Serra diz que colher 'dividendo político' de gestão é legítimo
Governador de SP é cotado para disputar Presidência em 2010 pelo PSDB.
Em ação no TSE, partido acusa Lula e Dilma de uso eleitoral de eventos.
Em ação no TSE, partido acusa Lula e Dilma de uso eleitoral de eventos.
No comando do maior estado do País, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), afirmou, na terça-feira (27), ser legítimo usar ações de governo para "colher dividendos políticos". Ele é um dos nomes do PSDB para a disputa da Presidência da República em 2010.
"A gente saber o que nós mesmos fizemos (no governo) é muito importante para poder explicar, defender e inclusive colher dividendos políticos, o que é legítimo dentro de uma ação governamental", afirmou o tucano, ao participar de cerimônia para sanção de um projeto de lei que tem como beneficiários em potencial cerca de 220 mil professores.
A declaração foi feita para uma plateia de parlamentares e dirigentes de escolas no momento em que Serra enfatizava a necessidade de todos conhecerem a fundo os detalhes do Programa de Valorização pelo Mérito.
A declaração foi feita para uma plateia de parlamentares e dirigentes de escolas no momento em que Serra enfatizava a necessidade de todos conhecerem a fundo os detalhes do Programa de Valorização pelo Mérito.
A nova medida permitirá aos professores da rede estadual até quadruplicar o salário ao longo da carreira. Entretanto, ele foi breve no comentário e não deu detalhes de como acredita que deveria ser feita essa "colheita" política.
Na esfera federal, o PSDB e o DEM acionaram na Justiça o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, com a acusação de uso eleitoral de eventos rotineiros de governo. O caso que levou à representação foi a visita de ambos às obras de transposição do Rio São Francisco neste mês.
O secretário estadual da Educação, ex-ministro Paulo Renato, que acompanhou Serra na cerimônia, afirmou que a lei sancionada poderia sim trazer "dividendos políticos". "A médio prazo certamente terá." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo .
Na esfera federal, o PSDB e o DEM acionaram na Justiça o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, com a acusação de uso eleitoral de eventos rotineiros de governo. O caso que levou à representação foi a visita de ambos às obras de transposição do Rio São Francisco neste mês.
O secretário estadual da Educação, ex-ministro Paulo Renato, que acompanhou Serra na cerimônia, afirmou que a lei sancionada poderia sim trazer "dividendos políticos". "A médio prazo certamente terá." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo .
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