Senador tucano repete Serra e afirma que Bolívia é conivente com tráfico de cocaína
Um dia após o pré-candidato à presidência pelo PSDB, José Serra, ter acusado o governo da Bolívia de ser “cúmplice” de traficantes, o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) afirmou que o Brasil precisa parar de “fazer vista grossa” para a entrada de cocaína boliviana.
“O aumento das drogas no Brasil é um fato. Nós que estamos no governo sabemos disso, quem está no governo tem plena consciência de que o tráfico aumentou nos últimos anos. Se o governo não é duro, não tem uma política externa rígida, é uma porta aberta para a produção. E é o que acontece hoje com Brasil e Bolívia”, afirmou Azeredo, presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, em entrevista concedida ao Opera Mundi nesta quinta-feira (27/5).
Segundo ele, o governo brasileiro é “muito tolerante” em relação à Bolívia. O senador se referiu à fiscalização na fronteira e à aprovação da lei de anistia para imigrantes. Sancionada no dia 2 de julho de 2009, regularizou a situação de aproximadamente 50 mil estrangeiros que viviam ilegalmente no Brasil.
“Não acredito que endurecer com a Bolívia prejudicaria a política externa brasileira. Pelo contrário. Não se pode determinar alguns assuntos por afinidade ideológica. O combate ao tráfico de drogas é um tema sério. Este sim deve estar entre as prioridades da agenda do Itamaraty”, afirmou.
Para Azeredo, a declaração de José Serra não é uma grave acusação, mas “apenas uma constatação”.
Serra disse ontem que a Bolívia envia "90% da cocaína produzida no país" para o Brasil Para o tucano, "é impossível" que as autoridades bolivianas não saibam do envio desta quantidade da droga para destinos brasileiros.
"A cocaína vem de 80% a 90% da Bolívia, que é um governo amigo, não é? Como se fala muito", ironizou o tucano. "Você acha que a Bolívia iria exportar 90% da cocaína consumida no Brasil sem que o governo de lá fosse cúmplice? Impossível", disse em entrevista à Rádio Globo.
Hoje, a pré-candidata do PT (Partido dos Trabalhadores) à Presidência, Dilma Rousseff, disse que a declaração de Serra mexia com a soberania do povo boliviano e demonizava o governo de um país amigo. O ex-chefe da Casa Civil, José Dirceu, membro do Diretório Nacional do PT, rechaçou a declaração de Serra e a classificou como “jogo sujo”.
Segundo ele, o governo brasileiro é “muito tolerante” em relação à Bolívia. O senador se referiu à fiscalização na fronteira e à aprovação da lei de anistia para imigrantes. Sancionada no dia 2 de julho de 2009, regularizou a situação de aproximadamente 50 mil estrangeiros que viviam ilegalmente no Brasil.
“Não acredito que endurecer com a Bolívia prejudicaria a política externa brasileira. Pelo contrário. Não se pode determinar alguns assuntos por afinidade ideológica. O combate ao tráfico de drogas é um tema sério. Este sim deve estar entre as prioridades da agenda do Itamaraty”, afirmou.
Para Azeredo, a declaração de José Serra não é uma grave acusação, mas “apenas uma constatação”.
Serra disse ontem que a Bolívia envia "90% da cocaína produzida no país" para o Brasil Para o tucano, "é impossível" que as autoridades bolivianas não saibam do envio desta quantidade da droga para destinos brasileiros.
"A cocaína vem de 80% a 90% da Bolívia, que é um governo amigo, não é? Como se fala muito", ironizou o tucano. "Você acha que a Bolívia iria exportar 90% da cocaína consumida no Brasil sem que o governo de lá fosse cúmplice? Impossível", disse em entrevista à Rádio Globo.
Hoje, a pré-candidata do PT (Partido dos Trabalhadores) à Presidência, Dilma Rousseff, disse que a declaração de Serra mexia com a soberania do povo boliviano e demonizava o governo de um país amigo. O ex-chefe da Casa Civil, José Dirceu, membro do Diretório Nacional do PT, rechaçou a declaração de Serra e a classificou como “jogo sujo”.
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