A corja de Dillma

A parceria que ameaça o país com o que há de pior entre os piores

Se Dilma Rousseff ganhasse a eleição, afligem-se milhões de brasileiros que não perderam o juízo, quem controlaria efetivamente o governo? O que há de pior nos piores partidos, avisam as folhas corridas agrupadas na foto que documenta a formalização da parceria entre o PT e o PMDB. Antonio Palocci e José Dirceu não puderam comparecer fisicamente. Como estavam presentes em espírito, a coluna resolveu incorporá-los à turma usando técnicas que ambos louvavam quando utilizadas pela União Soviética.

Parece fotografia oficial do Ministério no dia da posse. E é nisso mesmo que todos estão pensando. Nisso e no resto do cardápio do banquete de quatro anos que Dilma Rousseff e seu vice Michel Temer cuidariam de patrocinar: presidências de  empresas estatais,diretorias muito lucrativas (a começar por aquela diretoria da Petrobras que fura poço), vagas em  tribunais de contas, gabinetes com secretária bonita, cargos de confiança para parentes, amigos e vizinhos, empregos públicos para meio mundo, qualquer coisa que renda voto, prestígio, poder ou dinheiro ─ se possível, tudo isso junto.

A paisagem congelada pela foto confirma que o PT e o PMDB não lançam candidatos; lançam ameaças. Tente adivinhar o que pensavam os fotografados no momento do clique. Em seguida, deixe de lado Dilma e Temer, que exigem um post à parte, passe o mouse sobre os outros pais-da-pátria e descubra o que pretende ou merece cada um.

Augusto Nunes