Mais vale um tucano à mão...
Marcos de Paula/AE

Risinho aqui, alfinetadinha acolá e muito jogo de cena depois, sobrou só um tucano para alçar o voo mais alto. Aécio Neves, que começou o ano arrastando caminhões de apoio às suas pretensões de candidato à Presidência da República, foi, devagarinho, colocando o nome em cima do telhado. Primeiro pressionou pelas prévias até outubro, depois aceitou postergar a data e mais tarde desistiu da consulta. Por fim, anunciou a retirada da pré-candidatura, deixando o caminho livre para Serra, hoje o mais que virtual candidato do PSDB. A pergunta que agora ecoa nas hostes tucanas é: aceitará Aécio ser vice de Serra, carregando consigo um dos mais altos índices de aprovação registrados por um governador e uma miríade de votos do segundo maior colégio eleitoral do país? Para convencer o colega de Minas Gerais a formar o que analistas consideram ser a chapa de oposição imbatível, o governador de São Paulo terá de gastar mais do que o seu latim – terá de oferecer um caminho para Aécio ganhar musculatura nacional e, assim, viabilizar-se para se candidatar finalmente à Presidência. De preferência, em 2014...

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