terça-feira, 22 de dezembro de 2009, 18:29 | Online
Mercadante recua em declaração sobre Ciro Gomes
ROSA COSTA - Agencia Estado
BRASÍLIA - Depois de dizer que renunciaria "em caráter irrevogável" ao cargo de líder do governo no Senado por causa do apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e não ter renunciado, o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), recuou em mais uma declaração. Ele afirmou hoje que não quis discriminar ninguém quando, em uma entrevista à Rádio Jornal, do Recife, ao se referir à transferência do domicílio eleitoral do deputado Ciro Gomes (PSB) do Ceará para São Paulo, comentou que ele "tomou o pau de arara errado". Mercadante admitiu que pode ter se enganado ao repetir a frase que, segundo ele, ouviu do próprio Ciro, ao trocar a qualificação do pau de arara, de "contrário" para "errado".
"Não tem nenhum juízo de valor. O que eu disse é que tivemos mais de 30 milhões de nordestinos que vieram para o Sul e Sudeste no conhecido pau de arara, por sinal como ocorreu com (o presidente) Lula e família", justificou. "A mãe de Ciro é de Pindamonhangaba, pegou a direção contrária, foi para o Nordeste e ele se considera um nordestino culturalmente".
Para o líder, Ciro Gomes tem todas as condições de ser candidato ao governo ou à Presidência da República, embora defenda a formação de uma aliança ampla em torno da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. "São nove partidos que discutem a possibilidade dessa aliança. Estamos abertos a construir essa alternativa, o Ciro é uma oportunidade, ajuda a construir essa possibilidade em São Paulo".
"Não tem nenhum juízo de valor. O que eu disse é que tivemos mais de 30 milhões de nordestinos que vieram para o Sul e Sudeste no conhecido pau de arara, por sinal como ocorreu com (o presidente) Lula e família", justificou. "A mãe de Ciro é de Pindamonhangaba, pegou a direção contrária, foi para o Nordeste e ele se considera um nordestino culturalmente".
Para o líder, Ciro Gomes tem todas as condições de ser candidato ao governo ou à Presidência da República, embora defenda a formação de uma aliança ampla em torno da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. "São nove partidos que discutem a possibilidade dessa aliança. Estamos abertos a construir essa alternativa, o Ciro é uma oportunidade, ajuda a construir essa possibilidade em São Paulo".
Pelas suas previsões, a disputa do próximo ano repetirá novamente a polarização entre o PT e o PSDB, o que deixaria o PSB de fora, no caso de o deputado se lançar candidato. "A avaliação dele (Ciro Gomes) é que duas candidaturas podem ajudar, é um direito democrático, mas eu preferiria uma candidatura só à presidência".
Mercadante disse que vai procurar o presidente do PSB, governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para esclarecer eventuais ruídos provocados pela sua declaração. "Cabe ao PSB avaliar qual é a estratégia, que vamos respeitar, não estivemos juntos na outra eleição, saímos separados e depois nos juntamos no segundo turno", afirmou.
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