Razões do Blog


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terça-feira, 27 de outubro de 2009

Dilma responde ao presidente do STF


26/10/09 - 22h21 - Atualizado em 26/10/09 - 23h32

'Não estamos fazendo vale tudo no Brasil', diz Dilma

'É justo que a gente queira apresentar nosso trabalho', diz ministra.
Dilma respondeu a críticas de Gilmar Mendes a viagem com Lula.
Carolina Iskandarian  Do G1, em São Paulo


A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse na noite desta segunda-feira (26) em São Bernardo do Campo (SP) que "não se sente acusada" por Gilmar Mendes e que "não estamos fazendo vale tudo no Brasil".

Mesmo dizendo que não queria comentar as afirmações de “um ministro da corte suprema”, Dilma respondeu aos jornalistas quando questionada sobre as declarações de Gilmar Mendes: “Não me sinto acusada de jeito nenhum pelo Gilmar Mendes. Primeiro, porque não estamos fazendo vale tudo no Brasil. Estamos fazendo projetos e inaugurando, fiscalizando".

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, questionou na última terça-feira (20) a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma para a vistoria de obras no São Francisco, realizada na semana anterior.

"Certamente o órgão competente da Justiça tem que ser chamado para evitar esse tipo de vale tudo", disse Gilmar Mendes na ocasião.

Para Dilma, se sentem incomodados "aqueles que não têm por hábito" fazer investimentos no país e criar políticas sociais. "Acho que incomoda. Incomoda porque nós nos mexemos. E não é sorte, é trabalho incansável. É justo que a gente queira apresentar o nosso trabalho, receber as críticas e sugestões", disse a ministra.

Ela voltou a fazer mistério sobre sua possível candidatura à presidência em 2010 pelo PT e não quis revelar se pretende deixar o ministério no início no ano para concorrer à campanha. Até brincou sobre o desejo manifestado pelo presidente Lula de que, como presente de aniversário (comemorado dia 27 de outubro), ela seja eleita presidente no primeiro turno. "Acho o presidente comovente e agradeço que ele tenha pensado em mim", contou ela, que disse ser “segredo” o presente que pretende dar ao petista.

A ministra disse ainda não se incomodar com o fato de haver uma suposta falta de união entre o PMDB nacional e suas representações nos estados. “A mim isso não incomoda nem um pouco. Os partidos têm as situações mais diferentes possíveis”.

Dilma foi convidada para dar uma palestra sobre o pré-sal durante a inauguração da sede da ADVEB (Associação dos Dirigentes de Vendas e Empreendedores do Brasil) em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

Ela falou por meia hora a uma plateia lotada de empresários. Ao lado dela, no palco, estavam, entre outras autoridades, a ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy, anunciada por Dilma como "querida amiga", o ministro dos Esportes, Orlando Silva, e o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho.

Pré-sal
Durante a palestra, cujo tema anunciado era “Pré-sal e o futuro do país”, a exploração do petróleo nas camadas mais profundas não foi o foco. Dilma enfatizou em suas palavras os programas do governo e os investimentos feitos durante o governo do PT. Afirmou que, durante a crise mundial, o país foi afetado, mas não mais. “Passados nove meses, podemos dizer que o Brasil foi o último a entrar e o primeiro a sair da crise”.

Quando falou de pré-sal, apontou que existe um “grande desafio” pela frente no processo de exploração. “Dos 149 mil quilômetros quadrados, ainda temos 107 mil quilômetros quadrados que não foram explorados”. E comentou sobre o que chamou de “viagem pelos segmentos industriais” por parte da Petrobrás, que, segundo a ministra, compra desde móveis a pequenas válvulas para as plataformas em alto mar e é responsável por 23% das atividades de perfuração em águas profundas.

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