PMDB SEM CANDIDATO
A conversa definitiva
O acerto da tríplice aliança começou a ser desenhado no dia 1° de junho, quando Pinho Moreira, Colombo, Pavan e Luiz Henrique se reuniram com José Serra, na capital paulista. Na ocasião, diante do impasse da tríplice aliança e da vontade de Serra em ter palanque único no Estado, Pavan garantiu que se Pinho Moreira e Colombo se acertassem, ele não seria um empecilho.
Desde aquela data, os dois passaram a ter conversas frequentes. Para evitar pressões e interferências, mantiveram os encontros em sigilo e adotaram a estratégia de deixar transparecer que os diálogos não avançavam.
Na semana que antecedeu as convenções nacionais, os dois perceberam que o tempo se esgotava e anunciaram que segunda-feira, dia 14, teriam uma definição. Como combinado, no domingo voltaram a se encontrar no apartamento de Pinho Moreira, no Centro de Florianópolis.
O ex-pré-candidato do PMDB diz que começou a conversa disposto a dizer “não” e manter o projeto. Mas, ao longo de 16 horas de discussões, foi se convencendo, ponto a ponto, que o melhor seria recuar e decidir abandonar a candidatura.
– Para disputar como candidato teria que buscar uma coligação que aumentasse o tempo de televisão. Mas o PMDB acabou isolado, com o DEM fechado com PPS, PTB e PSC; o PP negociando com o PDT e o PT acordado com PR, PRB, PSB e PCdoB. Sem apoio e apenas com dois minutos na televisão seria muito difícil levar uma campanha adiante – afirma.
Foram apresentadas novas pesquisas internas que mostravam Colombo à frente nas intenções de voto e com o menor potencial de rejeição. Além disso, levando adiante uma candidatura-solo, ele temia que o partido não conseguisse repetir o desempenho nas eleições proporcionais e visse diminuir as bancadas.
Por fim, considerou ainda que, como candidato, arcaria com o peso de oito anos no governo, representando a continuidade e assumindo sozinho os desgastes, enquanto Colombo poderia colar a imagem somente nas realizações administrativas.
Já de madrugada, Pinho Moreira suspendeu a reunião e pediu tempo para pensar. Consultou a família e recebeu o apoio para que tomasse a decisão que avaliasse ser a melhor. No início da manhã, voltou a se encontrar com Colombo e comunicou a retirada da candidatura. O que aconteceu depois, todos já sabem.
Os dois foram à Casa d’Agronômica, residência oficial do governador, informaram a Pavan e, depois, seguiram à Assembleia Legislativa para o anúncio oficial. A decisão causou polêmicas, reações fortes e alimenta as mais variadas especulações no meio político, como a de que a demora na reedição da tríplice aliança foi uma jogada maquiavelicamente ensaiada para evitar um acerto prévio entre PT e PP, construindo um palanque forte para Dilma Rousseff. Pinho Moreira nega.
Desde aquela data, os dois passaram a ter conversas frequentes. Para evitar pressões e interferências, mantiveram os encontros em sigilo e adotaram a estratégia de deixar transparecer que os diálogos não avançavam.
Na semana que antecedeu as convenções nacionais, os dois perceberam que o tempo se esgotava e anunciaram que segunda-feira, dia 14, teriam uma definição. Como combinado, no domingo voltaram a se encontrar no apartamento de Pinho Moreira, no Centro de Florianópolis.
O ex-pré-candidato do PMDB diz que começou a conversa disposto a dizer “não” e manter o projeto. Mas, ao longo de 16 horas de discussões, foi se convencendo, ponto a ponto, que o melhor seria recuar e decidir abandonar a candidatura.
– Para disputar como candidato teria que buscar uma coligação que aumentasse o tempo de televisão. Mas o PMDB acabou isolado, com o DEM fechado com PPS, PTB e PSC; o PP negociando com o PDT e o PT acordado com PR, PRB, PSB e PCdoB. Sem apoio e apenas com dois minutos na televisão seria muito difícil levar uma campanha adiante – afirma.
Foram apresentadas novas pesquisas internas que mostravam Colombo à frente nas intenções de voto e com o menor potencial de rejeição. Além disso, levando adiante uma candidatura-solo, ele temia que o partido não conseguisse repetir o desempenho nas eleições proporcionais e visse diminuir as bancadas.
Por fim, considerou ainda que, como candidato, arcaria com o peso de oito anos no governo, representando a continuidade e assumindo sozinho os desgastes, enquanto Colombo poderia colar a imagem somente nas realizações administrativas.
Já de madrugada, Pinho Moreira suspendeu a reunião e pediu tempo para pensar. Consultou a família e recebeu o apoio para que tomasse a decisão que avaliasse ser a melhor. No início da manhã, voltou a se encontrar com Colombo e comunicou a retirada da candidatura. O que aconteceu depois, todos já sabem.
Os dois foram à Casa d’Agronômica, residência oficial do governador, informaram a Pavan e, depois, seguiram à Assembleia Legislativa para o anúncio oficial. A decisão causou polêmicas, reações fortes e alimenta as mais variadas especulações no meio político, como a de que a demora na reedição da tríplice aliança foi uma jogada maquiavelicamente ensaiada para evitar um acerto prévio entre PT e PP, construindo um palanque forte para Dilma Rousseff. Pinho Moreira nega.
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