TV Globo privilegia Dilma Rousseff nos seus programas noticiosos
Observa-se que a TV Globo está privilegiando divulgar a imagem de Dilma Rousseff, em detrimento de José Serra e Marina Silva. No JN de ontem e de hoje, a notícia sobre a visita de Dilma à Europa teve nuances de propaganda política.
O mesmo pode-se dizer do Fantástico, no último domingo, que apresentou a convenção das candidaturas nacionais do PT. A formatação da notícia da convenção também teve características de propaganda, enfatizando inclusive o discurso de Lula, em termos de continuidade administrativa.
O mesmo pode-se dizer do Fantástico, no último domingo, que apresentou a convenção das candidaturas nacionais do PT. A formatação da notícia da convenção também teve características de propaganda, enfatizando inclusive o discurso de Lula, em termos de continuidade administrativa.
Vale a pena lembrar que 1 min de informação noticiosa, principalmente com destaques dirigidos, tem um recall muito maior que os 10 min de um programa de partido, que normalmente as pessoas não têm interesse em acompanhar.
Se a TV Globo continuar divulgando a viagem da Dilma à Europa, nos moldes do que fez agora, o acumulado de propaganda subliminar em junho mais que compensará os programas e inserções restantes de Serra na TV (PSDB e PTB).
É possível até que haja alguma orientação editorial superior na TV Globo nesse sentido, porque a divulgação diferenciada de Dilma Rousseff em rede nacional está bem flagrante, em todos os programas noticiosos da emissora.
Na TV Record News, a título de exemplo de imparcialidade adequada e conveniente, os tempos de notícias são rigorosamente divididos entre os candidatos.
Na fase atual da campanha, com candidaturas oficializadas e empate nas pesquisas, o fato mencionado não deve passar em branco e pode ser uma variável decisiva para a vitória da candidata Dilma Rousseff.
Urge que esse lamentável problema seja divulgado e que José Serra e seu staff tomem providências urgentes a respeito. Vale a pena lembrar que foi a TV Globo que elegeu o famigerado Fernando Collor à presidência da república.
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