Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Está chegando ao fim a transferência de Lula


Dilma pode perder fôlego com início
da campanha, dizem especialistas

Segundo pesquisa CNI/Ibope, petista tem 40% das intenções de voto contra 35% de Serra
Celso Júnior/AE 13.06.2010Foto por Celso Júnior/AE 13.06.2010
Especialistas atribuem crescimento de Dilma a estratégia de associá-la a Lula
O desempenho da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, nas pesquisas de intenção de voto deve manter uma trajetória de alta, mas pode perder fôlego a partir de julho, com o início do período oficial de campanha. Na avaliação de cientistas políticos, a estratégia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de associar Dilma às realizações de seu governo renderá ainda mais dividendos eleitorais à candidata.

Segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quarta-feira (23), Dilma conta agora com 40% das intenções de voto, contra 35% do presidenciável tucano, José Serra.

A escalada da petista, no entanto, pode ser interrompida em agosto, quando deve passar dos 90% o índice de eleitores que identificam Dilma como a candidata de Lula. 
A partir desse ponto, para os especialistas, deve chegar ao limite a transferência de votos do presidente à petista. A pesquisa CNI/Ibope divulgada ontem mostra que 73% dos eleitores já associam a ex-ministra da Casa Civil ao presidente.

O cientista político Humberto Dantas, conselheiro do Movimento Voto Consciente, credita a Lula a tendência de alta de Dilma nas pesquisas eleitorais, mas alerta quanto ao risco de o crescimento da petista ser interrompido a partir do momento em que cessar a transferência da popularidade do presidente, acima dos 80%, a sua candidata.

- Se não houvesse o apoio do Lula, Dilma não teria essa pontuação. Mas é importante ressaltar que ela está chegando ao limite.

Dantas observa que, a partir deste momento, o confronto será de candidato contra candidato, o que pode prejudicar a petista.

- A Dilma não tem experiência eleitoral e não é preparada eleitoralmente. O maior adversário dela é ela mesma.
O especialista em pesquisa eleitoral e em marketing político Sidney Kuntz vê ainda uma margem de crescimento para Dilma nas próximas pesquisas de opinião, mas questiona se a petista terá "mais gás para subir" no longo prazo.

- Quando grande parte da população souber que ela é a candidata do Lula, as pessoas vão se perguntar se estão votando por capacidade da candidata ou pelo apoio do Lula.

O cientista político Marco Antonio Carvalho, da FGV (Fundação Getúlio Vargas), endossa a opinião de Kuntz. De acordo com ele, ainda há espaço para Dilma crescer nas pesquisas, tanto por conta da estratégia de Lula de associar sua imagem à petista como pelo grande número de eleitores que ainda não sabem que a ex-ministra é a sua candidata.

- Mas podem haver escorregões de percurso que podem prejudicá-la.
Serra

O levantamento CNI/Ibope aponta ainda a queda do candidato do PSDB, que oscilou de 38% para 35% em relação à pesquisa anterior, divulgada em março. Serra também é o candidato que tem o maior índice de rejeição entre seus adversários, de 30%.

Kuntz atribuiu o resultado do candidato à ausência de um vice em sua chapa. Desde a negativa do ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves, o PSDB ainda não definiu quem irá compor a dobradinha com Serra, o que causou conflitos com alguns aliados.

- Os tucanos estão cometendo um erro grave em não anunciar o vice.

O impasse, para o especialista em pesquisa eleitoral, causou insegurança entre os eleitores e uma expectativa que, se não for respondida à altura, poderá prejudicar ainda mais a candidatura de Serra. Entre os nomes cotados para a vaga de vice estão o deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA), o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), e a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS).

Carvalho também considera que a indefinição quanto à dobradinha da chapa do PSDB tem prejudicado Serra. O cientista político observa ainda que a grande exposição do candidato tucano na mídia, estrela de três programas partidários exibidos em cadeia nacional (DEM, PPS e PSDB), não teve efeito. Segundo o especialista, isso ocorreu porque a exibição das peças ocorreu no período da Copa do Mundo, quando o eleitor foca as suas atenções nas partidas do Mundial.

- Em pleno período de Copa do Mundo, ele não teve a mesma atenção que teria se os programas tivessem sido exibidos antes.

De acordo com Carvalho, o trabalho de Serra neste momento deve ser o de aparar arestas dentro do PSDB.

- A luta do Serra é tentar pacificar o partido e unir o discurso dos aliados. Esses impasses têm prejudicado sua campanha.
Agência Estado


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