Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Dillma é incoerente e desencontrada nas suas afirmações

APÓS 7 ANOS, DILMA DIZ QUE PAÍS CRESCE POUCO POR CULPA DE FH

DILMA CULPA FH POR ATRASO
Fábio Brisolla e Paulo Marqueiro
O Globo - 10/08/2010


Candidata do PT à Presidência cita Lula oito vezes em doze minutos 
Após sete anos e meio de governo Lula, a candidata do PT, Dilma Rousseff, culpou o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) pelo baixo crescimento econômico do país. Em 12 minutos de entrevista ao "Jornal Nacional", confrontada com o crescimento de outros países, como Bolívia e China, disse que a situação foi mais difícil no Brasil, por causa da crise da dívida e do governo do antecessor. Ela citou oito vezes o presidente Lula. Apesar de suar muito, demonstrando seu nervosismo, e de cometer algumas gafes, como localizar a Baixada Santista no Rio de Janeiro, Dilma teve bom desempenho em sua primeira grande entrevista na campanha eleitoral.
No "JN", petista responsabiliza antecessor por crescimento inferior ao de outros países
Em entrevista ontem ao Jornal Nacional, da Rede Globo, a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, acusou o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, antecessor de Luiz Inácio Lula da Silva, pelo baixo crescimento do país quando confrontado com algumas nações da América Latina e com as que integram o chamado Brics (Rússia, Índia e China, além do Brasil): Eu acredito que tivemos um processo muito mais duro no Brasil, com a crise da dívida e com o governo que nos antecedeu afirmou Dilma.

Uruguai e Bolívia são países que, sem nenhum menosprezo, são do tamanho de alguns estados menores que o Brasil. O Brasil é um país de 190 milhões de habitantes. Tivemos um processo muito duro, quando chegamos ao governo, a inflação estava fora de controle, tínhamos uma dívida com o FMI. Tivemos de fazer um esforço muito grande para colocar as finanças no lugar e depois, com estabilidade, crescer. Estamos entre os países que mais crescem no mundo. Sem fazer comparações, criamos quase 1,7 milhão de empregos disse Dilma, que suava muito durante a entrevista, mas, diferentemente do que ocorreu com o debate na Rede Bandeirantes, respondeu as perguntas com fluência, mostrando que estava bem treinada.

Mesmo assim, Dilma cometeu uma gafe ao responder a uma pergunta sobre saneamento, quando se referiu à Baixada Santista como sendo Rio. Em seguida, emendou: a Baixada Fluminense, no Rio.

Quando foi confrontada com os indicadores ainda modestos sobre o saneamento no país, Dilma argumentou que muitas obras estão em andamento e que os resultados ainda vão aparecer na pesquisa de 2010: O Brasil investia menos de R$ 300 milhões no país inteiro. Hoje, aqui no Rio, numa favela, a Rocinha, nós investimos mais de R$ 270 milhões.
Ex-ministra defende alianças do PT
Ao responder a uma pergunta de William Bonner sobre se o partido tinha errado antes ou agora, em relação à aliança com políticos que o PT sempre criticou, como Jáder Barbalho, Renan Calheiros e Fernando Collor de Mello, ela disse que o PT não tinha errado: O PT acertou quando percebeu que governar um país com a complexidade do Brasil implica necessariamente em construir uma aliança ampla.

O PT não tinha experiência de governo e agora tem. Nós não erramos.

Não é que aderimos ao pensamento de quem quer seja. O governo Lula tinha diretriz: focar na questão social. Primeiro, um país que era considerado dos mais desiguais, diminuir em 24 milhões (de pessoas) a pobreza; um país em que pessoas não subiam na vida, elevar para classe média 31 milhões de brasileiros.

Para fazer isso, quem nos apoia, aceitando nossos princípios, nossas diretrizes, a gente aceita.

Ao ser confrontada pelos apresentadores, William Bonner e Fátima Bernardes, com a falta de experiência política, Dilma argumentou que tinha experiência administrativa: Eu considero que tenho experiência administrativa suficiente. Fui secretária municipal da Fazenda, depois fui sucessivamente secretária de Energia do Rio Grande do Sul, assumi o Ministério das Minas e Energia, também fui coordenadora do governo ao assumir a chefia da Casa Civil.

Eu me considero preparada para governar o país, tenho experiência, conheço o Brasil de ponta a ponta.

Diferentemente do que ocorreu no debate da TV Bandeirantes, quando demorou a citar o presidente Lula, Dilma desta vez fez oito referências ao presidente.

Alguns dizem que tenho tutor.

Quero dizer que participei diretamente, com o presidente Lula, fui o braço direito dele, deste processo de transformar o Brasil num país diferente, que cresce, distribui renda, em que as pessoas têm pela primeira vez, depois de muitos anos, possibilidade de subir na vida, não vejo problema na minha relação com o presidente Lula.

Considero muito positivo.

Ao responder a uma pergunta de Fátima Bernardes sobre o seu temperamento forte, criticado até por alguns aliados, Dilma fez um paralelo com a imagem de uma mãe: Dona de casa, no papel de cuidar do governo, é meio como se fosse mãe, tem uma hora que você tem de cobrar resultado, é preciso que o Brasil se esforce para que as coisas aconteçam, para que estradas sejam pavimentadas, para que ocorra saneamento; tem uma hora que é que nem na sua casa, a gente cobra; tem outra hora que você tem de incentivar.

Sobra a opinião de alguns críticos, que a acusam de não ter diálogo, Dilma disse que ninguém vai ver o governo Lula tratando os movimentos sociais de cassetete: Eu não vacilo. Eu me considero preparada para o diálogo em relação aos movimentos sociais.

Dilma também foi entrevistada pelo Jornal das Dez, na Globonews.

Admitiu atrasos em obras de infra-estrutura e, questionada sobre a política externa do governo Lula, defendeu a ação do Itamaraty, mas disse que não vai compactuar com qualquer ferimento aos direitos humanos.

Não pode ser levado a sério um país que considere diferenças de opinião um crime.


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