Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

segunda-feira, 5 de julho de 2010


Desenvolvimento sustentável é carro-chefe do programa de Serra



MARCELA ROCHA
Direto de São Paulo
Ao longo de 95 páginas, as diretrizes do programa do candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, discutem primordialmente as bases oferecidas pelo Estado para um desenvolvimento sustentável. O documento intitulado "Programa de Governo de José Serra: Diretrizes Básicas" já foi aprovado pelo tucano nesta última sexta-feira (2) e será entregue a todos os candidatos da oposição para que pautem o seu discurso e defendam conjuntamente as propostas desenvolvidas por mais de 50 especialistas de confiança do partido.
A frase inicial do documento dá o tom do que virá: "meu pai carregava caixas de frutas para que um dia eu pudesse carregar caixas de livros". O candidato fez a afirmação em seu primeiro discurso no lançamento de sua pré-candidatura em Brasília, em 10 de abril. Saúde, no entanto, não perde seu espaço de destaque, tendo em vista que esta tem sido a principal plataforma do tucano em debates e agendas públicas. Ao todo, os tucanos pretendem apresentar 15 propostas só nesta área.
A reportagem do Terra teve acesso a trechos do programa, que foi dividido em quatro capítulos e deve ser finalizado ainda nesta semana. Falta serem acrescentadas as propostas para cada grande área desenvolvida. O primeiro capítulo aborda os "fundamentos da política", onde o partido expõe como acredita ser a melhor forma de governar, defende a transparência de gestão e ataca o inchaço da máquina estatal.
No segundo capítulo, é discutido o "processo de desenvolvimento sustentável", carro chefe do programa de governo de Serra. São debatidas políticas de Estado que dêem sustentabilidade para o crescimento da economia. Para os tucanos, é preciso investir na qualificação da mão de obra e na sustentabilidade ambiental. O intuito é mostrar que, se o crescimento continuar avançando como se prevê, as bases não terão condições de sustentar essa economia.
No programa, os tucanos vão afirmar que o Estado deve ter políticas voltadas para o desenvolvimento industrial e da agricultura, pois, segundo eles, só a produção gera emprego. O texto apontará ainda para a falta empregos que estimulem o desenvolvimento sustentável. A avaliação do PSDB diz que falta base logística no Brasil para esse tipo de desenvolvimento. Na ótica tucana faltam portos, ferrovias e hidrovias. O partido se apoia em dados que apontam que o Brasil, numa lista de 134 países, é o 123° em operacionalidade de portos.
No terceiro capítulo, o programa trata das políticas sociais a serem apresentadas para, segundo o documento, fazer reparações de desigualdades sociais históricas. O quarto e último capítulo discute "Democracia e cidadania" à luz da tolerância. O documento aborda o respeito para com os povos originários, negros, mulheres e minorias. A coordenação do projeto optou por inserir segurança neste tópico, para tratá-la como um direito do cidadão e a insegurança, por sua vez, como uma privação das liberdades individuais.
Nesta segunda-feira (5), o comando da campanha tucana se reúne na sede do partido para dar a largada na corrida ao Planalto. Na terça-feira (6), primeiro dia oficial de campanha eleitoral, um grupo de tucanos ligados à assistência social vai entregar ao ex-governador Serra uma carta em que reivindica para o partido a autoria do Bolsa Família e outras políticas públicas sociais.
No documento a ser entregue ao candidato em Curitiba, e já disponível no site da campanha, seus apoiadores pedem a ele que, caso eleito, transforme o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - caracterizado como "barriga de aluguel do Bolsa Família" - no Ministério da Assistência Social e que garanta a manutenção e ampliação do programa de transferência de renda.


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