21/12/2009 - 12h40
Lula cobra comparação com governo FHC na campanha de Dilma
Claudia Andrade
Do UOL Notícias
Em Brasília
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Em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta segunda-feira (21), que a desistência do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), da pré-candidatura à Presidência da República não muda a estratégia do PT com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).
"Seja com [José] Serra ou com Aécio [Neves], a estratégia montada para a Dilma vai ser a mesma. Nós queremos uma campanha polarizada, com dados comparativos dos dois governos", disse Lula sem citar o antecessor, Fernando Henrique Cardoso.
O presidente salientou ainda "não saber" se a decisão tomada pelo governador de Minas, o tucano Aécio Neves, é definitiva.
"Não sei se o Aécio explicitou porque tomou essa decisão. Se é definitiva ou se é jogo de pressão, eu não sei", disse Lula, acrescentando que conversará com o governador de Minas no ano que vem.
"Acho que ele fez um gesto muito mais para dentro do PSDB, em função de estar percebendo que há um jogo para que o Serra seja o candidato. Mas não conversei com ele ainda, vou procurá-lo no início do ano que vem".
Com o governador de São Paulo, José Serra, que era o principal rival na disputa interna do PSDB com Aécio, o presidente conversará nesta quarta-feira, quando estará em São Paulo.
O presidente também avaliou a possibilidade de composição de uma chapa única com os dois tucanos, fazendo uma analogia com o futebol. Para ele, dois "Coutinho", "Tostão" ou "Dirceu Lopes" no mesmo time podem não dar certo. Coutinho foi centroavante do Santos na época de Pelé, Tostão foi titular na seleção de 1970 e Dirceu Lopes foi ídolo no Cruzeiro nas décadas de 60 e 70.
Lula disse "não acreditar" que o PMDB possa fechar com José Serra, apesar da cisão do partido entre o pré-candidato tucano e a ministra Dilma Rousseff.
"Seja com [José] Serra ou com Aécio [Neves], a estratégia montada para a Dilma vai ser a mesma. Nós queremos uma campanha polarizada, com dados comparativos dos dois governos", disse Lula sem citar o antecessor, Fernando Henrique Cardoso.
O presidente salientou ainda "não saber" se a decisão tomada pelo governador de Minas, o tucano Aécio Neves, é definitiva.
"Não sei se o Aécio explicitou porque tomou essa decisão. Se é definitiva ou se é jogo de pressão, eu não sei", disse Lula, acrescentando que conversará com o governador de Minas no ano que vem.
"Acho que ele fez um gesto muito mais para dentro do PSDB, em função de estar percebendo que há um jogo para que o Serra seja o candidato. Mas não conversei com ele ainda, vou procurá-lo no início do ano que vem".
Com o governador de São Paulo, José Serra, que era o principal rival na disputa interna do PSDB com Aécio, o presidente conversará nesta quarta-feira, quando estará em São Paulo.
O presidente também avaliou a possibilidade de composição de uma chapa única com os dois tucanos, fazendo uma analogia com o futebol. Para ele, dois "Coutinho", "Tostão" ou "Dirceu Lopes" no mesmo time podem não dar certo. Coutinho foi centroavante do Santos na época de Pelé, Tostão foi titular na seleção de 1970 e Dirceu Lopes foi ídolo no Cruzeiro nas décadas de 60 e 70.
Lula disse "não acreditar" que o PMDB possa fechar com José Serra, apesar da cisão do partido entre o pré-candidato tucano e a ministra Dilma Rousseff.
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