Quinta-feira, Dezembro 24, 2009
Falar e fazer
Na teoria soou sensata a reclamação do presidente Lula de que o PT troca muito de candidatos em São Paulo, dificultando a identificação de uma liderança junto ao eleitorado.
Na prática, soou incoerente. Uma vez que na condição de comandante supremo do partido Lula influiu em todas as escolhas e ao longo de sua trajetória sempre se notabilizou por não propiciar a emergência de figuras de muito destaque no PT.
Incentivou o rodízio e, no tocante à Presidência, não deixou prosperar as postulações de correligionários: Tarso Genro, Eduardo Suplicy e Cristovam Buarque, para citar os mais conhecidos.
Lula adotou a receita para si, mas não deixou que fosse aplicada a outrem.
Porta-vozes
Marta Suplicy, ao dizer que Ciro Gomes não tinha "nada a ver" com São Paulo e Aloizio Mercadante, ao apontar que o deputado pegou "o pau-de-arara" na direção errada quando mudou de Pindamonhangaba (SP) para o Ceará, foram obrigados a se desmentir.
Entretanto, vocalizam exatamente o que se escuta em rodas paulistanas "de raiz".
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