23/10/2009 - 20h37
Collor toma posse na Academia Alagoana de Letras e diz que livro com sua versão do impeachment está pronto
Carlos Madeiro
Especial para o UOL Notícias
Em Maceió
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Em Maceió
Senador por Alagoas, o ex-presidente da República Fernando Collor de Melo (PTB) tomou posse na noite desta sexta-feira (23) como o novo imortal da Academia Alagoana de Letras (AAL). Mesmo sem ter publicado nenhum livro, o ex-presidente foi eleito no último dia 2 de setembro, com 22 votos a favor e oito contra.
Collor assumiu a cadeira número 20 que era ocupada pelo ex-presidente da Casa, Ib Gato Falcão, a quem o senador classificou como o "maior construtor que Alagoas já teve".
Em uma cerimônia concorrida, Collor aproveitou para anunciar que o primeiro livro publicado de sua autoria trará a versão dele sobre o impeachment de 1992. "Todos me perguntam sobre o livro. Ele trará revelações, está pronto e será lançado num momento oportuno", assegurou o senador, sem dar pistas sobre a data de lançamento.
Para concorrer à vaga na Academia, Collor apresentou sete obras, todas impressas por gráficas oficiais e que nunca foram vendidas em livrarias. A última delas foi uma publicação da gráfica do Senado intitulada "Relato para a História", que traz na íntegra o discurso que fez no Senado em 2007 apresentando fatos sobre sua saída da Presidência.
Contendo o choro em três momentos do discurso, Collor ressaltou que assume a vaga na Academia "honrado", já que AAL abrigou durante anos o seu pai, Arnon de Melo. "Aqui sinto-me bem, em casa, e porque não dizer, em família. Essa é uma homenagem a alguém que ao longo de sua vida sempre contribuiu com as discussões de políticas sociais", disse o senador.
Na saída, indagado pelo UOL Notícias sobre a sugestão do colega imortal da AAL, Lêdo Ivo, para que tente uma vaga na Academia Brasileira de Letras (ABL), Collor sorriu. "Devagar com o andor", disse. Lêdo Ivo é também imortal da ABL.
Elogios
O discurso de apresentação da posse foi feito pelo médico Milton Ênio, vice-presidente da AAL. "Você foi eleito para completar o quadro da Academia e trazer seu entusiasmo, suas realizações. Essas sempre foram metas de Fernando Collor", disse o amigo e maior defensor da candidatura de Collor à AAL.
Já o presidente da Academia, Dom Fernando Iório, afirmou que Collor chega para agregar a elite cultural alagoana na AAL. "Esperamos que sua posse traga a sociedade consigo. Trata-se de um homem que sempre defendeu a cultura alagoana e cuja bagagem intelectual se reflete em sua história de vida como jornalista, economista, empresário e político", assegurou.
O senador Renan Calheiros (PMDB) também compareceu à cerimônia e descartou seguir o caminho do colega de Senado e se candidatar à "imortalidade". "Vim para prestigiar a posse, porque acho ela importante. Sempre que um amigo é homenageado, a gente deve prestigiar", declarou.
- Contendo o choro em três momentos do discurso, Collor ressaltou que assume a vaga na Academia "honrado", já que AAL abrigou durante anos o seu pai
Collor assumiu a cadeira número 20 que era ocupada pelo ex-presidente da Casa, Ib Gato Falcão, a quem o senador classificou como o "maior construtor que Alagoas já teve".
Em uma cerimônia concorrida, Collor aproveitou para anunciar que o primeiro livro publicado de sua autoria trará a versão dele sobre o impeachment de 1992. "Todos me perguntam sobre o livro. Ele trará revelações, está pronto e será lançado num momento oportuno", assegurou o senador, sem dar pistas sobre a data de lançamento.
Para concorrer à vaga na Academia, Collor apresentou sete obras, todas impressas por gráficas oficiais e que nunca foram vendidas em livrarias. A última delas foi uma publicação da gráfica do Senado intitulada "Relato para a História", que traz na íntegra o discurso que fez no Senado em 2007 apresentando fatos sobre sua saída da Presidência.
Contendo o choro em três momentos do discurso, Collor ressaltou que assume a vaga na Academia "honrado", já que AAL abrigou durante anos o seu pai, Arnon de Melo. "Aqui sinto-me bem, em casa, e porque não dizer, em família. Essa é uma homenagem a alguém que ao longo de sua vida sempre contribuiu com as discussões de políticas sociais", disse o senador.
Na saída, indagado pelo UOL Notícias sobre a sugestão do colega imortal da AAL, Lêdo Ivo, para que tente uma vaga na Academia Brasileira de Letras (ABL), Collor sorriu. "Devagar com o andor", disse. Lêdo Ivo é também imortal da ABL.
Elogios
O discurso de apresentação da posse foi feito pelo médico Milton Ênio, vice-presidente da AAL. "Você foi eleito para completar o quadro da Academia e trazer seu entusiasmo, suas realizações. Essas sempre foram metas de Fernando Collor", disse o amigo e maior defensor da candidatura de Collor à AAL.
Já o presidente da Academia, Dom Fernando Iório, afirmou que Collor chega para agregar a elite cultural alagoana na AAL. "Esperamos que sua posse traga a sociedade consigo. Trata-se de um homem que sempre defendeu a cultura alagoana e cuja bagagem intelectual se reflete em sua história de vida como jornalista, economista, empresário e político", assegurou.
O senador Renan Calheiros (PMDB) também compareceu à cerimônia e descartou seguir o caminho do colega de Senado e se candidatar à "imortalidade". "Vim para prestigiar a posse, porque acho ela importante. Sempre que um amigo é homenageado, a gente deve prestigiar", declarou.
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