Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

domingo, 2 de maio de 2010

Dilma, a trapalhona


Gaspari: ‘A Dilma está sob o efeito da Lei de Murphy’

Jochen Luebke/Efe

Antes de chegar ao artigo de Elio Gaspari, uma pitada da histíria do major John Paul Stapp.

Médico e biofísico, Stapp foi selecionado pela Força Aérea dos EUA como cobaia de testes para medir a resistência humana a grandes acelerações.

Desafiou a velocidade pilotando um trenó com propulsão de foguete. Em 1949, Stapp bateu o recorde de aceleração.

Não pôde, porém, festejar o feito. Os acelerômetros do trenó-foguete não funcionaram.

Desolado, Stapp encomendou ao engenheiro que o ajudava, o capitão Edward Murphy Jr., diligências para identificar a falha.


Não tardou a descobrir que um técnico ligara os circuitos do veículo ao contrário. No relatório em que informa sobre o malfeito, o capitão Murphy Jr. anotou:

"Se há mais de uma forma de fazer um trabalho e uma dessas formas redundará em desastre, então alguém fará o trabalho dessa forma".

Em entrevista a jornalistas, o major Stapp batizou de "Lei de Murphy" o diagnóstico do auxiliar. Resumiu-o assim: "Se alguma coisa pode dar errado, dará".

Pois bem, na abertura da coluna leva às páginas neste domingo (disponível aqui), o repórter Elio Gaspari anota que a campanha de Dilma é assediada pelo erro. Eis o texto:


“A nação petista está diante de uma manifestação virulenta de uma versão 2.0 da Lei de Murphy: ‘Quando uma coisa pode dar errado ela dá errado...’




Em poucas semanas, tudo o que podia dar errado para Dilma Rousseff errado deu. Uma visita ao túmulo de Tancredo Neves acabou em encrenca. (Quem se lembra de outra pessoa criticada por visitar cemitério?).

Arriscou fazer uma omelete diante da apresentadora Luciana Gimenez e contentou-se com ovos mexidos.

A mocinha da Passeata dos Cem Mil não era ela, mas Norma Bengell. Ciro Gomes, que em 2005 foi um dos administradores da crise do mensalão, saiu da campanha presidencial atirando em Dilma e massageando José Serra, o ‘mais preparado, mais legítimo, mais capaz’.

Ciro conhece sua ex-colega de Ministério: ‘Durante meses, amanheci todos os dias às 7 da manhã no Planalto. Eu, Dilma Rousseff e Marcio Thomaz Bastos. A gente passava a manhã inteira debatendo a crise, procurando saídas para o problema. Depois, despachávamos com Lula’, contou ele à repórter Daniel Pinheiro.

José Serra entrou em campo livre das chuvas paulistas, com um PSDB unido, beijou Aécio Neves, subiu nas pesquisas e, muito provavelmente, está numa linha ascendente.

Serra propôs a criação de um ministério da Segurança e viu-se aplaudido. Se outro candidato fizesse o mesmo, seria acusado de oferecer o mais surrado e inútil dos emplastros burocráticos. (Como o PT criou o Ministério da Pesca, é melhor que evite o tema.)

Os efeitos da Lei de Murphy 2.0 são sempre transitórios. Ora as coisas começam a dar certo, ora dão errado para o adversário, mas para que isso aconteça é preciso que o candidato faça alguma coisa.

Até hoje Dilma Rousseff apresentou-se como a candidata de Lula e perguntou a um grupo de entrevistadores da revista ‘Época’: ‘Vocês acham que eu tenho cara de poste?’ Como não há postes com cara de Dilma, a frase é boa, mas não quer dizer nada.

Faltam seis meses para a eleição, e ela ainda não mostrou um rosto. Ganha uma viagem de ida a Cuba quem puder escrever 20 linhas sobre o tema ‘O que ela traz de novo?’

A ideia de que seja possível avançar na campanha sem responder a essa pergunta é suicida. Supor que o problema possa ser resolvido em conversas com Lula, a quem chamou de ‘Grande Mestre’, presume que Nosso Guia tem os poderes de Yoda, o sábio de ‘Guerra nas Estrelas’.

Uma conversa de Dilma com Lula só será decisiva a partir das angústias e dificuldades que ela tiver contado ao padrinho.

Se o PT e Dilma Rousseff acreditam que vencerão pela força de uma gravidade eleitoral de Lula, o mês de maio começa com uma advertência: há muita roda e pouca baiana.

Escrito por Josias de Souza 


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.