PSDB tenta mostrar unidade
DEU NO ESTADO DE MINAS
Cúpula tucana marca para BH primeira reunião do partido no ano para tratar da sucessão presidencial. Encontro servirá para aparar arestas deixadas com a disputa entre Aécio e Serra
Juliana Cipriani
Leonardo Augusto
Depois da desistência do governador Aécio Neves de disputar com o governador de São Paulo, José Serra, a vaga de candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, a cúpula tucana decidiu trazer para Minas Gerais o primeiro encontro da legenda no ano que vem para discutir as estratégias para as eleições de outubro. O anúncio foi feito ontem pelo presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra, que acertou a ida da Executiva a Belo Horizonte em janeiro com Aécio. A data e os detalhes da reunião serão definidos no dia 4 pelos dirigentes do partido.
A reunião em Belo Horizonte ocorre a pedido de Aécio, que no último encontro com Sérgio Guerra, quando anunciou que deixava a pré-candidatura à Presidência, colocou a vinda como um gesto simbólico do partido de apoio à candidatura do vice-governador Antonio Augusto Anastasia à sucessão do Palácio da Liberdade. De acordo com o secretário nacional do partido, deputado federal Rodrigo de Castro, virão nomes nacionais da legenda e será um momento de avaliar perspectivas.
A visita será ainda uma forma de aparar as arestas da disputa interna entre Serra e Aécio e é encarada pelos aliados mineiros como um ato de valorização do governador. “Serve também para mostrar que a Executiva valoriza o gesto dele e o reconhece como grande líder. E para ratificar que Minas é muito importante para definir a situação nacional”, avalia Rodrigo de Castro.
Com a indefinição do governador de São Paulo, que até então não assumiu a candidatura ao Palácio do Planalto, Rodrigo de Castro disse que o PSDB vai discutir a estratégia tucana para minimizar a perda de espaço enquanto a legenda não tem uma candidatura. Em almoço com Sérgio Guerra, no dia 4, para a qual serão chamados líderes tucanos, a cúpula deve acertar os detalhes do encontro em BH.
O presidente do PSDB em Minas, deputado federal Nárcio Rodrigues, afirma que a decisão do partido de marcar o encontro já para janeiro demonstra que os tucanos estão "tomando as rédeas" do processo eleitoral. "Na medida em que o governador Aécio Neves não é mais candidato, é preciso que o partido tome a iniciativa de colocar o bloco na rua, já que a Dilma (a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT em 2010) já está se movimentando", argumenta o parlamentar.
Homenagem
Cúpula tucana marca para BH primeira reunião do partido no ano para tratar da sucessão presidencial. Encontro servirá para aparar arestas deixadas com a disputa entre Aécio e Serra
Juliana Cipriani
Leonardo Augusto
Depois da desistência do governador Aécio Neves de disputar com o governador de São Paulo, José Serra, a vaga de candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, a cúpula tucana decidiu trazer para Minas Gerais o primeiro encontro da legenda no ano que vem para discutir as estratégias para as eleições de outubro. O anúncio foi feito ontem pelo presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra, que acertou a ida da Executiva a Belo Horizonte em janeiro com Aécio. A data e os detalhes da reunião serão definidos no dia 4 pelos dirigentes do partido.
A reunião em Belo Horizonte ocorre a pedido de Aécio, que no último encontro com Sérgio Guerra, quando anunciou que deixava a pré-candidatura à Presidência, colocou a vinda como um gesto simbólico do partido de apoio à candidatura do vice-governador Antonio Augusto Anastasia à sucessão do Palácio da Liberdade. De acordo com o secretário nacional do partido, deputado federal Rodrigo de Castro, virão nomes nacionais da legenda e será um momento de avaliar perspectivas.
A visita será ainda uma forma de aparar as arestas da disputa interna entre Serra e Aécio e é encarada pelos aliados mineiros como um ato de valorização do governador. “Serve também para mostrar que a Executiva valoriza o gesto dele e o reconhece como grande líder. E para ratificar que Minas é muito importante para definir a situação nacional”, avalia Rodrigo de Castro.
Com a indefinição do governador de São Paulo, que até então não assumiu a candidatura ao Palácio do Planalto, Rodrigo de Castro disse que o PSDB vai discutir a estratégia tucana para minimizar a perda de espaço enquanto a legenda não tem uma candidatura. Em almoço com Sérgio Guerra, no dia 4, para a qual serão chamados líderes tucanos, a cúpula deve acertar os detalhes do encontro em BH.
O presidente do PSDB em Minas, deputado federal Nárcio Rodrigues, afirma que a decisão do partido de marcar o encontro já para janeiro demonstra que os tucanos estão "tomando as rédeas" do processo eleitoral. "Na medida em que o governador Aécio Neves não é mais candidato, é preciso que o partido tome a iniciativa de colocar o bloco na rua, já que a Dilma (a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT em 2010) já está se movimentando", argumenta o parlamentar.
Homenagem
Para o deputado, a decisão do comando do PSDB de realizar a reunião em Minas Gerais é uma "homenagem natural à figura do governador". O parlamentar disse ainda que o estado sempre foi o local de discussão dos partidos às vésperas de campanhas presidenciais. "Na primeira campanha de Fernando Henrique Cardoso ao governo, a convenção do partido foi em Contagem. Na de Geraldo Alckmin também ocorreu um grande encontro em Minas", frisou.
Nárcio negou que a escolha do estado tivesse como objetivo amenizar os ânimos entre a cúpula do partido e os tucanos de Minas, depois da desistência de Aécio de manter a pré-candidatura à Presidência da República. O governador defendia que o partido decidisse rapidamente quem seria o candidato. Já José Serra, agora o único pré-candidato tucano ao Palácio do Planalto em 2010, defendia que a escolha ocorresse somente em março. Para o presidente estadual do PSDB, a realização do encontro em janeiro é "prova de que o timing de Aécio estava correto".
Nárcio acredita que os principais líderes tucanos estarão presentes no encontro na capital, inclusive José Serra e Fernando Henrique Cardoso. Também em janeiro, FHC tem agenda programada para a capital mineira. Ele recebe o título de cidadão honorário de Belo Horizonte na Câmara Municipal.
Nárcio negou que a escolha do estado tivesse como objetivo amenizar os ânimos entre a cúpula do partido e os tucanos de Minas, depois da desistência de Aécio de manter a pré-candidatura à Presidência da República. O governador defendia que o partido decidisse rapidamente quem seria o candidato. Já José Serra, agora o único pré-candidato tucano ao Palácio do Planalto em 2010, defendia que a escolha ocorresse somente em março. Para o presidente estadual do PSDB, a realização do encontro em janeiro é "prova de que o timing de Aécio estava correto".
Nárcio acredita que os principais líderes tucanos estarão presentes no encontro na capital, inclusive José Serra e Fernando Henrique Cardoso. Também em janeiro, FHC tem agenda programada para a capital mineira. Ele recebe o título de cidadão honorário de Belo Horizonte na Câmara Municipal.
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