da Nova Marginal Tietê estão prometidas para o fim do mês.
No caso do metrô, o governo prevê entregar, até o fim do mesmo mês, as novas estações Faria Lima e Paulista, as primeiras da Linha 4-Amarela. Ontem, Serra inaugurou a estação Sacomã da Linha 2-Verde do metrô. Na mesma linha, estão previstas as inaugurações das estações Tamanduateí e Vila Prudente antes que o governador deixe o cargo.
Malandragem
"Não acreditamos que haverá atraso. Mas, se houver e o PT quiser se aproveitar, a população sabe que essa é uma característica malandra deles", afirma o líder do governo Serra na Assembleia de São Paulo, deputado estadual Vaz de Lima.
"Eles não deram o devido crédito para a estabilização que fizemos na economia, para os programas sociais que começamos. No caso do Rodoanel, a Marta [Suplicy, ex-prefeita de São Paulo] não colocou dinheiro, e o governo federal colocou agora, no final. A população sabe quem é o responsável por essa obra: o governador Serra", complementa o deputado.
Com a conclusão do trecho sul do Rodoanel, o governo paulista estima em 43% a redução no movimento de caminhões na marginal do rio Pinheiros e de 37% na avenida dos Bandeirantes. Os tucanos apostam na obra para dar resposta a um dos maiores problemas dos paulistanos: o trânsito.
Segundo engenheiros ouvidos pela Folha, houve, em 2009, um pedido do governo para que a inauguração fosse antecipada. Porém, as fortes chuvas que atingiram São Paulo prejudicaram o plano.
"Temos constantemente denunciado o fatídico prazo de março, inclusive em questões ambientais. A pressa se tornou uma marca do governo", afirma o deputado Simão Pedro (PT), presidente da Comissão de Serviços e Obras Públicas da Assembleia. Segundo ele, é "inegável" que há dinheiro do PAC na obra. "Há uma febre eleitoral que afeta os prazos."

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