Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

sábado, 31 de julho de 2010

César Maia cresceu no RJ

Ibope mostra Cesar Maia e Marcelo Crivella empatados no Rio

Líderes na disputa pelo Senado aparecem com 37% na pesquisa Ibope/Estado/TV Globo


Jair Stangler, do estadão.com.br
Cesar Maia (DEM) e Marcelo Crivella (PRB) estão empatados na liderança da disputa para o Senado no Rio de Janeiro, segundo pesquisa Ibope/Estado/TV Globo - ambos aparecem com 37% das intenções de voto. A seguir vêm Lindberg Farias (PT) com 21%, Jorge Picciani (PMDB), 11%, Marcelo Cerqueira (PPS), 7%, Milton Temer (PSOL), 4%, Waguinho (PTdoB), 4% e Carlos Dias (PTdoB), 2%. Claiton (PSTU) e Wladimir Mutt (PCB) têm 1% cada. Heitor, do PSTU, não pontuou. 19% citaram apenas um candidato. Brancos e nulos são 23% e 32% estão indecisos.
Foram realizadas 1204 entrevistas no Estado entre os dias 27 e 29 de julho. A pesquisa está registrada no TRE/RJ sob protocolo nº 62183/2010 e no TSE sob protocolo nº 20797/2010.O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.


Importante analisar os indicadores

Petista cresce onde tucano faz mais campanha

Análise: José Roberto de Toledo - O Estado de S.Paulo



Apesar de José Serra (PSDB) ter concentrado sua campanha no Nordeste nas últimas semanas, a vantagem de Dilma Rousseff (PT) na região aumentou. Em comparação à pesquisa anterior do Ibope, feita um mês atrás, a diferença pró-petista cresceu de 18 para 24 pontos porcentuais no eleitorado nordestino.
Ao fazer campanha na região, Serra deixa mais claro para o eleitor nordestino que ele é o candidato de oposição ao governo Lula. Por tabela, reforça a imagem de Dilma como a preferida do presidente. Uma hipótese a ser testada é que a campanha nordestina do tucano esteja provocando o efeito oposto ao esperado. É lá que Lula é mais popular. E é lá que Serra tem sua maior rejeição.
A intensidade do resultado de Dilma no Nordeste, onde chegou ao dobro da intenção de voto de Serra, é a principal responsável pela dianteira da petista no total do País. A grande frente aberta pelo tucano no Sul é compensada parcialmente por Dilma com os pontos de frente que abriu no Norte/Centro-Oeste. No Sudeste, onde o tucano tinha uma pequena dianteira, há agora empate técnico.
O resultado desfavorável a Serra no Ibope ocorre depois de o tucano ter intensificado as críticas ao governo Lula. Por influência do seu principal marqueteiro, o tucano passou a atacar pontos específicos da gestão petista, como a política exterior e a relação do PT com movimentos sociais que têm uma imagem negativa na classe média, como o MST.
A vantagem aberta por Dilma no Ibope pode ser apenas mais uma oscilação de uma parte do eleitorado que já foi para lá e para cá muitas vezes ao longo desta campanha. Um novo balanço do pêndulo. Mas há outros sinais negativos para Serra na pesquisa.
O principal deles é que cada vez mais eleitores acham que Dilma será eleita presidente, e cada vez menos apostam no tucano: 47% creem na vitória da petista, contra apenas 32% que jogam suas fichas em Serra. É um porcentual menor do que sua intenção de voto. Os eleitores de Serra estão menos confiantes do que os de Dilma.


Os debates deverão influenciar o resultado eleitoral


Debate limitado

Cheia de restrições, começa esta semana na tevê a temporada de confrontos de candidatos

Sérgio Pardellas
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RINGUE 
Debates são considerados fundamentais para a definição dos votos
 
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Na quinta-feira 5, às 22 horas, na Rede Bandeirantes, será dada a largada para os debates entre os candidatos à Presidência. Desde o famoso confronto entre Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva, em 1989, os debates são considerados fundamentais para a definição de votos nas eleições presidenciais. Prova disso é que José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), decidiram cancelar todos os compromissos, a partir da segunda-feira, para se preparar para o confronto. Serra aposta todas as fichas no confronto de ideias, Dilma está mais preocupada com a edição do debate. Escaldado, o staff da candidata petista fez as seguintes imposições para que ela topasse participar do evento: a emissora só pode usar nos programas pós-debate a primeira resposta, quando a pergunta é igual para todos, e as considerações finais. “Não temos nenhuma preocupação com o debate. Dilma está preparada e tem conteúdo”, avaliou João Santana, o marqueteiro da campanha.
Para se preparar, Dilma fez uma espécie de curso “intensivo”, nos últimos dias, com os ministros da Saúde, Educação, Desenvolvimento Agrário, Justiça e Desenvolvimento Social, a fim de se atualizar sobre os números de cada área. Mas são poucos, na campanha do PT, os que acreditam que o debate da quinta-feira poderá alterar o quadro eleitoral. Com as regras atuais, fica difícil algum candidato se sobressair. Hoje, tudo o que permeia os debates é discutido com antecedência por marqueteiros e equipes de comunicação. Desde o posicionamento das câmeras até os temas das perguntas.
José Serra, por sua vez, acredita que chegou o momento de desequilibrar a disputa a seu favor. Para os tucanos mais otimistas, além de tentar “desconstruir” o discurso de continuidade, Serra vai se mostrar mais preparado do que Dilma. “Nosso japonês é melhor do que o japonês dos outros. Vamos comparar as biografias de Serra e Dilma”, costuma repetir Luiz Gonzalez, marqueteiro dos tucanos. A terceira colocada, Marina Silva (PV), hoje com 10% das intenções de voto, aposta na conquista dos indecisos. “Debate é melhor que horário gratuito. Se um candidato a presidente escorregar, pode ser fatal”, avalia o cientista político da UnB David Fleischer.
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Pesquisa Datafolha revela divisão do Brasil


País dividido

Pesquisa eleitoral mostra que os eleitores brasileiros não estão divididos apenas entre Norte e Sul. A cisão equilibrada entre os dois candidatos também ocorre em todas as faixas de renda

Alan Rodrigues
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NORTE
Nos Estados nordestinos Dilma abre 12 pontos de vantagem sobre Serra
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SUL
Nas regiões Sudeste e
Sul Serra tem em média dez pontos a mais que Dilma
 
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A eleição presidencial não mostra um país dividido apenas entre um Sul rico e serrista e um Norte pobre fechado com Dilma Rousseff. A divisão geográfica, típica das últimas eleições, já não é suficiente para explicar integralmente o empate técnico, na faixa de 37%, que se verifica entre os dois candidatos à Presidência da República. O equilíbrio na separação das forças, na verdade, é mais profundo. A última pesquisa do Instituto Datafolha sobre as intenções de voto revela que o Brasil está cindido de cima abaixo, em todas as faixas de renda e de escolaridade. Os números da pesquisa do Datafolha, realizada entre os dias 17 e 20 de julho, comprovam que, mesmo dentro destas grandes áreas territoriais que tendem mais para um ou outro candidato, o eleitorado está rachado. A petista e o tucano praticamente empatam entre os pobres, a classe média e até entre os ricos. Situação idêntica acontece quando se abrem os dados por escolaridade: os entrevistados com ensino fundamental e os com formação superior também dividem-se por igual na preferência eleitoral.
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A conclusão surpreendente dessa pesquisa é que o voto em Dilma ou Serra, até o momento, não está associado com nenhum estrato social específico. Na verdade, a divisão socioeconômica torna até mais tênue a regionalização do voto. Ou seja, os ricos do Sul não votam maciçamente em Serra nem os pobres do Nordeste têm uma preferência avassaladora por Dilma. Trata-se de uma mudança: no 1º turno das eleições de 2006, Lula mantinha 26 pontos percentuais sobre Alckmin, entre os eleitores de baixíssima renda – até dois salários mínimos. Outro dado interessante que aparece na enquete é que até mesmo a disposição de anular o voto é igual entre os mais abastados e os mais humildes, ambos na faixa de 4% do eleitorado.
“Os problemas não são mais ideológicos, são econômicos”, acredita o cientista político Cesar Romero Jacob, autor do livro “A Geografia do Voto nas Eleições Presidenciais do Brasil: 1989 – 2006”. Especialista em mapas eleitorais brasileiros, Jacob diz que a vantagem que Serra leva no Sul pode ser explicada por um certo desconforto da região com o empobrecimento relativo de Estados exportadores. Já a liderança de Dilma no Norte e Nordeste seria reflexo da melhoria econômica destas regiões. Apesar dos empates nas diferentes classes sociais, estas percepções regionais ainda sustentariam a divisão Norte-Sul da eleição. “A cadeia produtiva dos programas de distribuição de renda, tipo o Bolsa Família, beneficia a todos os setores da sociedade do lado de cima do mapa brasileiro, enquanto o dólar desvalorizado prejudica a parte de baixo, do empresário ao pequeno produtor do agronegócio”, entende Jacob. Para o estudioso, a eleição será resolvida nos pequenos municípios. “O candidato que abandonar os grotões, cidades de até 20 mil habitantes que, segundo o Censo de 2000, são 4.074 municípios, estará fadado à derrota.” As periferias das grandes cidades, segundo ele, estão também divididas: “Os excluídos da periferia dos centros urbanos sempre estiveram ao lado da esquerda que hoje está sem lastro ideológico. Assim, eles votam em Serra ou Dilma sem diferença.”
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EM CASA
José Serra visita Blumenau (SC), reforçando a campanha nos Estados do Sul
Passadas três semanas da largada oficial da campanha de 2010, a pesquisa de intenção de voto realizada pelo Instituto Datafolha joga luz sobre a força política das duas legendas (PSDB e PT) e expõe o matiz da geografia do voto nacional. As enquetes mostram como as cinco regiões do País se dividiram em dois blocos partidários com margens de vantagem cada vez mais apertadas. Numa imagem colorida, o Brasil segue azul e vermelho – respectivamente, as cores das agremiações tucana e petista. A maioria dos eleitores da parte de cima do mapa nacional ainda está mais afinada com a candidatura da petista Dilma Rousseff e a maioria dos votantes do Sul e Sudeste identificam-se mais com o tucano José Serra. Entre os mais de 135 milhões de pessoas aptas a votar, quase cinco em cada dez eleitores concentram-se nos Estados do Sul e Sudeste. Nessas duas regiões, que compreendem sete Estados, o PSDB contabiliza uma vantagem de mais de cinco milhões de intenções de voto, saldo que zera o prejuízo tucano amealhado no Norte, Centro-Oeste e Nordeste, onde Dilma larga com idêntica superioridade de crédito eleitoral – cinco milhões de intenções de voto. Assim, se a pesquisa de opinião é uma fotografia do comportamento do eleitor em um determinado momento, como gostam de dizer os políticos, ninguém tem condições de encomendar antecipadamente a roupa para a festa da transmissão da faixa presidencial.
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APOIO
Dilma participa de caminhada em Natal, onde aproveita a popularidade de Lula

Serra no RJ


No Rio, Serra diz que "o importante é a pesquisa das urnas"




MARCELA ROCHA
Direto de Duque de Caxias
Em caminhada na cidade de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, o candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, se negou a comentar o resultado da pesquisa Ibope. "Eu não avalio pesquisa nenhuma. Cada dia tem uma pesquisa, um resultado. Não comento porque pesquisa vai, pesquisa vem, e o importante é a pesquisa das urnas", afirmou o tucano.
Divulgada na sexta-feira (30) pela TV Globo, a pesquisa mostra a candidata do PT, Dilma Rousseff, na liderança da corrida presidencial com 39% das intenções de voto, contra 34% de Serra.
o ato de campanha reuniu cerca de 3,5 mil pessoas no centro da cidade, que acompanharam o tucano por quase três horas com calor de 27°C. Candidato ao governo pela chapa de Serra, Fernando Gabeira (PV) não apareceu ao evento, apenas seu vice, Marcio Fortes.
A caminhada foi organizada pelo prefeito de Duque de Caxias, José Camilo Zito dos Santos (PSDB), que não largou do microfone um minuto sequer. Pediu votos às candidatas Andreia e Maria, filha e mulher do prefeito, deputada estadual e deputada federal, respectivamente.
Indio da Costa distribuiu "santinhos" e disse que eles haviam ficado prontos na madrugada. No verso do cartão, um texto escrito pelo próprio candidato reporta a estratégia tucana de reafirmar que Serra prestigia o Estado fluminense. O trecho em questão foi destacado em negrito: "ao escolher um vice do Rio, José Serra prestigia o nosso Estado".
Em meio as bandeiras do PSDB, militantes da Baixada Fluminense gritavam uns para os outros: "sacode a bandeira aí, gente!". No entanto, as flâmulas vermelhas do grupo Juventude e Cidadania foram destaque evidente em meio às azuis e amarelas dos tucanos. O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, que durante a semana reclamou com Sergio Guerra, que coordena a campanha de Serra, por haver poucos eventos de rua, faltou ao evento realizada em seu Estado.
Indio da Costa teve que ir até o carro de som usado no evento para pedir que o jingle de Serra substituísse a música de campanha das candidatas apadrinhadas pelo popular prefeito Zito. Essa é a segunda visita de Serra à cidade, sendo que a primeira ocorreu há cerca de um mês e meio.


Resultados de pesquisas exigem nova estratégia eleitoral serrista

Ibope - Serra só ganha de Dilma no Sul

No Sudeste, Dilma passa de uma desvantagem de cinco pontos para um empate técnico
Na divisão geográfica do eleitorado, de acordo com dados da pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira , a petista Dilma Rousseff subiu de 32% para 37% no Sudeste e passou de uma desvantagem de cinco pontos para uma situação de empate técnico.
José Serra do PSDB tem 35% no Sudeste, o maior colégio eleitoral do país. No Nordeste, Dilma tem praticamente o dobro das intenções de voto do adversário (49% a 25%). Em um mês, sua vantagem na região se ampliou de 18 para 24 pontos.
Já no Norte/Centro-Oeste, houve uma inversão de posições: o tucano liderava por 41% a 33% e agora perde por 40% a 33%. O Sul foi a única área em que Serra cresceu. Com 46% na região, sua vantagem sobre a adversária passou de 7 para 15 pontos.
Na simulação de segundo turno, o Sul é a única região em que Serra ficaria à frente (50% a 38%) se a votação fosse realizada hoje. Dilma teria seu melhor resultado no Nordeste (55% a 32%) e ficaria com quatro pontos a mais que o rival no Sudeste e no Centro-Oeste.
Com a distância de quatro pontos, os candidatos podem estar empatados no limite da margem de erro - dois pontos a mais em um caso e dois pontos a menos no outro. É um resultado possível, ainda que estatisticamente improvável.
Na pesquisa espontânea - modalidade em que os eleitores manifestam suas preferências antes de ler a lista de candidatos -, a vantagem da ex-ministra da Casa Civil chega a oito pontos (27% a 19%).
Dilma tem 11 pontos a mais que Serra no eleitorado masculino (44% a 33%), e empata com o tucano entre as mulheres (35% a 35%). No levantamento anterior, o tucano tinha uma vantagem de sete pontos no eleitorado feminino.
Na divisão do eleitorado por renda, Dilma tem vantagem maior entre os mais pobres. Ela lidera por 38% a 28% entre os eleitores cuja renda familiar é de até um salário mínimo. Na faixa de renda de cinco salários ou mais, a petista aparece com 40% e Serra, com 36%.
O tucano está à frente no quesito rejeição - 24% dos eleitores afirmam que não votariam nele de jeito nenhum. No caso de Dilma, 19% dão essa resposta.
O Ibope também mediu a expectativa de vitória. Quase metade do eleitorado (47%) acha que a petista será a sucessora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para 32%, o vencedor será Serra.


Serra em MG

Em MG, Serra recebe apoio de Itamar e faz comício

  DivulgaçãoEm sua segunda viagem a Minas Gerais no intervalo de 48 horas, José Serra produziu duas imagens para sua campanha. Uma em ambiente fechado. Outra sob a Lua.

No apartamento de Aécio Neves, Serra recebeu o “apoio” do ex-presidente Itamar Franco (PPS), que nunca morreu de amores por ele.

Ao lado de Aécio, Itamar integra, como candidato ao Senado, a chapa tucana em Minas, encabeçada por Antonio Anastásia, postulante ao governo.

Como presidente, Itamar recusara-se a acomodar Serra no Ministério da Fazenda. Hoje, justificou o apoio à candidatura presidencial dele com um argumento político:

"Aqui em Minas, a gente aprende o seguinte: acima de tudo a ética, a lealdade e o comportamento que se deve ter quando se juntam em uma coligação, como agora...”

“...Eu estou nessa coligação. Cabe a mim apoiá-la".

Serra enxergou no gesto uma "enorme importância política, eleitoral e moral". Há dois dias, já havia enaltecido a biografia limpa de Itamar.

Horas depois, Serra escalou um palanque na cidade de Betim, assentada na região metropolitana de Belo Horizonte.

Foi ao microfone do lado de Aécio e Anastasia. Havia, porém, outro personagem em cena: Pedro Ivo Ferreira Caminhas, o Pinduca.

Filiado ao PP, Pinduca é deputado estadual. Candidato em 2010, recebeu a honraria de uma menção de Serra:

"Não posso aqui deixar de mencionar o Pinduca, que está aqui nessa dobrada e ganha fácil, se Deus quiser. Mas não só ganhar, levar voto para a gente também".

Para um presidenciável à procura de votos, seria uma declaração aceitável. Porém, Pinduca acaba de ser alcançado pela Lei da FichaLimpa.

Em decisão da véspera, o TRE-MG brecara a candidatura de Pinduca. A ficha do candidato carece de higienização.

Foi condenado, em julho de 2009, por “abuso do poder econômico”. Para seduzir eleitores de Betim, oferecera transporte em abulância e organzara festas.

A menos que a decisão da Justiça Eleitoral seja revertida, Pinduca não será eleito. Nem “se Deus quiser”.

Depois de tisnar a referência à “moral” de Itamar com o elogio ao “ficha suja” Pinduca, Serra lançou no comício um desafio à rival Dilma Rouseff.

Quer debater com ela uma proposta do governo Lula, encampada pela campanha petista: o trem de alta velocidade ligando o Rio a São Paulo.

Estima-se que, para por o trem-bala nos trilhos, o governo terá de gastar R$ 35 bilhões. Serra diz que a coisa não sairá por menos de R$ 50 bilhões.

"Eu gostaria de debater com a candidata do governo, com a candidata do PT. Não é melhor fazer 400, 500 quilômetros de metrô em todo o Brasil para a população trabalhadora?"

Serra terá a oportunidade de dirigir a pergunta a Dilma na próxima quinta (5), dia em que vai ao ar, na TV Bandeirantes, o primeiro debate presidencial de 2010.
Escrito por Josias de Souza