Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Serra comenta desorientação do governo lulista

Para Serra, debate revela 'confusão' dentro do governo

Cruzeiro On Line


O governador de São Paulo e provável candidato do PSDB à Presidência, José Serra, apontou nesta 2ª feira (11) uma "confusão" no debate sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Serra não quis dar sua opinião em relação ao polêmico decreto editado por Lula no fim do ano passado e que tem levado a um bate-boca entre ministros.

"Há uma grande confusão dentro do próprio governo de maneira que vamos ver se o governo elucida bem suas posições e aí como cidadão, no futuro, a gente vai avaliar", afirmou. Serra está na lista dos políticos que tiveram de partir para o exílio com a consumação do golpe militar. Líder estudantil, ele ficou 14 anos fora do País. Refugiou-se por alguns meses na Embaixada da Bolívia, depois passou pela França, pelo Chile e pelos Estados Unidos.

De acordo com a estratégia do PSDB de evitar entrar nos temas espinhosos do plano, Serra mostrou ontem que não está disposto a fazer comentários tão cedo. "Estou concentrado no meu trabalho de governador e não quero tirar o lide das coisas que estamos fazendo."

Para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governo também criou "confusão" na elaboração do plano. "Esse é um problema do Lula. Ele calçou o sapato errado", afirmou após encontro com integrantes da cúpula do PSDB em São Paulo. FHC disse não ser contra a criação da Comissão da Verdade, mas criticou a forma como a discussão foi colocada. "Combinaram uma coisa e fizeram outra", afirmou o ex-presidente. O plano inicialmente não previa responsabilizar nenhum dos dois lados sobre os crimes cometidos na ditadura, mas acabou sugerindo mecanismos que apurassem atuação dos militares.

"Não se faz isso em política. Não se faz essa confusão, trapalhada", completou. O ex-presidente citou como exemplo bem-sucedido a comissão de verdade e reconciliação criada na África do Sul após o apartheid. Na avaliação de FHC, o plano pode "acirrar o conflito" em vez de "acalmar". (Silvia Amorim e Julia Duailibi - AE)

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