Razões do Blog


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Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

quarta-feira, 26 de maio de 2010

PT e PMDB também sem acordo no DF


PMDB e PT cada vez mais afastados em Brasília

Do Alto da Torre - Eduardo Brito
Jornal de Brasília - 26/05/2010
Está cada vez mais dificil a aliança entre o PT e o PMDB para a sucessão brasiliense. Do lado do PMDB, a principal queixa é a falta de interlocução. Para se fechar um acordo, evidentemente, é preciso negociar o que caberá a cada parte, na chapa e, depois, no governo. Os peemedebistas dizem que tentam uma composição com todos os principais dirigentes do PT. Mesmo quando conseguem diálogo, não sentem firmeza. Ou o interlocutor se diz sem condições políticas para assumir compromissos ou torna evidente que inexistem garantia do cumprimento de eventuais acertos.
VINDE A MIM
Isso faz com que cresça, no PMDB, a convicção de que prevalece entre os petistas um espírito que tem pouco de toma lá e muito de dá cá. Acreditam os peemedebistas que, para o PT, eventual acordo se esgota ao se receber uma indicação do partido para o cargo de vice-governador e ao assumir o amplo espaço do PMDB no rádio e na televisão. Quando à participação no governo futuro, nada.
EXPURGO INVIÁVEL
Já o PT diz que o PMDB não definiu até agora como afastará os envolvidos em denúncias, cumprindo condição colocada pelo congresso petista de dez dias atrás. Os dirigentes do PT sabem, porém, que a direção peemedebista não tem condições de fazer um expurgo, eliminando, por exemplo, quem exerceu influência no governo Arruda.
DOCES CONSTRANGIMENTOS
Até um dirigente petista que já se empenhou nas negociações, o ex-presidente regional Chico Vigilante (foto), admite que há ruídos na comunicação entre os dois partidos. Diz que a bola está agora com o PMDB, mas reconhece as falhas na interlocução e a pobreza da negociação. Na verdade, Chico Vigilante está convencido de que, para viabilizar o acordo será necessária uma ação dura da direção nacional petista. Igualzinha a que se fez na convenção, quando os petistas brasilienses foram docemente constrangidos a abrir mão de uma vaga no Senado.

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