Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Visão de Serra pelo El País


Serra é pós-Lula, analisa El PaísPara jornal espanhol, tucano, se eleito, manterá políticas da atual gestão. Com isso, presidente vence em qualquer cenário

Publicação: 16/02/2010 09:27
Um artigo no diário espanhol El País de ontem avalia que, qualquer que seja o vencedor das eleições de outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sairá, simbolicamente, vencedor da disputa. Segundo o texto, assinado pelo correspondente do jornal no Brasil, Juan Árias, mesmo na hipótese de vitória do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), as conquistas sociais da gestão petista seriam mantidas, e, com isso, Lula estaria, de certa forma, presente no próximo governo.

Seria de se supor, diz o artigo, que uma vitória de Serra significasse “alternância normal, interrompendo de alguma forma a continuidade do PT no poder”. Mas o autor acredita que o governador não seria um “anti-Lula” mas um “pós-Lula”: “Com Serra, o Brasil seria um país sem Lula, mas ainda com Lula, no sentido de que o governador paulista não nega nenhuma das conquistas sociais de seu governo.” O texto avalia que o tucano está “à esquerda” do atual governo e que não faria uma gestão idêntica à do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: “Para Serra, seu governo não seria uma fotocópia do passado social-democrata, mas uma página nova”.

Juan Árias aposta em uma disputa acirrada na eleição presidencial e descreve Dilma como “uma espécie de sombra” do presidente. “Se ela vencer, as eleições seriam na verdade um terceiro mandato de Lula e garantiriam a continuidade de um certo lulismo”, avalia. A conclusão do texto é a de que a condução do país não mudará seja quem for o eleito: “A partir do próximo dia 1º de janeiro, o Brasil será um Brasil sem Lula. O que acontecerá? Nada”, diz o repórter. “Continuará sendo um país com instituições democráticas consolidadas, que não apenas conseguiu sair, sem se quebrar, da crise mundial, mas que está crescendo; um país sem possibilidades de golpe de nenhum tipo e que, apesar de alguns rompantes populistas em alguns momentos — sobretudo pela influência do chavismo — não se deixou arrastar pelo populismo da vez na América Latina.

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