Dirceu: ‘Terei função oficial na campanha’ da Dilma
Elza Fiúza/ABr
Estrela do 4º Congresso do PT, José Dirceu desfila seu prestígio por Brasília.
De volta ao diretório nacional do partido, diz que vai suar a camisa por Dilma:
“Vou ter função oficial na campanha, mas ainda não sei o que vou fazer".
Não prejudica a candidata? "Eu não tiro votos da Dilma”, ele afirma.
Dirceu deseja fazer campanha à luz do Sol:
“Fiquei clandestino por 10 anos, meu tempo de clandestino já acabou".
Recobre Dilma de elogios: "É mulher, militante, socialista, esquerdista...”
“...Tem todos os pré-requisitos para ser candidata".
Sobre a ex-petista Marina Silva, hoje presidenciável do PV, ele declara:
"Tem todas condições de ser presidente. Mas é preciso ter voto e apoio do Lula".
Mexera-se para empurrar Ciro Gomes da cena nacional para São Paulo. Desistiu:
"Ficou claro que essa é uma questão estrita do PSB e ninguém pode fazer nada".
Vai responder a Ciro, que o chamou de “golpista”?
"Eu não tenho que comentar as declarações do Ciro. Eu sei o que fui fazer no Ceará”.
Dá de ombros para a aversão de Sérgio Cabral (PMDB) à proximidade de Dilma com Garotinho (PR):
"O Cabral sabe que nenhum candidato, muito menos à presidência, pode dar-se ao luxo de recusar apoio".
A volta de Dirceu ao primeiro plano do petismo tem o endosso da candidata:
"Ele é dirigente do partido e como tal será considerado", diz Dilma.
A movimentação é celebrada também pelo grão-petê Ricardo Berzoini:
Antecipando-se ao STF, o deputado retira Dirceu do banco de réus do mensalão:
"Tenho certeza que o Dirceu é correto e inocente. Os estigmas podem ser trabalhados pela oposição...”
“...Mas temos que enfrentar os estigmas. Sem enfrentá-los, não tem vitória".
Escrito por Josias de Souza às 03h35
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