DEM suspende convenção para negociar vice de Serra
A cúpula do Democratas (DEM) suspendeu na manhã desta quarta-feira (30) até às 13h30 a convenção da legenda convocada para decidir os rumos do partido no pleito de outubro. Principal item da pauta da convenção, a definição sobre um eventual vice para o tucano José Serra ganhou novo fôlego após a indicação de que o senador Osmar Dias (PDT) irá se candidatar ao governo do Paraná. Seu irmão, o também senador Alvaro Dias, havia sido alçado à condição de vice de Serra na tentativa de atrair o pedetista. Nesta madrugada, PSDB deu indicativos de que Alvaro Dias pode ser revisto como vice do ex-governador de São Paulo.
"Ambos (PSDB e DEM) estão mantendo os diáologos para que possamos ainda no dia de hoje formalizar a convenção do Democratas. As conversas estão acontecendo em São Paulo e tão logo essas conversas se encerrem, nosso presidente Rodrigo Maia e o prefeito Gilberto Kassab virão a Brasília. Na certeza e confiança que teremos desfecho contentatório ainda no dia de hoje, vamos suspender convenção", anunciou o deputado Antonio Carlos Magalhães Neto.
A suspensão da convenção por algumas horas dá tempo para que a Executiva do DEM da legenda dê continuidade às negociações para que o partido consiga ter a indicação para compor a chapa de José Serra. A legislação eleitoral exige que todas as convenções sejam realizadas até a meia-noite de hoje.
Na madrugada desta quarta-feira, a cúpula do DEM e PSDB se reuniram para fechar o nome do vice de José Serra na corrida ao Planalto. Numa reunião que se estendeu até 6 horas da manhã, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), já davam como certo que os "novos fatos" afastariam o indicado Alvaro Dias para assumir o posto.
Em reunião na casa do presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), os tucanos resolveram desistir de colocar de Alvaro como vice na chapa serrista. Na madrugada desta quarta-feira, tucanos e democratas foram avisados por telefone pelo senador Osmar Dias de que ele concorreria ao governo do Paraná, o que, segundo uma liderança peessedebista, inviabilizou a defesa do nome de Alvaro para ocupar o posto.
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