Paulinho da Força Sindical afirma que Serra vai tirar direitos dos trabalhadores se ganhar
SÃO PAULO - O presidente da Força Sindical, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, defendeu na manhã desta segunda-feira, em São Paulo, a pré-candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff à Presidência da República, com fortes acusações contra seu adversário, o tucano José Serra. Durante Assembleia Nacional da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), Paulinho afirmou que, se Serra for o vitorioso na eleição, "ele vai tirar direitos dos trabalhadores", como o fundo de garantia, férias e licença maternidade.
- Aqui em São Paulo, a diferença de Dilma para o Serra era de 19 pontos. Em um mês, com o 1º de maio, com a ida do Lula pra TV, baixamos de 19 para sete. Isso lá atrás. Hoje, tenho certeza de que a Dilma já passou o Serra aqui em São Paulo. E nós temos que dizer isso na porta da fábrica, no assentamento, em qualquer lugar que tenha trabalhador para dizer - declarou Paulinho.
- Se esse Serra ganhar, ele vai tirar os direitos dos trabalhadores. Vai mexer no fundo de garantia, nas férias, na licença maternidade. Por isso, temos de enfrentá-lo na rua pra ganhar dele aqui em São Paulo, pra ele aprender como trata trabalhadores. Por isso, companheiros e companheiras, é importante, com a unidade dos trabalhadores, dos movimentos sociais, para a gente manter o projeto do presidente Lula e eleger a Dilma presidente do Brasil.
Em discurso de tom fortemente eleitoral, o presidente da Força Sindical disse que já foi multado quatro vezes e, por isso, não temia novas punições. Segundo ele, quando não se tem os meios de comunicação é preciso "falar a verdade".
- Eu já tomei quatro processos e as centrais sindicais, também. Só que os processos das centrais sindicais não são contra as centrais, são contra a gente individualmente. Eu tomei quatro, já perdi dois de R$ 7,5 mil cada um de multa. O Arthur (Henrique, presidente da CUT) também já pagou, a CTB a CGTB, a Nova Central também. Por quê? Porque estamos falando a verdade. Quando não temos Rede Globo, TV Record, meios de comunicação, somos nós que temos de falar. Porque se a gente não falar, fica aí esse sujeito tentando ganhar a eleição. Eu estou falando e vou falar o nome. Nós não podemos deixar esse José Serra ganhar as eleições. Nós estamos falando e não tem jeito. Eles podem processar e nós vamos falar - afirmou.
- Eu conheço esse sujeito. Aquela briga da Polícia Civil com a Polícia Militar começou comigo. Os professores foram para a greve, e vocês viram como o governo de São Paulo tratou. Como é que esse sujeito vai ser presidente da República? Vamos ter um conflito na sociedade brasileira com esse sujeito lá. Para impedir que esse conflito aconteça a gente tem de derrotá-lo para aprender a tratar trabalhador - discursou Paulinho.
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