Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Para Serra, é essencial rever a política de saúde do Brasil

Serra promete programa para mães

Marli Lima, de Curitiba
Valor Econômico - 07/07/2010

Os candidatos do PSDB à Presidência, Jose Serra, e ao Governo do Paraná, Beto Richa, fazem caminhada pela Rua XV, da Praca Santos Andrade até a Boca Maldita no centro da cidade. - (Marcos Brandão/ObritoNews )
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, começou sua campanha ontem em Curitiba dizendo que, se for eleito, vai criar o "Mãe Brasileira", uma cópia do programa "Mãe Curitibana", que existe desde 1999 na capital paranaense e que o tucano já havia levado para São Paulo quando era prefeito, com a implantação do "Mãe Paulistana". Com ele, as grávidas ficam vinculadas ao sistema de saúde desde o início da gestação e têm direito a acompanhamento com consultas e seis exames pré-natal. Outras promessas feitas por ele foram a criação do Ministério de Segurança, a construção de 150 ambulatórios médicos de especialidades e mutirões para eliminar filas para atendimento na área de saúde.
Serra foi recebido com foguetório no centro de Curitiba, por onde caminhou junto com o candidato tucano ao governo, Beto Richa. No trajeto, passou a maior parte do tempo cercado por políticos e cabos eleitorais, o que dificultou o contato com a população. No meio do caminho, houve um desvio de uma quadra no roteiro e o ex-governador foi levado para o antigo Paço Municipal, que virou um espaço cultural, onde foi improvisada uma entrevista coletiva. "No Paraná me sinto em casa", comentou. Sobre a ausência do senador Alvaro Dias, que foi cotado para ser seu vice e acabou trocado pelo deputado Índio da Costa (DEM), disse que Dias merece seu respeito e que será importante na campanha.
A candidata do PT, Dilma Rousseff, recebeu críticas do tucano, que falou que parece que ela "não sabe porque quer ser presidente", porque teria se recusado a dar entrevistas recentemente para dizer o que pensa. Dizendo estar disposto a apresentar ideias, ele propôs debates, seja por meio da resposta das mesmas perguntas pelos adversários ou até com o uso de uma "gaiola de vidro". Sobre a campanha, Serra usou a expressão "prolegômenos" para indicar que ela está apenas começando. Ele voltou a brincar com a própria aparência e citou que a esposa, a filha e a neta o acham bonito. "Gostem ou não da cara, só tenho uma." De volta à caminhada, Serra foi recebido em determinado trecho por pétalas de rosas vermelhas. "Gosto dele", explicou Ironda da Silva, dona de uma floricultura. Logo à frente, o empregado de lanchonete Silvionei Machado esforçou-se para chegar perto do candidato e tirar uma foto com o telefone celular. "Acho ele o máximo", disse. Ao passar em frente a um restaurante, Serra comeu mandioca frita que lhe ofereceram e posou para fotos. Mais adiante, usou a escada que estava sendo carregada por um fotógrafo de Richa como palanque e um megafone para, mais uma vez, elogiar a cidade e o Estado, onde tem "companheiros e companheiras extraordinários" e informar que ganhará votos no corpo a corpo.
Após duas horas no centro da cidade, o candidato deixou os garis limpando a sujeira de papéis coloridos espalhados por onde ele passou e foi conhecer projetos sociais em um bairro carente de Curitiba. No local, um policial à paisana fez ameaças de morte a um motorista de taxi que furou o bloqueio que o homem tentava impor ao trânsito local. Em seguida, Serra foi levado a um clube para encontro sobre ação social, onde foram apresentados jingles da campanha de Serra e de Richa. "Se o Beto concordar, levo a Fernanda (esposa de Richa, que presidiu a Fundação da Ação Social) para Brasília para criar o "Família Brasileira"", disse Serra, em referência ao "Família Curitibana", programa lançado pelo ex-prefeito de Curitiba em novembro e que dá R$ 50 por mês para que famílias de baixa renda comprem alimentos e que tem semelhanças com o "Bolsa Família", do governo federal.
Em discurso, Serra voltou a dizer que os tucanos não são bons em comunicação, lembrou algumas de suas ações no Ministério da Saúde e em outros cargos que ocupou e sugeriu a criação de um Sistema Único de Assistência Social, que chamou de SUAS. O candidato também fez uma visita à sede da Pastoral da Criança, criada pela médica Zilda Arns, que morreu no terremoto do Haiti. Um dos sobrinhos de Zilda, o senador Flavio Arns, que era do PT, foi escolhido como vice de Richa. Em 2002, o então candidato Lula obteve 50,1% dos votos no 1º turno no Paraná, enquanto Serra ficou com 26,9%. No segundo turno, o resultado foi de 59,2% e 40,8%, respectivamente.


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