Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Kassab comenta cassação


Kassab nega que cassação atinja imagem de Serra

Prefeito de SP volta a dizer que as contas de campanha estão regulares. Defesa vai recorrer
O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), negou nesta segunda-feira (22) que a sua cassação atinja a imagem do governador do Estado, José Serra, pré-candidato a presidente do PSDB nas eleições deste ano. Kassab voltou a negar irregularidade na campanha e disse que a condenação sobre doações ilegais é técnica e que os tribunais superiores divergem e consideram “legal” o que o juiz da 1ª Zona Eleitoral, Aloísio Sérgio Resende Silveira, chama de ilegal em sua sentença.
- O Serra tem algo que poucos têm no Brasil, uma biografia extensa e limpa. E mostrou ao longo da vida muita seriedade, ética e competência.
Kassab disse ainda que a carreira de Serra está desvinculada de “qualquer pessoa ou projeto”. O prefeito era vice de Serra em 2004 e assumiu a Prefeitura de São Paulo quando o tucano se candidatou e venceu as eleições para o governo do Estado. Kassab então conseguiu se eleger em 2008 com o apoio de Serra, derrotando a petista Marta Suplicy.
No domingo (21), líderes do DEM defenderam o prefeito de São Paulo. A legenda alega que a decisão é “incoerente”, “eleitoral”, “irresponsável” e “criminosa”. Para o partido, a cassação faz parte de uma manobra para atingir a possível candidatura de Serra à Presidência.
Em relação ao levantamento que aponta que cinco empreiteiras que doaram dinheiro à campanha receberam investimentos de R$ 243 milhões da Prefeitura, Kassab negou que as empresas tenham vínculos com a administração municipal.
Hoje, Kassab inaugurou um centro de Assistência Social na Vila Formosa, zona leste da capital. A vice-prefeita, Alda Marco Antonio (PMDB), que também teve o mandato cassado, seguiu o mesmo discurso de Kassab.
- É uma questão técnica [o argumento para a cassação]. Confio na Justiça.
advogado de Kassab e da vice, Ricardo Penteado, afirmou que vai recorrer da cassação já nesta segunda-feira, o que suspende os efeitos da decisão mantendo o prefeito no cargo. Os recursos podem chegar ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Kassab teve o mandato cassado por decisão do juiz Aloísio Sérgio Resende Silveira. A decisão é em primeira instância e, com o recurso, é automaticamente suspensa. Com isso, o prefeito deve continuar no cargo. Ontem, Kassab afirmou que não tem medo de perder o mandato, que acredita na Justiça e que tudo na campanha foi feito corretamente.
O prefeito de São Paulo é acusado de receber doação ilegal na campanha de 2008. Entre as doadoras, estão a AIB (Associação Imobiliária Brasileira) e outras empresas concessionárias de serviços públicos que são impedidas por lei de colaborar com campanhas. O prefeito e a vice receberam a doação via Comitê Municipal ou via Diretório Nacional dos partidos. Todas as empresas negam irregularidade.
Os vereadores condenados, que teriam recebido diretamente, não tiveram seus nomes revelados pelo juiz, que se limitou a informar que foram nove os julgados desta vez. A sentença deverá ser publicada no Diário Oficial de Justiça de terça-feira.

Os mesmos motivos que levaram à cassação de Kassab e sua vice também condenaram 13 vereadores. Todos negam irregularidades, recorreram da decisão e continuam no exercício do mandato.

Foram cassados os vereadores Adilson Amadeu (PTB), Adolfo Quintas Neto (PSDB), Carlos Alberto Apolinário (DEM), Carlos Alberto Bezerra Júnior (PSDB), Cláudio Roberto Barbosa de Souza (PSDB), Dalton Silvano do Amaral (PSDB), Domingos Odone Dissei (DEM), Gilson Almeida Barreto (PSDB), Marta Freire da Costa (DEM), Paulo Sérgio Abou Anni (PV), Ricardo Teixeira (PSDB), Ushitaro Kamia (DEM) e Wadih Mutran (PP).

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