Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

domingo, 31 de janeiro de 2010

Marina na net


Domingo, 31 de janeiro de 2010 - 08h09      

Internet pode aumentar desempenho de Marina nas eleições de 2010

Em 2009, a senadora Marina Silva deixou o PT e filiou-se ao PV, partido cujo tempo para campanha na TV e no rádio é menor

Martina Cavalcanti

brasil@band.com.br

Ex-ministra do Meio Ambiente e pré-candidata à Presidência, a senadora Marina Silva (PV-AC) aparece em último lugar nas pesquisas de intenção de voto, mas tem grandes chances de avançar na disputa eleitoral se investir nas ferramentas da internet durante a campanha eleitoral. É no que acredita Antônio Lavareda, especialista em marketing eleitoral e colunista da Band News FM, que lançou recentemente o livro “Emoções ocultas e estratégias eleitorais” (Ed. Objetiva).

“A internet pode ser um instrumento absolutamente valioso, sobretudo no caso da Marina Silva. Se ela tiver uma operação de internet muito boa, poderá ter um desempenho que venha a impactar de fato os resultados eleitorais de 2010”, afirmou Lavareda em entrevista ao eBand.

Apesar de ser apontada pelo analista como uma candidata com “alto poder carismático” e que “infunde um nível de confiança bastante grande”, Marina, segundo o analista, larga com desvantagem na corrida pelo Palácio do Planalto, já que, ao lançar a candidatura pelo PV, seu tempo de propaganda na TV e no rádio é reduzido.
Horário eleitoral

Em 2008, Barack Obama era senador em primeiro mandato e não contava com grande estrutura de campanha. Ele conseguiu a candidatura democrata e foi eleito presidente, em grande parte, graças à arrecadação recorde e ao exército de voluntários obtidos através da internet.

Segundo a legislação, 66% do tempo da propaganda eleitoral é distribuído de acordo com o número de representantes do partido e suas coligações na Câmara dos Deputados. Estimativas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) apontam que o PT, sozinho, tem aproximadamente seis vezes mais tempo para expor seu programa eleitoral em relação ao PV, partido quantativamente pouco expressivo e, segundo Lavareda, com possibilidades pequenas de coligações expressivas em 2010.

A solução apontada pelo especialista é apostar na internet. O uso da rede para campanhas foi liberado na mini-reforma eleitoral aprovada pelo Congresso no ano passado. “Marina precisa ultrapassar os limites do PV, montar uma operação poderosa na internet para dar presença, visibilidade e força para a candidatura. [Ela precisa estar] presente nas redes sociais, articulada nas diferentes ferramentas que a internet propicia.”
Problemas e soluções para campanhas

Para Lavareda, além de fazer uso de mídias alternativas, os candidatos deveriam ser beneficiados por alterações na lei que regula rádio e televisão durante as eleições. “O maior problema da legislação é o tempo demasiadamente curto de campanhas eleitorais na televisão e no rádio”, aponta o analista. “As campanhas ficam limitadas a 45 dias e, nesse período, há uma grande concentração de propaganda que acaba saturando o eleitor e o desinteressando.”

Hoje, a campanha eleitoral tem início na primeira semana de julho. Em 2010, os comerciais vão ao ar a partir do dia 17 de agosto e param de ser exibidos em outubro. A sugestão do colunista é estender a exibição da mesma quantidade de propagandas por quatro meses, o que, segundo ele, “melhoraria a qualidade das campanhas e tornaria o processo eleitoral muito mais informativo ao eleitorado”.

O excesso de propaganda institucional – aquela que promove as ações do governo – é outro ponto prejudicial da legislação mencionado por Lavareda. “Não é necessário esse volume para informar a população. É abusivo no sentido em que os candidatos apoiados por governantes acabam tendo benefícios eleitorais indiretos dessa exposição, o que causa uma grande assimetria de meios entre o candidato do governo e os da oposição”, opina. “Essa assimetria demasiada é nociva para a melhor prática democrática.”

Álvaro Dias comenta corrupção lulista


Álvaro Dias: “Governo Lula instalou um regime corrupto”

Publicado por Adriana Vandoni em 29/01/2010 às 18:42 hs. Acompanhe as respostas pelo  RSS 2.0.
alvaro dias 161209Por Eliano Jorge no Terra Magazine
Mais uma decisão do governo federal promete esquentar os ataques mútuos entre PT e PSDB. As reações dos oposicionistas surgiram imediatamente ao anúncio de que o presidente Lula retirou, da lista de projetos com suspeita de irregularidades feita pelo Tribunal de Contas da União, quatro obras da Petrobrás, nesta quinta-feira, 28.
Ouvido por Terra Magazine, o vice-líder tucano no Senado, Alvaro Dias (PR), disparou, de cara: “Isso vem na esteira de outras atitudes que consagram a improbidade administrativa”.
- Se este governo fosse perfeito em todas as outras áreas, ele teria que ser condenado por ser tão adepto a corrupção, por passar a mão na cabeça dos desonestos e por instalar um regime corrupto no País - conclui.
O tucano tenta firmar uma pecha de corrupção no governo Lula. “Num primeiro momento, ele dominou de forma absoluta a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobrás para evitar uma investigação e acobertar irregularidades. Depois avançou sobre o TCU, num esforço incomum, procurando limitar sua capacidade de fiscalizar. E agora passa, de uma só vez, sobre o Tribunal de Contas e o Congresso Nacional, liberando obras superfaturadas”, historia.
Em meio ao bate-boca eleitoral antecipado, Dias aponta um motivo para a medida polêmica: “Isso significa consagrar a imoralidade na administração pública, com viés eleitoreiro, porque o objetivo é manter as obras durante a campanha eleitoral”.
As palavras do parlamentar do PSDB têm o tom até acima do que vinha sendo empregado pela oposição. “A Petrobrás é uma empresa que tem um caixa significativo, expressivo, de valores gigantescos, essas obras consomem bilhões. Só numa delas, a de Abreu e Lima, há previsão de superfaturamento da ordem de 2 bilhões de dólares. E o presidente fecha os olhos, não dá a menor importância à questão ética, escancara as portas do governo para a corrupção. Isto é um mal enorme ao País”, afirma Alvaro Dias.
- Este estímulo à corrupção, à impunidade, é que faz hoje ser possível fazer três vezes mais o que fazem com o mesmo dinheiro – detona.
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Legal
Consultada por Terra Magazine, a Controladoria Geral da União confirmou a legalidade do ato presidencial.
Dias não adiantou se a oposição pensa em tomar alguma medida contra a atitude do presidente. “Sob o ponto de vista da legalidade, eu tenho dificuldade de questionar e discutir. Agora, sob o ponto de vista da moralidade, não tem dúvida nenhuma. Nem tudo que é legal é moral. É deplorável usar estes artifícios da legislação para abrir portas à corrupção”.
Diante das estratégias eleitorais de comparação entre as gestões tucanas e petistas desde 1995 no Palácio do Planalto, parece claro que a oposição se apegará à suposta permissividade governista com a corrupção. Como indica Alvaro Dias: “Foi o governo (do PT) quem rasgou de forma definitiva a bandeira da ética e jogou na lata do lixo da história”.

Quércia bate no PMDB situacionista


PMDB: na 2ª, grupo vai à Justiça contra a convenção

  Alan Marques/FolhaO pedaço do PMDB que se opõe à aliança com Dilma Rousseff (PT) decidiu converter ameaça em ação.

Nesta segunda (1º), diretórios de Estados da região Sul, de São Paulo e de Pernambuco vão bater às portas do Judiciário.

Tentarão reverter nos tribunais a decisão que resultou na antecipação da convenção do PMDB de março para 6 de fevereiro.

Nessa convenção, o deputado Michel Temer (SP) será reconduzido à presidência do PMDB. Não se irá deliberar, ainda, sobre o apoio a Dilma.

Mas o grupo dos descontentes receia que, vitaminado pela recondução de Temer, o pedaço governista da legenda converta o apoio a Dilma em fato consumado.

O movimento de resistência à realização prematura da convenção foi inaugurado por Orestes Quércia, presidente do PMDB-SP.

Atraiu para a causa outros quatro diretórios: o de Santa Catarina, liderado pelo governador Luiz Henrique; o do Paraná, submetido a Roberto Requião...

...O do Rio Grande do Sul, presidido por Pedro Simon, e o de Pernambuco, que segue a liderança de Jarbas Vasconcelos.

Fechado com o candidato tucano José Serra, Quércia serve-se do pretexto de que a direção nacional age para bloquear o surgimento de um presidenciável do PMDB.

Com isso, atraiu para sua barricada os pemedebês que, como ele, apóiam Serra, e também os correligionários que tentam empinar a candidatura de Roberto Requião.

Embora todos o saibam um candidato inviável por falta de apoio, Requião se diz presidenciável. Inclusive já registrou sua candidatura no partido.

A direção governista do PMDB dá de ombros para o recurso à Justiça. Alega que o mandato dos atuais dirigentes do partido expira em março.

A eleição de Temer e do novo diretório é, assim, um imperativo legal e regimental. Poderia se realizar “até” 10 de março.

Alega-se que a opção por 6 de fevereiro nada tem a ver

O TSE jamais vai punir os crimes de Lula


TSE poupa Lula de punição que impôs a governador


Um passeio pelos arquivos do TSE revela que o tribunal vem sedo seletivo no julgamento de ações por violações à legislação eleitoral.

Esquiva-se de impôr a Lula e Dilma Rousseff os rigores de um ordenamento jurídico que já rendeu, por acusações análogas, até a cassação de governador.

Na semana passada, o presidente do STF, Gilmar Mendes, levantou o problema: "Tem que haver um critério único para aferir a campanha antecipada...

“...Não se pode usar um critério para prefeito, governadores, e outro para presidente da República. A Justiça Eleitoral tem que primar por um [...] um parâmetro único”.

A oposição –PSDB, DEM e PPS— já protocolou no TSE nove representações contra Lula e a candidata dele à sucessão. Quatro já foram mandadas ao arquivo. Cinco estão pendentes de julgamento.

Em todas elas, Lula e Dilma são acusados de converter cerimônias oficiais em atos de campanha. Campanha ilegal, já que a lei fixa o dia 5 de julho como data oficial para o início da refrega eleitoral.

Considerando-se apenas os últimos quatro meses, Dilma foi levada à vitrine em 46 cerimônias públicas. Entre elas inaugurações e vistorias de obras. Tornou-se uma ministra "palanqueira".

blog recuperou a íntegra do processo que levou à cassação do governador do Maranhão, Jackson Lago. Foi apeado do cargo em março de 2009. Assumiu a segunda colocada no pleito de 2006, Rosena Sarney (PMDB).

O veredicto pró-cassação prevaleceu no plenário do TSE por cinco votos a dois. Um dos malfeitos que contribuíram para que a cabeça de Jackson Lago fosse à bandeja tem características semelantes às que envolvem Lula e Dilma.

O episódio ocorreu no município maranhense de Codó, em abril de 2006, três meses antes do início oficial da campanha daquele ano. Governava o Maranhão José Reinaldo Tavares. Ex-aliado dos Sarney, rompera com a família do presidente do Senado, José Sarney.

Admitia a eleição de qualquer sucessor, menos Roseana Sarney. Apoiava dois candidatos: Edson Vidigal, derrotado; e Jackson Lago, vitorioso. Levou ambos a um evento oficial: a assinatura de convênio para a liberação de verbas à prefeitura de Codó.

Do alto de um palanque, José Reinaldo discursou para uma platéia de cerca de 500 pessoas. Cobriu Jackson e Vidigal de elogios. Disse coisas assim:

1. “O doutor Jackson Lago é um homem lutador, médico. Foi prefeito três vezes de São Luís, em um homem credenciado. Nós temos que acabar com esse negócio de uma família mandar no Maranhão, gente [...]”.

2. “Nós estamos trazendo essa grande parceria [...], com alguns milhões de reais. E digo para vocês que vou fazer ainda muito, mas os nossos candidatos –ou o Vidigal ou o Jackson— vão continuar e vão fazer ainda mais do que eu fiz.”

3. “Vocês vão ter aqui a condição de escolher entre dois homens do maior gabarito desse Estado. Um é o doutor Jackson Lago [...]. O outro é o nosso amigo de infância Edson Vidigal”.

Em voto seguido parcial ou integralmente por quatro colegas, o relator do processo contra Jackson Lago, ministro Eros Grau, considerou que, nesse episódio, “ficou consubstanciado abuso de poder político e econômico”.

Restou provado também, segundo ele, a “prática de conduta vedada” pela legislação eleitoral. Nas representações do PSDB, DEM e PPS, atribui-se a Lula papel semelhante ao exercido no Maranhão por José Reinaldo Tavares.

O presidente exibe Dilma em cerimônicas e pa©mícios, exatamente como o então governador fizera com Jackson Lago. Lula apresenta sua candidata como a pessoa que manterá o que ele fez e fará muito mais.

O presidente desfere ataques à oposição, fixando uma disputa ao estilo “nós [governo Lula] contra eles [gestão FHC]”. É, precisamente, o que fez José Reinaldo em relação aos Sarney. Em seus discursos, Lula vale-se de malabarismo verbal.

Ele reconhece que não pode falar de eleição, como fez no último dia 19, em Minas (veja vídeo lá no alto). Mas não fala em outra coisa. É como se Lula testasse os limites e a paciência da Justiça Eleitoral.

No julgamento de Jackson Lago, os ministros que se opuseram à cassação levantaram duas questões.

A primeira: as candidaturas ao governo do Maranhão não haviam sido ainda formalizadas. A segunda: não havia evidências de que as supostas infrações tiveram influência no resultado da eleição.

Prevaleceu o entendimento de que a punição não dependia nem de uma coisa –o lançamento formal dos candidatos— nem de outra— a influência sobre a votação.

O caso de Jackson Lago envolveu um leque de outras acusações que não pesam contra Lula e Dilma –compra de votos, por exemplo.

Mas, tomada pela parte que atribuiu peso ao comício disfarçado de cerimônia oficial ocorrido em Codó, a sentença deixa boiando no ar uma pergunta:

Por que a infração levada em conta na cassação de um governador não teve, por ora, relevo para a imposição de uma simples multa a Lula e Dilma, como pede a oposição?

Ao julgar as representações que ainda não analisou, o TSE terá cinco oportunidades para estabelecer o que Gilmar Mendes chamou de “critério único”. Sob pena de ganhar o noticiário como um Tribunal Seletivo Eleitoral.

Meirelles é jogada complicada!


31/01/2010

Elio Gaspari: A costura para colocar Meirelles na vice

  Fábio Pozzebom/ABrO repórter Elio Gaspari recheia sua coluna deste domingo, encontrável na Folha, com uma nota de deixar de cabeços hirtos os pemedebês afinados com Michel Temer.

Traz à luz detalhes de operação subterrânea urdida com o propósito de acomodar o cirstão-novo Henrique Meirelles na chapa de Dilma. Segue o relato:


“A manobra que pode levar Henrique Meirelles à Vice-Presidência na chapa de Dilma Rousseff é pesada, mas pode prevalecer.

O presidente do Banco Central tem a simpatia de Lula e é defendido pelo ex-ministro Antonio Palocci.

Meirelles serviria de contrapeso às inquietações que Dilma e o comissariado petista disseminaram no empresariado e no andar de cima.

Nas últimas semanas, o mercado financeiro tomou-se de súbita paixão por José Serra.
Lula, Palocci e Dilma não têm votos na convenção que escolherá a chapa, mas podem recorrer a um poderoso eleitor.

Costurando por dentro, o governador Sérgio Cabral viabilizaria Meirelles. Ele tem quatro vezes mais convencionais que a bancada paulista do partido.

Henrique Meirelles é e não é um quadro do PMDB, característica que o credencia para o exercício do cargo.

Se Cabral emergir como seu grande eleitor, estará habilitado para se tornar uma ponte dourada entre os pleitos do partido e o Planalto num terceiro mandato petista.

Dilma é marionete


Dilma cultiva a ilusão de que vai opinar sobre o vice

  Alan Marques/FolhaA ministra-candidata Dilma Rousseff esteve no prédio da Rede TV!, em São Paulo. Foi gravar sua participação num programa da emissora.

Na saída, foi instada a comentar a encrenca da escolha do vice que irá compor com ela a chapa da sucessão.

Afinal, quem vai escolher, a candidata ou o PMDB? E Dilma: "Acho que vai ser um misto dos dois [a vontade dela e a do partido aliado]. A tendência é essa".

A repórter Ana Flor conta, na Folha, que Dilma foi submetida a uma segunda indagação: Michel Temer ou Henrique Meirelles?

Saiu de banda: "Se eu responder sobre o vice, eu vou estar colocando o carro na frente dos bois...”

“...Eu nem posso falar que sou candidata, porque não fui escolhida [...]. É uma questão de respeito político".

Lula, o cabo eleitoral de Dilma, já tentara atribuir à candidata peso na escolha do vice. Ela receberia do PMDB uma lista tríplice.

Em reação, a tribo dos pemedebês muniu-se de fósforo. E Lula teve de acionar bombeiros petistas para evitar um incêndio.

Ao retomar o lero-lero da mistura de vontades, Dilma dá indicações de que talvez pretenda fazer o PMDB de idiota. Não vai encontrar material.

O pemedebê mais bobinho tira a meia sem tirar o sapato. Lula sabe com quem está lidando. Dilma acaba aprendendo.

Ciro foi mesmo excluído!?


30/01/2010 - 12h48

Eliane Cantanhêde: Não há espaço para Ciro na disputa pela Presidência

da Folha Online


O Congresso volta a funcionar oficialmente na próxima terça-feira (02). Fora o pré-sal, os deputados e senadores não têm muito o que votar, segundo a colunista da Folha e da Folha Online Eliane Cantanhêde. Isto porque os políticos estão de olho nas eleições em seus estados.
Segundo ela, as atenções também estarão voltadas para o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) que "queria tudo e pode ficar sem nada". Ciro chegou a se animar com a candidatura presidencial quando estava na frente de Dilma Rousseff (Casa Civil) nas pesquisas.
Pelo último Datafolha, Dilma já passou à frente de Ciro -- o que torna sua eleição cada vez mais difícil. "Não há espaço para Ciro neste cenário", diz Cantanhêde neste podcast.

PT tem candidato em MG


30/01/2010 - 13h53

"Chance de o PT ter candidato próprio ao governo de Minas é de 110%" diz presidente estadual do partido

Rayder Bragon
Especial para o UOL Notícias
Em Belo Horizonte


O presidente estadual do PT, deputado Reginaldo Lopes, disse neste sábado (30) que a chance de o PT lançar candidato próprio ao governo de Minas Gerais é mensurada na casa dos “110%”.
“O PT hoje tem 110% de chance de ter candidato a governador. Quero ver se existe alguém dentro do partido com coragem para ir contra isso e apresentar outra tese que não essa. Nem o (ministro) Patrus Ananias, nem o (ex-prefeito) Fernando Pimentel têm condição de defender essa tese (abrir mão da cabeça de chapa) dentro do PT”, disparou o deputado.
Patrus (ministro do Desenvolvimento Social) e Pimentel disputam a indicação pelo partido para disputar a sucessão estadual, neste ano. No âmbito partidário, a sigla e o PMDB estão em conversação parta tentar formalizar uma coligação para a disputa da sucessão do governador Aécio Neves (PSDB).
Nesta semana, Hélio Costa, ministro das Comunicações e pré-candidato peemedebista ao governo de Minas Gerais, disse que o partido havia proposto ao PT que o nome a ser ungido pela hipotética composição das duas siglas deveria ser o mais bem posicionado em pesquisas de opinião aferidas em meados de março.
“Se eu disser que topo qualquer tipo de pesquisa, qualquer tipo de instrumento para abrir mão da cabeça de chapa, eu estaria mentindo para a base do PT, ou estaria mentindo para os aliados”, disse Lopes.
“Essa tese (candidatura própria) é da base do PT. Há um sentimento de que a candidatura própria do PT agrega mais os mineiros. E a base do PT é maior que qualquer liderança individual do PT. Essa mesma base exige, primeiro, a unidade do Fernando Pimentel com o Patrus, e, em segundo lugar, quer a candidatura própria”, ressaltou Reginaldo Lopes em encontro da legenda para posse dos componentes da Executiva Estadual e para a escolha de membros que vão compor a Executiva do partido em Minas Gerais.
Instado se essa exigência dificultaria as negociações com o PMDB, Lopes disse que adotará um discurso sem eufemismos.
“Eu não vou propor a tese do palanque único em Minas (para a ministra Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à sucessão de Lula), porque se propusesse isso, eu estaria mentindo para a base do partido ou para os aliados)”, disse.
Segundo ele, o cenário de um só palanque em Minas para apoiar a candidatura nacional do PT ao Planalto ensejaria um nome para a disputa do governo estadual que tanto poderia vir do PT quanto do PMDB.
“Quando é proposto palanque único, o nome pode vir de qualquer uma das legendas, porque senão eu estaria sendo arrogante se impusesse a tese de unidade e também exigisse encabeçar a chapa. Eu não tenho a ousadia de dizer isso”, explicou.
Campanha plebiscitária
O presidente estadual do PT disse que, se não houver acordo ainda no primeiro turno das eleições deste ano no Estado, há a possibilidade de haver entendimento entre os dois partidos em eventual segundo turno nas eleições majoritárias.
“Não sendo possível o entendimento já na primeira fase da eleição, eu defendo que devemos tirar o caráter plebiscitário da eleição no Estado. A oposição ao governo Aécio Neves deve se dividir para garantir o segundo turno. Eu não sei por que a oposição deveria estar unificada no primeiro turno. Faríamos uma campanha respeitosa ao PMDB e, quem perdesse, apoiaria o outro no segundo turno. Não precisaria nem de reunião pra definir isso”, teorizou Lopes.

Antonio Anastasia
Nesse cenário com dois nomes, segundo Lopes, a oposição teria mais condições de atrair partidos que compõem a base aliada de Aécio Neves. O tucano apoia o nome do vice-governador Antônio Anatasia (PSDB) para sucedê-lo.

Serra ianugura metrô


31/01/2010 - 09h03

Serra alfineta Lula ao entregar estação do metrô em São Paulo

da Folha de S.Paulo

Ao som da orquestra Baccarelli, de tambores e sob chuva de papel picado, o governador de São Paulo e potencial candidato do PSDB à Presidência, José Serra, inaugurou ontem a estação Sacomã do metrô.
Serra --cuja chegada foi demarcada pelo rufo de tambores de Okinawa-- descreveu a estação como a mais moderna da América Latina.
Embora tenha enaltecido a "posição cooperativa" do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, Serra registrou que São Paulo "é o único Estado em que o governo federal não investe no metrô".
"Não é reclamação, é uma constatação, até porque acho que não poderia ser de outra maneira", disse Serra, ao lado de Coutinho.
No discurso, o secretário estadual José Luiz Portella (Transportes Metropolitanos) agradeceu aos operários que o suportaram durante as noites que antecederam a inauguração.

Heloísa Helena vai tentar o senado


31/01/2010 - 13h38

Heloísa Helena lamenta impossibilidade de aliança com Marina Silva e descarta candidatura à Presidência

Carlos Madeiro
Especial para o UOL Notícias
Em Mació

A presidente nacional do PSOL, Heloísa Helena, lamentou o fim das negociações do seu partido com o PV e voltou a elogiar a presidenciável Marina Silva. Os dois partidos encerraram as conversas em torno de uma possível coligação por conta da união declarada de PSDB e PV no Rio de Janeiro.
Embora já trabalhe para apoiar um pré-candidato no partido, Helena descartou a candidatura à Presidência e ressaltou que a decisão de encerrar as negociações poderia ser postergada. “Todos sabem que trabalhei muito para que houvesse uma aliança. Eu gostaria que não tivesse sido [encerradas as negociações]. Gostaria que a gente esperasse um pouco mais, ter trabalhado um pouco mais na intervenção do programa de governo de Marina. Mas as condições objetivas impediram a aliança”, assegurou Helena, afirmando que "todos têm acompanhado as pressões da direção nacional" para encerrar as conversas .
Apesar de já descartar a aliança, a ex-senadora não poupou elogios a Marina. “As considerações elogiosas e respeitosas que eu fiz a Marina, mantenho todas. Ela é um dos mais importantes quadros que a esquerda brasileira já produziu. Ela é competente, honesta, sensível, preparada para asumir a assumir a Presidência. Infelizmente as circunstâncias impossibilitaram a aliança”, disse.
Com pelo menos mais duas pré-candidaturas lançadas, Helena acredita que a definição do nome que deve disputar a Presidência pelo PSOL deve ser acirrada e acontecerá entre o fim de março e início de abril, quando haverá uma convenção nacional do partido. Além de Martiniano Cavalcanti, os ex-deputados federais Babá e Plínio de Arruda Sampaio devem disputar o direito de ser candidato pelo partido.
Questionada se existiria um racha do partido, a ex-senadora disse que se tratam apenas de “concepções diferentes”. “Ninguém agradou a todo mundo ao mesmo tempo; nem Jesus Cristo. Nem eu, se fosse candidata, agradaria todo mundo. Tem gente do PSOL que queria que eu fosse disputar a Presidência por benefício eleitoreiro, como tinha muita gente que queria que eu fosse pelo mais belo interesse legítimo”, declarou.
Além da vontade de volta ao Senado a partir de 2011, a presidente nacional do partido ainda apontou pressões internas dentro do próprio partido como um dos motivos para não se lançar pré-candidata a presidência. ”Tinha questões do PSOL, do programa, o qual não me identificava, e no congresso nacional [do partido] queriam que eu defendesse temas como a legalização do aborto, das drogas, senão não me apoiavam para a Presidência. Foi muita confusão já, então disse: ‘não tem condição de fazer assim’. E me sinto com uma dívida com o Estado de Alagoas”, apontou.

Candidatura ao Senado
Apesar de o PSOL ter optado por candidatura própria, Heloisa Helena diz que só não confirma 100% a candidatura ao Senado porque “pode ser que eu vá para o céu antes”. “Se estiver viva, está certo. Eu tenho esse compromisso com Alagoas”, complementou.
A ex-senadora ainda contou que acredita numa disputa “suja” em Alagoas e não poupa ataques aos adversários. “Eu sei da carnificina que será. Tem gente que precisa do mandato para não ir para cadeia, para continuar a roubar os cofres públicos ou para patrocinar orgias com o dinheiro público. O povo precisa ter o direito de escolher qualquer outro nome. O que não pode é o Estado ser o quintal de algumas figuras políticas”, disparou.
Questionada sobre quem seria o político que dependeria do mandato para não “ser preso”, Helena desconversa. “Posso não [revelar]. Se não, ele compra tanta propaganda na TV. Por aqui tem gente que compra espaço de TV como quem compra laranja na esquina. Não sei como, porque pense numa coisa cara: é espaço na televisão”, disse.
Além de Helena, já anunciaram candidatura ao Senado em Alagoas: o atual ocupante do cargo, Renan Calheiros (PMDB), o deputado federal Benedito de Lira (PP) e o ex-superintendente da Polícia Federal em Alagoas, José Pinto de Luna (PT). O ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), que revelou interesse em também disputar o cargo, está avaliando um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que dispute o governo de Alagoas e monte o palanque de Dilma Rousseff (PT) no Estado.
Sobre as constantes acusações feitas por opositores de que nunca trouxe recursos federais para Alagoas enquanto esteve no Senado, Helena fez denúncias de desvio de recursos a políticos, mais uma vez sem citar nomes. “No Congresso, o deputado e o senador têm direito a fazer emendas individuais. E quando algum vagabundo, ladrão dos cofres públicos diz que eu nunca mandei dinheiro para cá, digo que só se eu fosse idiota, uma burra completa, pois eu tinha direito a fazê-lo. Se o dinheiro não veio, foi porque alguma autoridade deliquente roubou. Ou se veio, vamos saber para onde foi. Estarei com o diário oficial para o debate. É muito mais difícil para quem não é canalha ser candidato aqui”, finalizou.

Serra inaugura em março o rodanel


31/01/2010 - 10h09

Serra pressiona para inaugurar Rodoanel antes de deixar cargo

FERNANDO BARROS DE MELLO
da Folha de S.
Uma das principais vitrines do governo de São Paulo, o trecho sul do Rodoanel virou, neste início de ano, alvo de atenção dos dois partidos favoritos à sucessão presidencial de 2010. Enquanto o PT torce para que as obras atrasem, impedindo a inauguração em março, o governador José Serra pressiona pela conclusão dos trabalhos.
A apreensão tem um motivo: a data-limite de desincompatibilização. Caso Serra, pré-candidato tucano ao Planalto, seja confirmado como adversário da petista Dilma Rousseff (Casa Civil) na disputa presidencial, ambos têm até 2 de abril para deixar os cargos.
A previsão de inauguração do Rodoanel é dia 27 de março -menos de uma semana antes do "dia D". Se houver atrasos e a entrega ficar para abril, Serra participaria da festa, mas não entregaria a obra oficialmente como governador. O tucano já confidenciou esse temor a interlocutores. O prazo-limite para participar de inaugurações de obras é 2 de julho, três meses antes do pleito.
Como o Rodoanel tem uma parcela de investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma também devem estar presentes na festa de inauguração.
Histórico

A construção do trecho sul, com 57 km de extensão, foi iniciada em 28 de maio de 2007. A previsão é de um investimento de R$ 3,6 bilhões, incluindo a construção da rodovia, desapropriações e compensações ambientais. Seu traçado inicia-se no trevo da rodovia Régis Bittencourt, interligando as rodovias Anchieta e Imigrantes.
Em 2009, o Ministério dos Transportes incluiu entre suas principais obras o trecho sul do Rodoanel de São Paulo, no âmbito do PAC. A parcela da União é de R$ 300 milhões.
Outras obras que são vitrines do governo Serra têm previsão de entrega também apertada, em março. As pistas da Nova Marginal Tietê estão prometidas para o fim do mês.
No caso do metrô, o governo prevê entregar, até o fim do mesmo mês, as novas estações Faria Lima e Paulista, as primeiras da Linha 4-Amarela. Ontem, Serra inaugurou a estação Sacomã da Linha 2-Verde do metrô. Na mesma linha, estão previstas as inaugurações das estações Tamanduateí e Vila Prudente antes que o governador deixe o cargo.
Malandragem
"Não acreditamos que haverá atraso. Mas, se houver e o PT quiser se aproveitar, a população sabe que essa é uma característica malandra deles", afirma o líder do governo Serra na Assembleia de São Paulo, deputado estadual Vaz de Lima.
"Eles não deram o devido crédito para a estabilização que fizemos na economia, para os programas sociais que começamos. No caso do Rodoanel, a Marta [Suplicy, ex-prefeita de São Paulo] não colocou dinheiro, e o governo federal colocou agora, no final. A população sabe quem é o responsável por essa obra: o governador Serra", complementa o deputado.
Com a conclusão do trecho sul do Rodoanel, o governo paulista estima em 43% a redução no movimento de caminhões na marginal do rio Pinheiros e de 37% na avenida dos Bandeirantes. Os tucanos apostam na obra para dar resposta a um dos maiores problemas dos paulistanos: o trânsito.
Segundo engenheiros ouvidos pela Folha, houve, em 2009, um pedido do governo para que a inauguração fosse antecipada. Porém, as fortes chuvas que atingiram São Paulo prejudicaram o plano.
"Temos constantemente denunciado o fatídico prazo de março, inclusive em questões ambientais. A pressa se tornou uma marca do governo", afirma o deputado Simão Pedro (PT), presidente da Comissão de Serviços e Obras Públicas da Assembleia. Segundo ele, é "inegável" que há dinheiro do PAC na obra. "Há uma febre eleitoral que afeta os prazos."

sábado, 30 de janeiro de 2010

Serra governa apartidário


E Serra reage com ironia à cobrança de Bernardo

CAROLINA FREITAS - Agencia SÃO PAULO - O governador José Serra, pré-candidato do PSDB à Presidência, respondeu com ironia à cobrança feita na quinta-feira pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. "Ele é um ministro que tem trabalhado sem discriminar São Paulo. Retribuo o que ele disse com essa observação", disse Serra. O ministro cobrara explicações do tucano sobre as declarações polêmicas do presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), a respeito dos planos do pré-candidato para a política econômica. 






Em recente entrevista à revista Veja, Guerra disse que o PSDB mudará a política cambial, de juros e o regime de metas de inflação. Para o ministro, o governador deve explicar ao País como funcionaria a política econômica com essas mudanças. "Eu não sei se foi ele (Guerra) que escorregou ou se essa é a posição do PSDB e do governador Serra", disse o ministro. Foi mais uma tentativa do PT de trazer Serra, para o centro do embate entre governo e oposição, polarizando a disputa eleitoral.

Na contramão dos desejos petistas, porém, Serra tentava ontem mostrar que não distingue os prefeitos pelo partido, levando ao palanque um prefeito do PT. E ouviu um discurso repleto de elogios à sua gestão.

Durante inauguração de novas alas do Hospital Geral de Carapicuíba, o prefeito Sérgio Ribeiro Silva (PT) listou os investimentos do governo estadual no município e agradeceu a Serra por ajudar a "salvar a cidade". O tucano e o petista cochicharam durante todo o evento ao fundo do palanque, descerraram juntos placas inaugurais e visitaram as instalações da unidade.
Ordens

Silva fez questão de esperar o governador, que saíra para atender a um telefonema, para começar seu discurso. "Cumpri suas ordens, Serra. Esperei para começar a falar", disse o petista. Durante cinco minutos, o prefeito citou cifras de repasses para a instalação de uma estação de trem em Carapicuíba, a construção de um parque, escolas e faculdades técnicas, um batalhão de polícia e obras de saneamento e habitação.

O prefeito fez um agradecimento especial pelos recursos repassados pelo Estado para resolver uma crise no recolhimento de lixo da cidade. "São R$ 2,2 milhões para a compra de caminhões e equipamentos de limpeza pública que vão salvar nossa cidade", disse o petista. "Sou testemunha, governador, do seu trabalho e da sua postura republicana. Essa cidade precisa de um governador, um presidente que não olhe as siglas partidárias, mas o interesse comum."

Serra, por sua vez, endossou a tese do trabalho apartidário. "No governo do Estado, trabalhamos sem distinguir a cor de camisa partidária. Não pode ter outra opção, senão a população sai prejudicada. A única cor de camisa a que eu às vezes presto atenção é a do futebol", disse o governador, aproveitando para fazer com a plateia de cerca de 200 pessoas uma enquete sobre o time para o qual torciam. O Palmeiras, seu clube de coração, ficou em terceiro lugar.

Dilma cresce na pesquisa Vox Populi


21h16 - 29/01/2010

Dilma sobe menos se Ciro sai da disputa, diz Vox Populi

Pesquisa eleitoral Vox Populi indica que por enquanto não se comprova a tese governista de que menos postulantes favoreceriam a pré-candidata do PT a presidente, Dilma Rousseff.

Quando Ciro está entre os possíveis candidatos, Dilma Rousseff sobe 9 pontos percentuais em relação ao que tinha em dezembro na pesquisa Vox Populi. Se o candidato do PSB é retirado da lista de candidatos, Dilma sobe 8 pontos no mesmo levantamento.

Eis os dados:

Cenário com Ciro em 11-14.dez.2009 e em 14-17.jan.2010
José Serra (PSDB) – 39% > 34% (caiu 5 pontos)
Dilma Rousseff (PT) – 18% > 27% (subiu 9 pontos)
Ciro Gomes (PSB) – 17% > 11% (caiu 6 pontos)
Marina Silva (PV) – 8% > 6% (caiu 2 pontos)
Indecisos, brancos e nulos – 18% > n.d. (variação?)

Cenário sem Ciro em 11-14.dez.2009 e em 14-17.jan.2010
José Serra (PSDB) – 46% > 38% (caiu 8 pontos)
Dilma Rousseff (PT) – 21% > 29% (subiu 8 pontos)
Marina Silva (PV) – 11% > 8% (caiu 2 pontos)
Indecisos, brancos e nulos – 23% > n.d. (variação?)

A pesquisa Vox Populi entrevistou 2.000 pessoas em todas as regiões do Brasil e tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais. Não foram divulgados no início da noite de sexta-feira (29.jan.2010) os percentuais de indecisos, brancos e nulos pelo contratante do levantamento, a TV Bandeirantes.

Como os dados à disposição, a pesquisa Vox Populi de janeiro na comparação com a dezembro indica o seguinte:

· Ciro Gomes fora da disputa não favorece necessariamente e integralmente a Dilma Rousseff. Aparentemente, uma parte das intenções do pré-candidato do PSB acabam desaguando na categoria de indecisos, brancos e nulos;

· Dilma está crescendo e José Serra está caindo;

· Marina Silva e Ciro Gomes estão em queda.

É claro que também pode-se argumentar que esse levantamento do Vox Populi apresenta altas de 8 e 9 pontos para Dilma nos 2 cenários. E que Serra cai 5 a 8 pontos. É verdade. Mas essa tendência já estava detectada em outros levantamentos, sobretudo no Datafolha de dezembro.

A grande dúvida agora é se a saída de Ciro Gomes favorece ou não a pré-candidata do PT. De acordo com esse levantamento do Vox Populi, não fica claro se a desistência de Ciro de fato fará com que todos os votos dele migrem para Dilma. Pode ser que isso ocorra mais adiante. Por enquanto, não está claro esse cenário –a saída do postulante do PSB parece apenas confundir os eleitores, com mais gente ficando indecisa.

Outra conta possível é somar os percentuais. Sem Ciro, a conta Serra + Marina dá 46% contra 29% de Dilma. Com Ciro, o cenário Serra + Marina fica com 40% contra Dilma + Ciro somando 38%.

Para quem quer acompanhar todos os levantamentos de intenção de voto, este blog mantém desde o ano 2000 o mais amplo arquivo disponível com todas as pesquisas presidenciais e estaduais já divulgadas. Nas páginas sobre as disputas de vários Estados, quando disponíveis, é possível verificar também os percentuais de cada candidato a presidente. Por exemplo, são os caso de São PauloRioMinas Gerais e Pernambuco.