Serra não quer briga com Lula
Folha - 30/10/2009
No PSDB, há pouquísisma dúvida em relação à candidatura presidencial de José Serra, governador de São Paulo. Ele está condenado a ser candidato. O governador sabe disso. E tem mais: deseja muito ser candidato. Pretende agarrar essa oportunidade com todas as suas forças.
Tende a zero a probabilidade de Serra desistir devido ao fortalecimento político-partidário da virtual candidatura presidencial da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Dilma deverá ter o apoio do PMDB e de uma penca de partidos da base de apoio ao governo Lula, o que garantirá o maior tempo de TV e rádio no horário eleitoral gratuito, fase decisiva da disputa presidecial.
Essa história de que Serra poderá amarelar e concorrer a uma tranquila reeleição ao governo de São Paulo tem um objetivo. Ajudar o governador a comprar tempo. E ele está taticamente certo. Serra vende uma indecisão que não corresponde aos acertos políticos já feitos nos bastidores com o seu próprio partido e os aliados DEM e PPS.
Assumir a candidatura agora significaria entrar na linha de tiro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes da hora. Significaria polarizar com um presidente de alta popularidade e não com a candidata que o tucano enfrentará nas urnas.
Registro: Dilma nunca levou a sério a possibilidade de sair do cargo antes do prazo final desincompatibilização. Ou seja, ela tende a fazer como Lula em 2006. Todo mundo sabia que o petista era candidato, mas ele retardou o anúncio público o quanto pôde. Pelo prazo legal, a ministra terá até o início de abril para deixar o governo. Nesse período, continuará a negar o óbvio.
Como Serra deseja enfrentar Dilma, também vai esticar a corda o máximo que puder. O tucano acerta na estratégia de esperar para polarizar com a candidata e não com o presidente. Acredita que essa comparação direta lhe será vantajosa. O complicado será fazer toda uma campanha sem comprar briga com Lula. Até porque Lula está louco para comprar briga com Serra. E, em certa etapa da campanha, será difícil estapear a candidata sem bater duro no governo.
Alvo indireto
Serra tem sofrido bombardeio do presidente do DEM, o deputado federal Rodrigo Maia (RJ). O tucano leva os tiros, mas o alvo é o prefeito de São Paulo, o também democrata Gilberto Kassab. Maia não está gostando nada da forma como Kassab conduz a participação do DEM no projeto presidencial serrista. Sente-se no direito de ter um lugar à mesa.
No PSDB, há pouquísisma dúvida em relação à candidatura presidencial de José Serra, governador de São Paulo. Ele está condenado a ser candidato. O governador sabe disso. E tem mais: deseja muito ser candidato. Pretende agarrar essa oportunidade com todas as suas forças.
Tende a zero a probabilidade de Serra desistir devido ao fortalecimento político-partidário da virtual candidatura presidencial da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Dilma deverá ter o apoio do PMDB e de uma penca de partidos da base de apoio ao governo Lula, o que garantirá o maior tempo de TV e rádio no horário eleitoral gratuito, fase decisiva da disputa presidecial.
Essa história de que Serra poderá amarelar e concorrer a uma tranquila reeleição ao governo de São Paulo tem um objetivo. Ajudar o governador a comprar tempo. E ele está taticamente certo. Serra vende uma indecisão que não corresponde aos acertos políticos já feitos nos bastidores com o seu próprio partido e os aliados DEM e PPS.
Assumir a candidatura agora significaria entrar na linha de tiro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes da hora. Significaria polarizar com um presidente de alta popularidade e não com a candidata que o tucano enfrentará nas urnas.
Registro: Dilma nunca levou a sério a possibilidade de sair do cargo antes do prazo final desincompatibilização. Ou seja, ela tende a fazer como Lula em 2006. Todo mundo sabia que o petista era candidato, mas ele retardou o anúncio público o quanto pôde. Pelo prazo legal, a ministra terá até o início de abril para deixar o governo. Nesse período, continuará a negar o óbvio.
Como Serra deseja enfrentar Dilma, também vai esticar a corda o máximo que puder. O tucano acerta na estratégia de esperar para polarizar com a candidata e não com o presidente. Acredita que essa comparação direta lhe será vantajosa. O complicado será fazer toda uma campanha sem comprar briga com Lula. Até porque Lula está louco para comprar briga com Serra. E, em certa etapa da campanha, será difícil estapear a candidata sem bater duro no governo.
Alvo indireto
Serra tem sofrido bombardeio do presidente do DEM, o deputado federal Rodrigo Maia (RJ). O tucano leva os tiros, mas o alvo é o prefeito de São Paulo, o também democrata Gilberto Kassab. Maia não está gostando nada da forma como Kassab conduz a participação do DEM no projeto presidencial serrista. Sente-se no direito de ter um lugar à mesa.
arghhh!!! que blog de mau gosto hem amigão! seria mais agradável fazer um blog do bin laden
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