Razões do Blog


Este blog foi criado para apoiar a candidatura de José Serra à presidência do Brasil, por entendermos ser o candidato mais preparado, em todos os aspectos pessoais, políticos e administrativos. Infelizmente o governo assistencialista de Lula e a sua grande popularidade elegeram Dilma Rousseff.
Como discordamos totalmente da ideologia e dos métodos do PT, calcados em estatismo, corporativismo, aparelhamento, autoritarismo, corrupção, etc., o blog passou a ser um veículo de oposição ao governo petista. Sugestões e comentários poderão ser enviados para o email pblcefor@yahoo.com.br .

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Precisamos resgatar a ética na gestão do Brasil


11/10/2009 - 18h54

Lula se aliou à "escória política", diz autor do "Rei do Cheiro"

da Livraria da Folha
Agraciado três vezes com o Prêmio Jabuti, autor de ensaios, como "Devassos no Paraíso", e romances, como "Ana em Veneza", o escritor paulista João Silvério Trevisan, 65, avalia que o presidente Lula se aliou à "escória política" do país e que políticos e intelectuais apoiadores do PT agora estão mudos, pois viraram "elite cultural". Ele revela ainda que o escândalo do mensalão, revelado pela Folha em 2005, o motivou a terminar o romance "Rei do Cheiro", lançado em agosto deste ano.
Raphael Falavigna/Folha Imagem
Políticos e intelectuais de esquerda viraram elite e se calaram, afirma autor de "O Rei do Cheiro"
Políticos e intelectuais de esquerda viraram elite e se calaram, afirma autor de "Rei do Cheiro"
"O que me parece acontecer no Brasil atual, e eu inseri isso no meu romance, é que nós temos uma vivência de utopia às avessas. Os sinais foram trocados, e nada é o que parece. Aparentemente, a nossa democracia é maravilhosa, mas o que nós temos é o presidente que se dizia de esquerda se juntando com a escória política desse país. Quem manda no Brasil é a elite econômica que financia esses candidatos políticos, e enquanto isso, os intelectuais estão mudos. Parece que não têm mais contribuição a dar sobre um projeto de poder", disse Trevisan à nova edição da revista gratuita "A Capa", que começou a ser distribuída nesta semana, em pontos GLS.
No dia 6 de junho de 2005, a Folha publicou entrevista com o então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), que denunciava o pagamento de mesada de R$ 30 mil a congressistas da base aliada em troca de apoio político, no escândalo que se tornou conhecido como "mensalão".
Divulgação
"Rei do Cheiro" não é um romance otimista, diz autor
"Rei do Cheiro" não é um romance otimista, diz autor; conheça o livro
Divulgação
Silvério Trevisan diz estar lendo "Geração Beat", de Jack Kerouac
Silvério Trevisan diz estar lendo "Geração Beat", de Jack Kerouac
"Em 2005, com todas as denúncias do mensalão, interrompi outro romance que estava fazendo e disse: 'agora tenho que dar continuidade ao Rei do Cheiro. Eu estava vendo os personagens que projetava na ficção", afirmou Trevisan à publicação.
O livro mostra a formação dos novos-ricos de São Paulo a partir da história de um rapaz do interior que inicia fortuna ao começar a fabricar produtos cosméticos no fundo de sua loja na 25 de Março. Neste romance, o autor aproxima a ficção da realidade ao amarrar a trama do protagonista Ruan Carlos Coronado a personagens emblemáticos deste início de século, como os bandidos do PCC --que aqui vira Croc, Comando Revolucionário Organizado do Crime.
Nos últimos meses, o escritor viajou pelo país para lançar o "Rei do Cheiro". Agora ele quer retomar o livro "Quarto Escuro", interrompido na época do mensalão. A obra trará "histórias e vivências homossexuais", como descreve o autor, coletadas ao longo da vida. Por conta desse trabalho, ele diz estar lendo "Geração Beat", de Jack Kerouac (1922-1969).

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